Mas você sabe, exatamente, o que é e-commerce?

O fato de o comércio eletrônico estar em expansão não é uma surpresa. São muitas as vantagens e benefícios que esse modelo de negócio oferece, tanto para os consumidores quanto para os vendedores.
 

É preciso conhecer a fundo as características das vendas pela internet para manter a competitividade em um ambiente que está sempre crescendo e inovando com novas técnicas e ferramentas digitais, estratégias e tendências. Afinal, vender pela internet vai muito além de criar um site e aguardar pelos compradores.
 

Se você quer saber tudo sobre como desenvolver um excelente site de comércio eletrônico, está no lugar certo! A seguir, falamos mais sobre o que é e-commerce! Acompanhe.

Conheça os segredos por trás do sucesso dos canais de venda do atacado distribuidor, assistindo ao vídeo abaixo:

 

Afinal, o que é e-commerce?

O e-commerce, também conhecido como comércio eletrônico, é um modelo de negócios que se refere à compra e venda de produtos ou serviços usando a internet. Simplesmente, é uma maneira de fazer negócios online, sem precisar visitar a loja física.
 

Para entender o que é e-commerce, pense na experiência de acessar o site de uma livraria para encomendar um box de livros sobre administração. Neste caso, você está realizando uma compra em um e-commerce! 
 

Mas são cada vez mais amplas as possibilidades a serem exploradas no comércio eletrônico.
 

O exemplo mais popular de e-commerce são as compras de produtos online, porém também existem outros tipos de atividades – como produtos digitais, serviços, pedidos a fornecedores B2B, entre outras. Ou seja, o entendimento sobre o que é e-commerce precisa ir além do comércio varejista.
 

Além disso, ao pensar no passado do comércio eletrônico, ele definitivamente evoluiu ao longo dos anos. Exemplos disso podem ser notados com opções de pagamento aprimoradas, entrega mais rápida, interfaces de usuário mais desenvolvidas, processamento automático de pedidos e muito mais. Essas mudanças tiveram um impacto significativo no entendimento do cliente sobre a utilidade do comércio eletrônico.
 

O “boom” das lojas online

Parte do entendimento sobre o que é e-commerce passa pela análise da evolução do mundo digital. A internet se tornou popular entre o público ao longo dos anos 90, mas foi somente em 2000 que as empresas começaram a explorar esse ambiente para fazer vendas ao cliente final. Porém, até muito recentemente, o comércio eletrônico remetia somente à venda de produtos físicos por meio da internet.
 

É exatamente por isso que, quando falamos sobre o que é e-commerce, é comum que as pessoas pensem diretamente nos grandes comércios online – esquecendo que existe um universo maior de transações digitais.
 

As lojas online estão se tornando cada vez mais populares entre o público. Os clientes estão mais habituados a esse tipo de operação e inúmeras empresas diversificam suas vendas para abranger a internet. Mas, para compreender esse “boom”, é preciso voltar um pouco na história.
 

História do e-commerce

Em 1970, embora os computadores ainda não tivessem aparecido como são agora conhecidos, surgiram as primeiras relações comerciais com computadores para transmitir dados. Com essa plataforma, em 1980, o comércio de catálogos foi modernizado com a ajuda da televisão por meio de “televendas”, o que mostrou maior realismo dos produtos quando eles foram exibidos, destacando seus atributos e características mais importantes. Esse tipo de venda direta era efetuado por meio de ligações telefônicas, e o pagamento via cartão de crédito.
 

Foi somente 1979 que Michael Aldrich, um empresário inglês, inventou as “compras online”, com as quais permitia o processo de transações online entre consumidores e empresas, ou entre uma empresa e outra. Em 1989, a tecnologia teria seu maior boom e, portanto, o comércio eletrônico, com o surgimento do “www” ou da World Wide Web. O site, criado pelo inglês Tim Berners-Lee, mudou completamente a maneira de comunicação e marketing no mundo.
 

A partir disso, surgiram empresas como Amazon e eBay, que continuam sendo relevantes até hoje. Outras empresas aderiram a esse mercado e ele continua em expansão.
 

Hoje, plataformas SaaS (Software As A Service) tornaram muito fácil a criação de uma loja de comércio eletrônico. A plataforma cuida do trabalho técnico necessário para iniciar e executar a loja online por uma pequena taxa de assinatura. É mais fácil iniciar uma loja de comércio eletrônico agora do que há 10 anos, porque os sistemas de gerenciamento de conteúdo para a criação desses sites permitem a montagem de um e-commerce em poucas horas.
 

