Qual o cliente que não gosta de ser surpreendido? Então, é isso que o Fator Wow vai fazer pelo seu negócio. O Wow Moment é a hora em que o cliente se surpreende com o que é entregue pela empresa com a qual tem um relacionamento, e isso pode ser em relação aos produtos, serviços ou atendimento.

Isso significa que estamos falando da experiência do cliente, e como benefícios para o negócio, podemos listar a fidelização, propaganda boca a boca e vendas com tickets maiores.

Entretanto, com o mercado acirrado, basta uma experiência ruim para seus clientes migrarem para um concorrente.

Se você não quer perder nenhum cliente e ainda saber como aplicar o Fator Wow no seu e-commerce, acompanhe.

Leia mais

O mercado digital no Brasil cresce a cada ano, e ter uma empresa que também aumenta sua maturidade no e-commerce é fundamental para se manter nesse mercado. Todos os segmentos precisam estar sempre em evolução para garantir sua presença, fidelizar clientes e principalmente conseguir novos compradores.

A concorrência cresce, porém, a quantidade de consumidores também. O e-commerce brasileiro cresceu 27% em 2021, totalizando 182,7 bilhões de reais faturados – e a previsão é de franco crescimento, segundo o relatório Webshoppers, realizado pela Ebit Nielsen.

Então, se você já tem ou quer trilhar o caminho mais seguro ao abrir um negócio virtual e fazer parte desse mercado, acompanhe e entenda como aumentar o nível de maturidade no e-commerce e consequentemente alavancar os seus negócios.

O que é a maturidade no e-commerce?

Podemos dizer que medimos a maturidade no e-commerce através do quanto a empresa já prosperou no mundo digital e quanta experiência conseguiu.

Para fazer essa análise e entender em qual nível de maturidade no e-commerce uma empresa está, é preciso levar em consideração alguns fatores, como, por exemplo:

  • Há quanto tempo a empresa faz investimentos em marketing digital;
  • Quanto foi investido em marketing digital até o presente momento;
  • Entender o nível de autoridade da marca no mundo virtual (internet);
  • Perfil e experiência da equipe.

Estes são apenas alguns pontos que precisam ser avaliados, porém ainda existem outros. Nesse caminho em busca de mais maturidade no e-commerce, muitos desafios precisam ser superados, como, por exemplo, fatores internos organizacionais, pessoais e orçamentários.

Além disso, existem também os fatores externos que englobam o mercado, a concorrência e o surgimento constante de novas tecnologias, que também influenciam diretamente o processo.

À medida que o negócio cresce e a equipe se adapta às novas mudanças, a maturidade no e-commerce aumenta, as prioridades mudam, e é fundamental que os empreendedores saibam como orientar os esforços para acelerar o crescimento do negócio, os resultados e alcançar metas mais ousadas.

Vamos conhecer agora os níveis de maturidade no e-commerce.

Quais são os níveis de maturidade no e-commerce?

Como vimos, o comércio digital vem crescendo a cada ano. Especialmente depois da pandemia, o comportamento do consumidor mudou muito, e grande parte das pessoas passou a fazer suas compras através dos computadores, celulares e tablets.

Em consequência, muitas lojas virtuais foram criadas, e para acompanhar esse crescimento diário, é preciso sempre buscar aumentar a maturidade no e-commerce.

Então, conheça agora os níveis e comece hoje mesmo a busca para elevar o seu patamar e melhorar suas vendas.

Nível Iniciante

Esse é o primeiro nível, o mais básico, das empresas que estão começando a vender no digital, mas ainda não possuem um planejamento estratégico definido para começar a atuar virtualmente.

Além disso, o e-commerce que está no nível iniciante também tem outras características:

  • A empresa ainda está mapeando as  informações básicas e indicadores chaves (como por exemplo precificação) para iniciar a operação no mundo digital;
  • O e-commerce não possui uma pessoa na liderança focada em marketing digital;
  • O negócio não tem um time focado no canal digital;
  • Não há ferramentas de monitoramento.