Mudanças no comportamento do consumidor

Além de toda a facilidade para criar um comércio eletrônico, também precisamos considerar a mudança do comportamento do consumidor nesta equação. Com mais pessoas buscando por produtos ou serviços online, as empresas enxergam neste mercado ótimas oportunidades.
 

Mais do que compreender o que é e-commerce, é fundamental entender que esse modelo de negócio se tornou tão popular por conta do cliente. Ou seja, é o consumidor que está no comando. Se esse público deseja comprar com facilidade e segurança na internet, as empresas precisam acompanhar essa tendência.
 

Vantagens do comércio eletrônico

Agora que você já sabe o que é e-commerce, também é importante compreender todas as vantagens que esse modelo de negócio oferece. E esses benefícios não podem ser superestimados, pois remodelaram o mercado atual.
 

Veja quais são as principais vantagens do e-commerce:
 

Serviço 24 horas

Uma das vantagens de ter uma loja de comércio eletrônico em relação à física é que as online estão abertas 24 horas por dia para que os clientes possam comprar quando quiserem. Você não está mais limitado às poucas horas do horário comercial.
 

A compra pode ser feita em qualquer local

Ao falar sobre o que é e-commerce, precisamos compreender que não há mais barreiras geográficas para as vendas. Para comprar em uma loja física, é preciso se deslocar até ela. Como vendedores, estamos limitados a vender para um pequeno público, que está próximo geograficamente – o que não acontece no comércio eletrônico.
 

Você pode oferecer uma infinidade de produtos

Imagine só o tamanho do edifício que a Amazon precisaria para colocar todos os produtos que comercializa. Em estabelecimentos físicos, temos exposição limitada de produtos por espaço. No comércio eletrônico, isso não ocorre – ou seja, é possível oferecer um catálogo maior de produtos online.
 

Compra imediata de serviços

Na venda de serviços (como acesso a conteúdo pago), a compra pelo usuário e o consumo são imediatos e instantâneos. Depois de efetuar o pagamento, o cliente obtém acesso aos serviços em poucos segundos. E, mesmo na venda de mercadorias, houve uma redução significativa do tempo necessário para fazer entregas aos clientes.
 

Custo reduzido de inicialização.

Um dos pontos que mais chama atenção quando falamos sobre o que é e-commerce é que não é necessário um local físico para comercializar seus produtos, o que, na maioria das empresas, representa uma redução significativa nos custos.
 

Redução de intermediários

Os fabricantes podem vender diretamente ao cliente sem ter que passar por intermediários, obtendo economias de recursos que podem servir para oferecer valores mais atrativos ao cliente final. Ou seja, não é mais necessário ter uma imensa cadeia de vendas para alcançar o seu público. Para as organizações desse nicho de mercado, a compreensão sobre o que é e-commerce pode revolucionar seus modelos de negócio.
 

A evolução do e-commerce para empresas B2B

Já vimos que, quando falamos sobre o que é e-commerce, não podemos pensar somente no comércio tradicional de produtos, certo? Isso acontece, principalmente, porque é cada vez maior o número de empresas de diferentes nichos que exploram as vendas pela internet.
 

Ou seja, existem vários tipos de formas de comércio eletrônico para vender online, tanto se você quiser fazê-lo em seu próprio site de comércio eletrônico, quanto se deseja exibir seus produtos em um marketplace.
 

Veja quais são os principais tipos de e-commerce:
 

  1. B2C (empresa para consumidor). Essas empresas vendem produtos para o consumidor final e representam a maioria dos negócios eletrônicos.

  2. B2B (empresa para empresa). São empresas que vendem produtos para outras empresas. Elas geralmente vendem peças, serviços ou matérias-primas.

  3. C2B (consumidor para empresa). Nesse caso, é o consumidor que oferece seus serviços a uma empresa, como freelancers, por exemplo.

  4. C2C (consumidor para consumidor). O Mercado Livre é o palco para esses tipos de transações comerciais entre consumidores.
     

O principal foco nas vendas online ainda está nas mãos das empresas B2C, porém, as vendas B2B merecem destaque pelo seu crescimento. Em vez de depender das visitas presenciais, as empresas podem facilitar a vida de seus clientes – fazendo a venda de produtos ou serviços 100% online.
 

Essa é uma tendência que deve crescer nos próximos anos, pois o mercado está cada vez mais habituado a essas operações. Trata-se de um modelo de negócio benéfico tanto para o comprador quanto para o vendedor.
 

Como iniciar um e-commerce?

Você entendeu o que é e-commerce e está disposto a investir neste modelo de negócio? Essa é uma decisão lógica para muitos empresários – seja para abrir uma nova empresa ou para expandir as vendas de uma loja física.
 

Os princípios de negócios necessários para executar uma loja offline ainda se aplicam à execução de uma online, embora os desafios que você vai encontrar sejam diferentes.
 

Com isso em mente, o esboço básico de um modelo de negócios de comércio eletrônico é muito semelhante: você precisa de produtos para vender, um local para vendê-los e uma estratégia de marketing para atrair clientes. Com as lojas de comércio eletrônico, você também precisa de uma estratégia para entregar os produtos que vende, pois o cliente não pode simplesmente tirá-los das prateleiras.
 

Para ajudá-lo nesse processo, preparamos algumas dicas pontuais:
 

1. Escolha os produtos ou serviços vendidos

Primeiro, sua loja de comércio eletrônico precisará de produtos para você vender – e eles podem ser produzidos internamente ou adquiridos externamente.
 

Como varejista online, você não se limita a fornecedores online quando se trata de fornecer seus produtos. Qualquer fornecedor offline é perfeitamente viável. No entanto, devido à natureza de um negócio online, a maioria dos proprietários de comércio eletrônico fará negócios com outros semelhantes. 
 

De várias maneiras, a abordagem para encontrar produtos para uma loja de comércio eletrônico será idêntica à de uma offline: encontre o melhor produto pelo melhor preço. Simples, certo?
 

No entanto, há uma grande diferença. Pela internet, também é possível vender produtos ou serviços digitais.
 

Um bem digital é uma versão intangível de um bem físico do mundo real – pense em eBooks em vez de livros, e músicas e vídeos para download em vez de CDs e DVDs.
 

Planeje as vendas do seu e-commerce com uma visão estratégica sobre as datas especiais de 2020. Baixe o e-book gratuito.


 

2. Tenha uma estratégia de marketing em mente

Assim como qualquer outra organização, um e-commerce também precisa de uma boa estratégia para atrair o público e construir sua reputação no mercado. Porém, por executar vendas online, geralmente, essas ações de marketing também ficam concentradas no mundo digital.
 

Para isso, é possível explorar diversas ferramentas e estratégias: mídias sociais, e-mail marketing, aplicativos, anúncios online, resultados do Google, entre outras. O objetivo é sempre atrair um público qualificado e iniciar bons relacionamentos.

Descubra estratégias de marketing para alavancar o seu negócio. Ouça o podcast!

 

3. Encontre uma plataforma de e-commerce

Quando falamos o que é e-commerce, vimos que sua principal diferença para uma loja física é por onde você faz negócios.
 

Obviamente, para um e-commerce, a venda é feita online. Para fazer isso, você precisará de um site.
 

Agora, seu site será, sem dúvida, a parte mais importante do seu negócio de comércio eletrônico. Afinal, é o local onde seus clientes interagem e compram de você. O design do seu site influencia fortemente a opinião deles sobre você e na probabilidade de eles fazerem uma compra.
 

Simplificando: se você deseja administrar uma empresa de comércio eletrônico, seu site é algo que você deve acertar.

E para isso, será fundamental encontrar uma plataforma adequada para montar sua loja virtual. Uma ótima solução para isso é buscar uma plataforma SaaS.
 

As plataformas de comércio eletrônico SaaS são hospedadas e mantidas por seu provedor e, depois, licenciadas para uso pelos comerciantes. Os usuários acessam esses aplicativos por meio de navegadores da Web e pagam uma taxa de assinatura mensal com base no nível de serviço e no número de usuários.
 

Um modelo SaaS tradicional oferece estabilidade e segurança. Muitos comerciantes são atraídos pela facilidade e confiabilidade do software SaaS, que normalmente requer muito menos desenvolvimento e manutenção – além de oferecer um atendimento qualificado com suporte instantâneo.
 