Por isso, podemos dizer que existem muitos desafios para quem se encontra nesse nível para se destacar no mundo virtual, e entre eles citamos:

  • Estruturar um modelo de investimento no digital que interesse para a liderança do negócio;
  • Fazer a contratação de pessoas com o objetivo de otimizar a parte digital da empresa;
  • Conseguir engajamento das outras áreas que custeiam o canal digital;
  • Ter contato com os varejistas;
  • Ter visibilidade dos dados de vendas do e-commerce que detalham todos os números do negócio com o consumidor final.

Nível Intermediário de maturidade no e-commerce

O próximo nível de maturidade no e-commerce é o intermediário, onde estão os negócios em fase de desenvolvimento interno do mercado digital, e já contam com uma visão inicial da estratégia de desenvolvimento do canal digital.

Além disso, os negócios que estão nesse nível de maturidade já conseguiram alguns indicadores prioritários para a empresa, um calendário de ativação para datas chaves do canal e estão em fase de construção do plano de negócios com os principais varejos.

Com base nestas informações, podemos dizer que estes são os principais desafios para aumentar a maturidade no e-commerce para quem está no nível intermediário:

  • Desenvolver e treinar uma equipe para atuar na área;
  • Comprovar o ROI (retorno sobre o investimento) das ações realizadas;
  • Gerar engajamento com as outras áreas da empresa;
  • Monitorar e gerenciar o avanço dos principais indicadores do negócio.

Nível Avançado

Neste nível já estão os negócios mais estabelecidos no mundo digital, e que buscam sempre melhorar. Aqui já existe uma necessidade de uma maior visibilidade dos dados, para que assim seja possível mostrar para a liderança da empresa a importância do e-commerce.

As empresas neste nível possuem uma visão do futuro (o que querem para os próximos 2 – 5 anos) e  estão sempre em busca da expansão da presença da marca (como por exemplo a criação de apps).

Além disso, existe um cuidado especial em comprovar o ROI das ações e existe uma gestão da unidade de negócios com uma preocupação por rentabilidade. Como os principais desafios dos negócios com a maturidade no e-commerce no nível avançado, podemos citar:

  • Ter um especialista em data analytics;
  • Conseguir uma visão automatizada das vendas;
  • Avançar em estratégias omnichannel, e consequentemente ter o consumidor como foco principal da estratégia;
  • Melhorar a participação do negócio nos mecanismos de busca;
  • Conseguir mostrar a importância do canal digital internamente.

Nível Expert

Agora chegamos ao último nível de maturidade no e-commerce, o expert, que engloba os negócios que já possuem a integração entre o time de e-commerce e agora o foco é expandir a presença da marca.

Além disso, esta empresa certamente já tem uma visão estratégica dos próximos 5 anos e possui uma forte pressão para o aumento da rentabilidade. As estratégias são focadas no comportamento do consumidor e muitas vezes existe um monitoramento desse perfil de compradores para alavancar as vendas.

Porém, apesar de estar no nível expert de maturidade no e-commerce, o negócio possivelmente tem alguns desafios como por exemplo:

  • Proporcionar novas e melhores experiências de compra para o cliente omnichannel;
  • Ter um modelo preditivo de vendas;
  • Unificar os dados capturados dos clientes e ter os insights corretos para aumentar as vendas;
  • Resolver o desafio logístico para ganho de escala, obtendo o menor impacto no custo e consequentemente aumento nos lucros.

Como avançar pelos níveis de maturidade no e-commerce?

Provavelmente você já percebeu a importância de aumentar o nível de maturidade no e-commerce para quem busca sempre melhorar os seus negócios. Então vamos falar sobre ações que você precisa ter para conseguir degraus mais altos nessa maturidade.

Monitore KPIs e mensure resultados

Não é possível saber se o e-commerce atingiu um maior nível de maturidade digital com base em achismos. É fundamental ter certeza de que as ações estão no caminho certo ou não, e com essa informação, planejar as melhorias.

Para isso, é fundamental mensurar os resultados e saber os seus KPIs (o que significa os indicadores-chave de desempenho do seu negócio). Por isso, uma estratégia fundamental é mapear a presença digital para entender em que estágio a sua empresa está.

Além do mais, é importante medir o impacto das táticas de maneira geral e individualizada. Ou seja, se você vende por redes sociais, marketplace e loja física, é essencial entender os resultados específicos de cada canal, para compreender o peso que eles têm na estratégia.

O trabalho de monitoramento é de suma importância para garantir competitividade digital. Isso inclui o uso de tecnologias em todas as estratégias da empresa, como planejamento, precificação, gestão financeira, marketing e outras áreas.

Porém, é fundamental ter em mente que o trabalho nunca para pois empresas de sucesso vivem em busca de inovações e investem na melhoria contínua.

Pense no seu cliente

Todo negócio que quer subir a maturidade no e-commerce tem como objetivo aumentar as vendas e ter mais clientes, certo? Então, todo o foco da transformação digital precisa estar no tipo de consumidor do seu produto ou serviço, ou seja, sua marca precisa atender às necessidades do seu cliente.

Quando isso fica bem claro para o empreendedor, é possível pensar em ações mais alinhadas às expectativas do comprador. A consequência disso é certamente o aumento nas vendas e do faturamento.

Hoje em dia, a concorrência é grande em todos os tipos de negócio, então o consumidor pode escolher com quem comprar. E esse shopper não gosta de ser tratado como um número de vendas, mas sim como um indivíduo único cheio de desejos e necessidades personalizadas.

Estes são alguns dados de uma pesquisa feita pela Salesforce que reforçam a importância de focar no cliente:

  • 88% dos consumidores afirmam que as experiências são tão importantes quanto a qualidade dos produtos ou serviços;
  • 73% esperam que as empresas entendam suas necessidades pessoais e expectativas;
  • 62% valorizam companhias que antecipam suas necessidades;
  • 62% compram mais de marcas que tenham uma conexão emocional;
  • 48% trocaram de marca no último ano por outra com um melhor serviço de atendimento ao cliente.

Mantenha um relacionamento entre indústria e varejo (parcerias de sucesso)

O cliente sempre vai relacionar a experiência de compra com a sua marca. Por exemplo, se o pedido atrasar, ele não vai culpar a transportadora. Se chegar com peças com defeito, ele não pensará no seu fornecedor.

Então, o pensamento será que você vendeu algo ruim, que fez propaganda enganosa e vai exigir que você cumpra o prometido. Então, como você pode perceber, é fundamental ter bons parceiros, já que o trabalho deles também irá impactar na impressão do cliente sobre a sua marca.

Por isso, cuidado na hora de escolher fornecedores, transportadoras, influenciadores digitais para representar a marca, serviços de marketing, empresas de tecnologia e por aí vai.

Tome decisões baseada em dados

Os dados são uma das maiores riquezas da digitalização e do avanço da tecnologia, afinal, através deles é possível entender melhor o comportamento do consumidor e identificar tendências.

Não adianta coletar informações e não usar para melhorar o negócio, ou fazer promoções que não se adequam ao perfil dos seus compradores e que estarão fadadas ao fracasso. Você pode usar os dados para definir os canais de vendas e atendimento ideais, além de entender quais são as preferências do consumidor.

Dessa forma, você adequa a abordagem dos canais de venda de acordo com o que é mais atrativo para o seu tipo de consumidor, melhorando a experiência do cliente e interferindo assim positivamente nos resultados do negócio.

Além disso, para extrair ainda mais as informações dos dados nas tomadas de decisões, é possível integrar os canais de comunicação com uma boa estratégia omnichannel. Dessa forma, as informações ficarão centralizadas para nortear os processos de decisão da empresa.

Assim, você terá diversos insights interessantes para implementação de melhorias na empresa. Estes dados podem ajudar a definir por exemplo melhores mix de produtos, formas de pagamento, precificação, além de muitas outras informações importantes.

Capacite os colaboradores

Contar com profissionais capacitados e comprometidos é uma das coisas mais importantes para quem quer aumentar a maturidade no e-commerce, afinal, um negócio é feito por pessoas e o contato com os clientes faz toda diferença na decisão de compra.

Apesar de ser responsabilidade dos profissionais de TI, big data e analytics a digitalização da empresa, é necessário envolver todo o time para garantir o sucesso de qualquer estratégia.