Você já sabia o que é e-commerce? Quer entender melhor o papel de uma plataforma SaaS para criar a sua loja virtual? Conheça a LifeApps e descubra como podemos ajudá-lo. 

Para operar um site de comércio eletrônico totalmente funcional, você precisa facilitar o pagamento de seus clientes. Todo o seu negócio gira em torno de ser pago, e isso passa diretamente pelas formas de pagamento do seu e-commerce.

Porém, precisamos considerar que existem várias opções para aceitar pagamentos online. Se você já possui uma plataforma de comércio eletrônico ou está iniciando um site de comércio eletrônico do zero, seu gateway de pagamento precisa ser uma prioridade.

Você precisa ter opções que sejam atraentes para todos os seus clientes. Isso porque todo mundo tem preferências diferentes. Portanto, é preciso adicionar várias formas de pagamento ao seu site de comércio eletrônico.

Em uma análise inicial, os custos para implementar diversas formas de pagamento podem ser elevados. Porém, em longo prazo, essas despesas não farão muita diferença quando você compará-las com as receitas que pode gerar com mais usuários engajados em finalizar suas compras.

Você está pronto para levar seu e-commerce para o próximo nível? Então, é fundamental encontrar as melhores formas de pagamento para um processo de pagamento rápido e seguro. Confira, neste artigo, as principais opções a serem consideradas.

Por que oferecer várias formas de pagamento?

Se você oferecer apenas um método de pagamento, os seus clientes já podem começar a realizar suas compras, certo? Porém, nem sempre essa única forma de pagamento servirá para todas as pessoas. Afinal, cada consumidor possui suas próprias preferências.

Embora seja possível conviver com um método de pagamento online fácil e seguro, muitos clientes estão começando a ter a expectativa de usar o seu favorito. Se o cliente prefere pagar por boleto e você não oferece essa opção, o mais provável é que ele busque essa alternativa na loja virtual de um concorrente.

Com a crescente popularidade de serviços como PayPal e PagSeguro, os clientes estão cada vez mais capazes de fazer check-out em uma variedade de sites sem ter que gastar tempo adicionando todas as informações de pagamento e endereço para cada compra. Em vez disso, eles só precisam fazer login em uma conta que usam regularmente e, em muitos casos, talvez nem precisem fazer isso se o dispositivo se lembrar.

Isso cria uma experiência mais fácil e conveniente para eles – especialmente no celular, em que um número crescente de compras online está ocorrendo. Quanto mais seus visitantes esperarem esse tipo de conveniência, menor a probabilidade de eles se incomodarem com um site que os faça trabalhar mais.

Portanto, a resposta é bem simples: você deve dispor de várias formas de pagamento para oferecer uma experiência mais satisfatória ao cliente. Afinal, clientes mais felizes estão mais inclinados a realizar uma compra. E, certamente, é isso que você busca com um e-commerce.

Principais formas de pagamento

Com a evolução da tecnologia, existem cada vez mais formas de pagamento que podem ser exploradas por um e-commerce:

Cartões de crédito

Como solução global de pagamento, os cartões de crédito são a forma mais comum de pagamento online dos clientes. Para as lojas virtuais, é possível incorporar o pagamento pelo cartão de crédito em seu gateway de pagamento. Basta que o usuário insira os dados do seu cartão para garantir a compra do produto desejado.

Pagamentos mobile

Para os usuários que não desejam utilizar o cartão de crédito, é possível optar pelos pagamentos mobile – que oferecem uma solução rápida e eficiente. Os pagamentos mobile também são comumente usados em portais de doações, jogos de navegador e redes de mídia social – permitindo que os usuários paguem até mesmo por SMS.

Transferências bancárias

Os clientes inscritos em um serviço de Internet Banking podem fazer uma transferência bancária para pagar suas compras online. O método garante que seus fundos são usados com segurança, pois cada transação precisa ser autenticada e aprovada, primeiro, pelas credenciais de banco, antes que a compra efetivamente ocorra.

Carteiras digitais

Uma carteira digital armazena dados e fundos pessoais de um cliente, que são usados para comprar em lojas online. A inscrição em uma carteira digital é rápida e fácil – exigindo que o cliente insira apenas uma vez os seus dados de pagamento. Além disso, as carteiras digitais também podem funcionar em combinação com o pagamento mobile por meio do uso de tecnologia inteligente, como dispositivos NFC (Near Field Communication). Ao tocar em um terminal NFC, os telefones celulares podem transferir instantaneamente os fundos armazenados no telefone.

Cartões pré-pagos

Os cartões pré-pagos são uma das formas de pagamento alternativas, comumente usados por clientes sem contas bancárias. Eles podem ser carregados com diferentes valores e armazenar um saldo que pode ser usado nas compras online.

As empresas de jogos online costumam usar cartões pré-pagos como método de pagamento preferido, com moeda virtual armazenada em cartões pré-pagos para um jogador usar nas transações dentro do jogo.

Depósito direto

Depósitos diretos ocorrem quando os clientes instruem seu banco a retirar fundos de suas contas para concluir os pagamentos online. Os clientes geralmente informam o banco sobre quando os fundos devem ser retirados de suas contas, definindo uma programação. Um depósito direto é um método de pagamento comum para serviços do tipo assinatura, como aulas online ou compras feitas com preços altos.

Boleto bancário

O boleto bancário é uma das formas de pagamento mais comum no Brasil. Trata-se de um documento que permite que o seu emissor receba do pagador o valor referente àquele pagamento. Na prática, o consumidor pode emitir um boleto bancário ao finalizar a sua compra e realizar o seu pagamento posteriormente – seja indo até uma lotérica, no seu banco ou com um aplicativo móvel.

Criptomoedas

As criptomoedas são moedas digitais que estão rapidamente ganhando interesse como método de pagamento para transações online. Em vez de usar a moeda utilizada no país, trata-se de um sistema diferente de troca, que é aceito por várias lojas virtuais.

O que são gateways de pagamento online?

Os gateways de pagamento online são os serviços de comércio eletrônico que processam as informações de pagamento dos sites. Eles servem para a transmissão de dados entre clientes, lojistas e seus bancos e redes adquirentes.

Ao utilizar um gateway de pagamento, você garante dois benefícios principais para seu e-commerce:

1. Processo de checkout rápido e fácil

Você já começou a fazer uma compra e percebeu que o processo de compra do item levou muito tempo e exigiu mais trabalho do que você estava disposto a fazer?

A taxa média de abandono de carrinho de compras – pessoas que expressaram uma clara intenção de comprar e depois não o fizeram – é muito alta. Se o seu processo de checkout coloca barreiras no processo de compra, a probabilidade de você perder vendas é alta.

Um bom gateway de pagamento online torna o processo simples e intuitivo, para você garantir a maioria dessas vendas em vez de perdê-las.

2. Criptografia para manter as informações do seu cliente seguras

A ameaça de roubo de identidade significa que toda transação online que um cliente faz requer confiança. Você deve garantir que as informações confidenciais fornecidas por eles estejam protegidas contra hackers que buscam roubar informações de cartão de crédito de sites vulneráveis.

Como os gateways de pagamento online são especializados no processamento de informações financeiras, eles possuem os recursos de criptografia e segurança adequados para manter as informações de seus clientes em segurança.

Principais intermediários de pagamentos

Para facilitar a vida do consumidor, é possível usar os serviços dos intermediários de pagamento. Esses sistemas permitem que você não precise contratar operadoras de cartão de crédito e bancos. Quando um e-commerce utiliza este tipo de serviço, quem recebe o pagamento é o intermediário, que é responsável pela aprovação da venda e pelo repasse do valor à loja virtual.

Ou seja, são formas de pagamentos que facilitam os processos, pois os intermediários de pagamentos oferecem um pacote completo de serviços: diversos meios de pagamento, garantia contra fraudes, capital de giro e conciliação financeira simplificada.

Veja quais são os principais intermediários de pagamentos que você pode usar:

PagSeguro

É a solução de pagamentos online da UOL. Suas tarifas são de 3,99% mais o valor fixo de $0,20 por transação. Além disso, você pode oferecer parcelamentos sem acréscimo por uma taxa de 2,99% por parcela.

PayPal

O PayPal é um sistema de pagamento online muito popular no mundo todo. Para vendas à vista, sua taxa é de 4,99% + R$0,60. Já para vendas parceladas em até 12x sem juros é preciso adicionar 2,39% para cada parcela.

Mercado Pago

O Mercado Pago é a solução do Mercado Livre para enviar e receber pagamentos online. A sua taxa é de 4,99% para cada pagamento aprovado.