Por esse motivo, as equipes financeira, administrativa, operacional, marketing, atendimento, além de todos os setores envolvidos no negócio, precisam comprar a ideia, e trabalhar para avançar em termos de maturidade.

E mesmo que você conte com o suporte de pessoas experientes, é fundamental ter  treinamentos constantes para que todos os profissionais estejam sempre em evolução e consigam adquirir novas habilidades e competências, em especial em ambientes em processo de transformação digital.

Além disso, não podemos deixar de citar que capacitar os líderes é crucial, pois são estas pessoas os responsáveis por estruturar times, delegar tarefas e fazer acompanhamento de desempenho.

Gostou do nosso artigo? Quer saber mais sobre como trazer sucesso para o seu e-commerce? Então acesse o nosso site e conheça as soluções da LifeApps.

Você busca por formas de definir as melhores estratégias de marketing, otimizar a experiência do cliente e alavancar os resultados financeiros? O Business Intelligence pode ser a solução que você procura. Essa ferramenta pode ajudá-lo a transformar dados em conhecimento que você pode usar para várias funções em seu negócio.

Neste artigo vamos entender melhor o que é Business Intelligence, seus principais benefícios e dicas para explorar essa ferramenta no seu e-commerce. Confira!

O que é Business Intelligence?

Business Intelligence (BI) é o processo de transformar dados em informações úteis, que você pode usar para tomar decisões inteligentes. Com isso, você obtém acesso a informações de maior qualidade e pode tomar decisões com base em fatos e números, em vez de suposições.

Na prática, o BI pode ajudar seu e-commerce a obter insights de grandes quantidades de dados estruturados e não estruturados por meio do uso de relatórios, painéis, estatísticas de vendas ou análise do comportamento do cliente.

Dessa forma, fica mais fácil para as empresas avaliarem o que seu público-alvo deseja, como e quando desejam. Ou seja, trata-se de uma grande vantagem competitiva para uma loja virtual!

Qual a importância do Business Intelligence?

Quando se trata dos benefícios do Business Intelligence para o e-commerce, não há um tipo de resposta única, pois cada organização será diferente da outra em termos de suas necessidades particulares.

No entanto, essas são algumas soluções e benefícios de Business Intelligence que você pode esperar aproveitar:

Tomada de decisão precisa

O Business Intelligence fornece informações precisas e em tempo real para que o gestor possa tomar melhores decisões. Os dados apresentados aos usuários são precisos, mas também são obtidos por meio de diferentes fontes.

Por exemplo, os resultados do monitoramento de mídia social são uma fonte que fornece informações valiosas sobre o comportamento do consumidor e as tendências das lojas online. Esse tipo de insight pode ser usado juntamente com outras ferramentas para melhores processos de tomada de decisão.

O Business Intelligence gerencia seu volume, velocidade e variedade de dados de negócios para fornecer relatórios significativos em tempo real. Além disso, ao integrar vários tipos de conjuntos de dados em uma única plataforma, as organizações têm facilidade em tomar decisões com base em informações atualizadas, em vez de confiar em relatórios antigos ou generalizações.

– Veja também: E-commerce B2B – Quais os 5 principais indicadores de vendas

Operações de negócios simplificadas

Ao usar ferramentas de Business Intelligence, você molhara a eficiência, a cadeia de suprimentos e a produtividade da sua empresa. Ao fornecer dados em tempo real, um software de BI ajuda as organizações a otimizar suas operações e se tornar mais eficientes.

Por exemplo, se ocorrer um problema em uma de suas lojas ou filiais online, você pode resolvê-lo o mais rápido possível, em vez de esperar pelos relatórios do dia seguinte. O monitoramento contínuo também leva em consideração os altos e baixos sazonais, dependendo da época do ano, para que as empresas possam tomar melhores decisões sobre preços e estratégias de marketing.

Processos de negócios aprimorados

O BI para e-commerce oferece uma variedade de ferramentas que ajudam as empresas a otimizar seus processos do início ao fim. Isso inclui painéis, relatórios operacionais e alertas – cada ferramenta contribui para melhorar os processos de negócios que levam a melhores resultados. Por exemplo, ter relatórios operacionais pode ajudar os gerentes a monitorar suas tarefas diárias para garantir que as coisas sejam feitas da maneira certa sempre.

Risco reduzido de fraude

O Business Intelligence também ajuda as empresas a reduzir o risco de fraude porque fornece dados precisos que são importantes para fins de relatório e rastreamento.

O software de BI pode integrar vários fluxos de informações para fornecer uma visão completa do desempenho do seu negócio, em vez de apenas obter informações isoladas de cada banco de dados em seu sistema. Com esse tipo de visibilidade, as atividades fraudulentas são facilmente detectadas.

Como resultado, as organizações podem tomar melhores decisões ao lidar com atividades suspeitas em sua empresa, sabendo qual conta ou transação é afetada antes de permitir ações adicionais relacionadas às operações comerciais.

Aumento da produtividade

É possível usar Business Intelligence para melhorar a produtividade da sua empresa. Por exemplo, com o software de BI, você pode monitorar todas as atividades diárias em tempo real para que os gerentes possam tomar as melhores decisões na hora de melhorar o desempenho de vendas de sua empresa.

Além disso, a análise de dados pode ser usada para fins de análise preditiva, ajudando as empresas a identificar áreas de melhoria com base em dados históricos de desempenho. Com isso, as organizações podem se tornar mais produtivas – monitorando suas tarefas diárias e analisando o que pode acontecer no futuro.

Melhor experiência do cliente

O Business Intelligence também contribui para experiências positivas do usuário – tanto na hora da compra quanto em ações de marketing.

Uma organização pode publicar conteúdo mais envolvente e relevante para as necessidades de seus clientes com dados em tempo real. Além disso, o software de BI também permite que você tome decisões de negócios com base nas informações mais recentes, o que significa que você poderá oferecer melhores serviços para seus clientes.

Gerenciamento aprimorado

O Business Intelligence oferece às empresas um melhor gerenciamento porque as ajuda a monitorar as operações diárias em tempo real. Dessa forma, os gerentes podem tomar decisões mais rápidas usando dados precisos de várias fontes dentro de sua organização, em vez de confiar em relatórios desatualizados ou suposições.

O BI é uma ferramenta valiosa para fazer os negócios crescerem ao capacitar os executivos com informações precisas que levam a melhores processos de tomada de decisão dentro de uma organização.

Obtendo vantagens competitivas

O Business Intelligence no comércio eletrônico é uma grande vantagem para empresas que buscam diferentes estratégias de marketing para obter vantagens competitivas.

Por exemplo, você pode coletar dados relacionados às atividades online de seus concorrentes, o que lhe dará vantagem na hora de tomar decisões sobre preços e promoções. Você também pode usar as informações coletadas de clientes ou potenciais consumidores, sabendo o que eles estão procurando ao usar canais de mídia social ou sites da empresa.

Análise do valor da vida útil do cliente

O BI para e-commerce também contribui para a análise do valor da vida útil do cliente, o que significa que você calcula quanto dinheiro cada um de seus clientes gasta com sua empresa ao longo de seu relacionamento.

As empresas podem tomar melhores decisões de negócios ao planejar os esforços de retenção de clientes conhecendo essas informações. Você também pode usar esses dados para determinar quais clientes são mais valiosos para poder decidir onde investir mais para melhorar a experiência deles com sua empresa.

-> E-commerce x loja física: em qual investir?

Aplicando o Business Intelligence no seu e-commerce

Acabamos de ver toda a importância que o Business Intelligence pode ter para uma organização. Agora veja só como essa ferramenta pode ser aplicada no seu e-commerce:

Compreensão do comportamento do consumidor

Você sabia que conquistar novos clientes é quase sete vezes mais caro do que manter um cliente atual? O BI ajuda no processo de fidelização dos seus consumidores a partir de dados que, analisados, fazem compreender por quais motivos alguns clientes continuam comprando e outros abandonam a sua empresa.

Ao analisar e cruzar dados de reações positivas (realização de novas compras, aumento do ticket médio ou indicações) com reações negativas (envios atrasados, devoluções e reclamações) é possível executar ações para tornar seu negócio mais atrativo para os clientes.