PayU

O PayU é uma plataforma de pagamento online para recebimento de pagamento de cartão de crédito. A sua taxa é de 3,49% por transação com uma tarifa adicional de R$0,39. Já a sua taxa de antecipação é de 1,99%.

PagHiper

Trata-se de uma empresa que realiza a emissão de boletos para o lojista. A taxa é de R$2,49 por boleto pago.

Pagar.me

O Pagar.me é uma solução de pagamento online que possui uma estrutura para fazer a intermediação de informações entre o comprador, o lojista e os bancos. A sua taxa é de 3,5% + R$0,50 por transação aprovada em até 12 vezes.

Pagamento instantâneo: inovação nas formas de pagamento para 2020

Além de todas as formas de pagamento que já vimos ao longo deste artigo, também é preciso acompanhar as novidades que podem surgir no mercado. E um ótimo exemplo disso é o “pagamento instantâneo”.

O “pagamento instantâneo” é um projeto conduzido pelo Banco Central que tem o objetivo de garantir a interoperabilidade dos meios de pagamentos por meio de transferências instantâneas, disponíveis 24h por dia, sete dias por semana. Esse projeto deve entrar em operação em 2020.

Com a implementação desse projeto, a expectativa é que o dinheiro flua mais rapidamente para o lojista, com custo de transferência baixo. Será possível realizar pagamentos de baixo valor sem o custo associado às taxas de adquirência ou às de uma TED, por exemplo.

A ideia do Banco Central com o projeto “pagamento instantâneo” é criar uma nova infraestrutura, similar a existente para as TEDs, mas que funcione 24h e não fique restrita apenas a bancos. Assim, fintechs, varejistas e iniciadores de pagamento (e-wallets) poderão ter acesso a esta rede – democratizando seu acesso por parte da população.

As possibilidades e potenciais benefícios para a sociedade são muito grandes. Veja quais são eles:

  • Redução dos custos das transações financeiras

  • Construção de uma realidade que permite estabelecer uma infraestrutura capaz de atingir um nível de interoperabilidade e de abrangência tão grande que viabilize uma economia sem dinheiro em espécie

  • Mais segurança nas transações financeiras

  • Maior acesso aos serviços financeiros

  • Novos modelos de negócio

  • Maior transparência

  • Redução de crimes relacionados às finanças – como corrupção e lavagem de dinheiro

LifeApps: uma plataforma com integração com diversos gateways de pagamento

O sucesso de um e-commerce passa por diversos fatores, certo? Desde o planejamento das atividades até a definição das estratégias de vendas, são muitos os aspectos que merecem atenção constante do empresário.

Isso também inclui a escolha de uma plataforma de e-commerce capaz de suprir todas as suas necessidades. Com tantas formas de pagamento existentes, é importante buscar uma alternativa que facilite a integração com as principais plataformas de pagamento para oferecer mais alternativas ao consumidor.

A LifeApps é uma plataforma de e-commerce fácil de integrar e flexível para qualquer negócio. Isso inclui integração com diversos gateways de pagamento para tornar o momento do checkout mais simples e prático para o consumidor – garantindo uma variedade de formas de pagamento.

Você já conhecia todas essas formas de pagamento para e-commerce? Quer conhecer melhor as funcionalidades do LifeApps? Então visite a nossa página.

Nunca se falou tanto de segurança da informação, proteção e privacidade de dados no Brasil quanto o ano de 2019. As razões são óbvias, uma vez que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor em 2020.

Aplicada às empresas de diferentes segmentos e tamanhos, a nova legislação, aprovada em 2018, engloba basicamente as organizações que processam e armazenam dados pessoais dos usuários em seus processos de negócio.

Feiras, congressos e outros tipos de evento tem tratado sobre a adequação a LGPD, desde o entendimento ao conceito da nova legislação, da adequação aos requisitos e principalmente aos desafios a serem vencidos durante esse período de transição.

E durante essa jornada, que ocorre não apenas para atender aos requisitos definidos pela LGPD, mas também pela preocupação de garantir a proteção de dados e privacidade dos usuários, um ponto se tornou prioridade nas discussões do tema e uma grande preocupação: capital humano qualificado em segurança da informação.

Capital humano qualificado em segurança da informação: um dos principais desafios para os próximos anos

A maioria das organizações está ficando para trás quando se trata de resolver a escassez de habilidades em segurança da informação. É o que mostra o estudo realizado pela Information Systems Security Association (ISSA) e pela empresa de análise Enterprise Strategy Group (ESG), que entrevistou 267 profissionais de segurança cibernética em todo o mundo.