Otimização do site (eficiência operacional)

Será que a sua loja virtual está alcançando um bom desempenho? Quais são os pontos positivos e onde seria possível fazer melhorias?

Com base nas informações levantadas pelo BI, você pode avaliar a navegabilidade do seu e-commerce. Isso inclui uma análise das páginas mais visitadas, do processo de checkout e pontos onde ocorrem abandonos. Assim, torna-se possível otimizar a experiência do usuário no seu site.

Estratégias de marketing digital

Com as ferramentas de BI, você pode avaliar facilmente a eficácia de seus esforços de marketing. Os dados analisados permitem que você veja quais produtos estão vendendo e para quem. Com base nessas informações, você decide quais produtos são melhores para promover em mercados específicos.

Além disso, o Business Intelligence também pode mostrar quais campanhas de marketing e anúncios funcionam melhor – identificando comportamentos e hábitos de compra de seus clientes. Assim, em seu trabalho futuro, você pode se concentrar na maneira mais eficaz de promover seus produtos.

Comparativo com a concorrência

O BI pode ajudar as empresas a melhorar sua vantagem competitiva com o uso eficaz de dados ao transformá-los em informações acionáveis. Mais do que isso, é possível coletar e cruzar dados com seus concorrentes. Isso permite que as organizações tomem decisões mais estratégicas usando informações rapidamente e acessando informações de maneira eficaz.

-> Confira também: 5 dores do Atacado Distribuidor resolvidas por um e-commerce B2B

Campanhas de links patrocinados

O uso de links patrocinados é uma forma muito usada pelos e-commerces para atrair mais potenciais clientes, certo? Com o uso do Business Intelligence é possível alcançar resultados ainda melhores com esses investimentos.

O BI para e-commmerce permite a análise de dados estratégicos – como custo por clique, custo por aquisição de lead, custo por aquisição de cliente, custo por mil impressões, entre outros. Assim, você pode otimizar suas campanhas para trazer resultados cada vez melhores.

Gostou das dicas para deixar seu e-commerce mais produtivo com Business Intelligence? Você já explora essa ferramenta na sua empresa? Deixe o seu comentário!

Não há como negar: a venda pela internet transformou a maneira como consumimos produtos e serviços. Anos atrás, a ideia de fazer compras em poucos minutos sem sair de casa parecia absurda. Hoje, trata-se de uma rotina comum para os brasileiros. Mas você sabia que existem muitos tipos de e-commerce que viabilizam essas operações pela internet?

Com tantas facilidades das operações online, todas as pessoas e organizações desejam aproveitar. É por isso que podemos encontrar transações que envolvem pessoas, empresas e órgãos governamentais em diferentes plataformas.

Quer conhecer melhor os tipos de e-commerce que você precisa conhecer? Então confira logo a seguir!

Por que é importante conhecer os diferentes tipos de e-commerce?

O comércio eletrônico é um modelo de negócios que permite que empresas e consumidores façam compras ou vendam coisas online. Mas isso não está limitado ao tradicional modelo em que uma empresa cria um site para vender produtos para pessoas físicas. Existem muitos tipos de e-commerce para escolher. E hoje é mais fácil do que nunca para os empreendedores criativos usá-los para tornar suas ideias realidade.

Ou seja, para quem deseja inovar e desafiar as expectativas, é possível explorar diferentes tipos de e-commerce. E a primeira coisa a se pensar é o tipo de transação comercial que você está fazendo.

O conhecimento dessas possibilidades abre um grande leque de oportunidades. Você pode vender para outras empresas por meio de um aplicativo móvel, vender para pessoas físicas pelas redes sociais ou criar um canal apenas para atender órgãos do governo. Tudo depende das estratégias traçadas.

Quando você pensa no negócio que deseja administrar, para quem você se vê vendendo? Seu negócio é B2B, B2C, C2C ou C2B? Essas siglas ainda não fazem muito sentido para você? Vamos dar uma olhada nas maneiras mais comuns pelas quais as transações online ocorrem.

10 tipos de e-commerce

1. B2C – Business to consumer (empresa para consumidor)

As empresas B2C vendem diretamente para seus usuários finais. Qualquer coisa que você compre em uma loja online como consumidor – de guarda-roupa a utensílios domésticos – é feito como parte de uma transação B2C.

O processo de tomada de decisão para uma compra B2C é muito mais curto do que uma compra business-to-business (B2B), especialmente para itens de menor valor. Devido a esse ciclo de vendas mais curto, as empresas B2C normalmente gastam menos dinheiro em marketing para fazer uma venda, tendo um valor médio de pedido mais baixo e menos pedidos recorrentes do que suas contrapartes B2B.

2. B2B – Business to business (empresa para empresa)

Em um modelo de negócios B2B, uma empresa vende seu produto ou serviço para outra empresa. Às vezes, o comprador é o usuário final, mas muitas vezes o comprador revende para o consumidor. As transações B2B geralmente têm um ciclo de vendas mais longo, mas um valor de pedido mais alto e compras mais recorrentes.

Organizações inovadoras no mercado B2B ganharam espaço ao substituir catálogos e folhas de pedidos por vitrines de comércio eletrônico e melhorar a segmentação em nichos de mercado.

Em 2021, 60% dos compradores B2B eram millennials — quase o dobro de 2012. À medida que as gerações mais jovens entram na era das transações comerciais, a venda B2B é um dos tipos de e-commerce que vem ganhando destaque.

3. B2B2C – Business to business to consumer (empresa para empresa para consumidor)

B2B2C é um modelo de negócios em que uma empresa vende seu produto ou serviço em parceria com outra organização para um cliente final.

Ao contrário de quando você faz um white label de um produto – onde uma empresa renomeia um item para apresentá-lo como seu – o cliente final entende que está comprando um produto ou usando um serviço da empresa original

4. C2B – Consumer to business (consumidor para empresa)

Os negócios C2B permitem que indivíduos vendam bens e serviços para empresas. Nesse modelo de comércio eletrônico, um site pode permitir que as pessoas publiquem o trabalho que desejam desenvolver e que as empresas façam ofertas pela oportunidade. Além disso, os serviços de marketing de afiliados também seriam considerados C2B.

A vantagem competitiva do modelo de comércio eletrônico C2B está na precificação de bens e serviços. Essa abordagem dá aos consumidores o poder de definir seus preços ou fazer com que as empresas concorram diretamente para atender às suas necessidades.

Recentemente, muitas empresas adotaram esse modelo de forma criativa para conectar empresas a influenciadores de mídia social para comercializar seus produtos.

5. C2C – Consumer to consumer (consumidor para consumidor)

As empresas de comércio eletrônico C2C – às vezes chamadas de mercados on-line – conectam os consumidores para trocar bens e serviços. Normalmente, essas plataformas ganham dinheiro cobrando taxas de transação ou listagem.

Os negócios C2C se beneficiam do crescimento autopropulsionado por compradores e vendedores motivados, mas enfrentam um desafio importante no controle de qualidade e na manutenção da tecnologia.

Ótimos exemplos de negócios C2C são o Mercado Livre, OLX e eBay.

-> Confira também: quais são os tipos de consumidores online

6. B2G – Business to government (empresa para governo)

B2G é um modelo de comércio eletrônico em que uma empresa vende e comercializa seus produtos para entidades governamentais ou administrações públicas – sejam municipais, estaduais ou federais.

Esse modelo se baseia na licitação bem-sucedida de contratos governamentais. Um órgão governamental normalmente publicará um edital de licitação e as empresas de comércio eletrônico terão que concorrer a esses projetos.

Embora seja um modelo de negócios mais seguro, o B2G difere de outras empresas ou consumidores. A natureza burocrática das agências governamentais muitas vezes leva a um ritmo muito mais lento, o que pode limitar os fluxos de receita potenciais.

7. C2G – Citizento government (cidadão para governo)

O modelo de C2G permite que os consumidores publiquem feedback ou solicitem informações sobre setores públicos diretamente à administração ou autoridades governamentais. Trata-se de um ambiente digital que permite a coleta sugestões, reclamações e permitem que pessoas físicas façam pagamentos para o poder público – como taxas e impostos.

8. M-Commerce – Mobile Commerce

M-commerce representa a compra e venda de bens e serviços por meio de dispositivos móveis – como como smartphones e tablets.

Especialistas consideram o comércio móvel como a próxima fase do comércio eletrônico, pois permite que os consumidores comprem bens ou serviços on-line, mas de qualquer lugar e a qualquer momento.

Porém, precisamos considerar que o comércio móvel é muito mais do que isso. Na verdade, o M-Commerce desencadeou o surgimento de novos setores e serviços ou ajudou os existentes a crescer em novas direções. Exemplos de tais inovações incluem:

  • Bilhetes e cartões de embarque
  •  Bancos digitais
  •  Transferências de dinheiro, pagamentos sem contato e pagamentos no aplicativo
  •  Compras de conteúdo digital
  •  Serviços baseados em localização
  •  Marketing móvel, incluindo cupons e cartões de fidelidade

Todas essas funcionalidades do M-Commerce que hoje fazem parte da experiência dos consumidores. Por conta disso, muitas lojas virtuais já apostam em sites responsivos e aplicativos próprios – independentemente dos tipos de e-commerce adotados.

9. S-commerce – Social commerce

O social commerce é a venda de produtos e serviços diretamente aos clientes por meio das mídias sociais.

Descoberta, navegação, comparações de produtos e feedback do cliente ocorrem na plataforma de mídia social. A beleza do S-commerce é que ele acelera o processo de compra e oferece uma experiência de compra perfeita, ao mesmo tempo em que ajuda as marcas a alavancar o mercado de massa de usuários de mídia social.

O social commerce permite que marcas, influenciadores e indivíduos construam reconhecimento da marca e se envolvam com seus clientes de várias maneiras novas. Com isso, é possível criar uma experiência de compra ainda mais simples e eficiente.

Um exemplo de social commerce que você deve conhecer é o Instagram Shopping. O Instagram adicionou o recurso de compras nativo à sua plataforma em 2019 para permitir que os usuários façam a compra de produtos sem precisar sair da plataforma.

10. T-commerce – TV commerce

O T-commerce envolve o uso da tecnologia por trás da televisão digital para enviar ativamente publicidade aos telespectadores. Algumas estratégias incluem o uso de um banner que rola ao longo da parte inferior da tela da televisão, fornecendo um meio para anúncios além dos comerciais de televisão usuais que os patrocinadores criam e exibem durante o curso de um programa de TV.

Outras abordagens apostam na interação dos usuários com o conteúdo da televisão – como a exibição de um QR code que leva a uma página que permite a compra de um produto ou contratação de um serviço.

Além disso, existem aplicativos de T-commerce que permitem que os espectadores realmente encomendem produtos clicando nos ícones exibidos na tela da televisão ou usando um controle remoto para destacar e selecionar ícones específicos que usam informações do assinante para processar um pedido.

A aplicação do T-commerce é um ótimo exemplo de como as empresas podem usar aplicativos modernos de mídia digital para alcançar clientes em potencial. A ideia é promover oportunidades de compra sem interferir na experiência de visualização. Assim, os espectadores interessados em determinados produtos podem obter mais informações ou fazer um pedido em tempo real. 

Ao explorar o T-commerce, as empresas podem se conectar com os consumidores enquanto o nível de interesse é alto, possivelmente levando a vendas que não ocorreriam usando métodos mais tradicionais de publicidade televisiva – como comerciais que são rapidamente esquecidos ou ignorados.

-> Confira: como escolher uma plataforma de e-commerce

Explorando os tipos de e-commerce

Nos últimos anos, o mercado de comércio eletrônico explodiu em popularidade e inovação.

Para as empresas que desejam dar o próximo passo no mundo digital, entender quais modelos de negócios usar e como aproveitá-los pode fazer a diferença entre um negócio de sucesso e um que você nunca mais ouvirá falar.

Você já conhecia todos esses tipos de e-commerce? Como sua empresa explora todas essas opções de modelos de negócio? Deixe o seu comentário!