A escassez de habilidades em segurança de dados está afetando 74% das organizações, de acordo com o relatório, mas 63% das organizações estão ficando para trás quando se trata de fornecer níveis adequados de treinamento para sua equipe de segurança cibernética.

As três principais áreas de tecnologia mais afetadas pela escassez de habilidades em segurança cibernética incluem segurança na nuvem (33%), segurança de aplicativos (32%) e análises e investigações de segurança (30%), segundo o relatório.

Os profissionais de segurança da informação, que não conseguem se manter atualizados sobre as habilidades e conhecimentos de trabalho necessários, colocam as organizações em desvantagem significativa junto ao mercado.

A dificuldade de conciliar a demanda de trabalho e a constante capacitação coloca as empresas em risco

O estudo realizado pela ISSA aponta que 93% dos entrevistados concordam que devem manter suas habilidades em segurança da informação ou sua organização estará em risco, porém disseram que é difícil acompanhar as habilidades de segurança cibernética, dadas as demandas de seu trabalho. Ao mesmo tempo, sua organização também não está fornecendo o treinamento e suporte necessário. 

Isso significa que o profissional de segurança da informação, precisa, muitas vezes, investir por conta própria em treinamentos especializados. E isso não é bom para a organização e nem para quem depende desses profissionais para proteger os dados.

As empresas sentem a dor da escassez de pessoal em segurança cibernética

As organizações enfrentam, hoje, grandes desafios com o ritmo das mudanças nos negócios, acelerado pelos novos requisitos de proteção de dados e privacidade e a digitalização de seus setores. 

Um denominador comum aqui é que enfrentar esses principais desafios de negócios envolve a contratação de novos talentos, que são incrivelmente escassos.

E quando se fala em TI, a escassez de pessoal não é exclusiva apenas para segurança da informação, mas suas consequências são sentidas intensamente em toda a empresa. 

Desta forma, uma organização com uma equipe insuficiente para garantir a segurança de dados se torna um benefício para os invasores, que buscam rapidamente todos os meios possíveis de exploração.

Para se ter uma ideia, três em cada cinco empresas não ocuparam cargos na equipe de segurança da informação, e muitas dessas funções permanecem vagas por vários meses, de acordo com um relatório recente da Information Systems Audit and Control Association (ISACA). 

Do ponto de vista corporativo, simplesmente não existem candidatos qualificados suficientes. E quando se trata de identificar qual vertical está enfrentando dificuldades, existe uma grande variedade de opções:

  • Serviços financeiros

  • Manufatura

  • Serviços ao consumidor

  • Setor público

  • Varejo

  • Hospitalidade

No final, todos estão sofrendo com a escassez de talentos.

Uma lacuna nas habilidades de segurança da informação exige pensar fora da caixa

Adotar uma abordagem diferente é o primeiro passo para solucionar a escassez de habilidades em segurança cibernética. Se você parar para pensar, isso realmente não é um problema de segurança e nem de tecnologia: é realmente um problema de negócios. 

No final das contas, há muitas oportunidades quando olhamos por uma perspectiva fora da caixa, em vez de associar a um problema de segurança.

Na verdade, esse cenário é uma oportunidade para atrair pessoas para a profissão que talvez não possuam os conjuntos de habilidades tradicionais. É um momento oportuno para “cultivá-los”, de forma que se tornem os profissionais de segurança da informação necessários dentro de organizações.

Enquanto a escassez de habilidades em segurança cibernética continua atormentando o setor, o “verdadeiro problema” está na maneira como os líderes de segurança estão lidando com o desafio.

A questão é que, na verdade, a mentalidade deve ser desviada do pensamento padrão sobre os perfis que podem ser contratados no mercado para atender à função de segurança de dados – é preciso desenvolver condição para que eles adquiram as competências necessárias.

É preciso procurar alternativas

De acordo com uma pesquisa do Gartner, 61% das organizações admitem que estão lutando para contratar profissionais de segurança.

A maioria das organizações luta porque não sabe de quais habilidades de segurança cibernética precisa, ou coloca muito peso nas certificações do mercado. Elas não mapearam tudo em volta de uma estratégia ou estrutura da força de trabalho para descobrir o que precisam.

É necessário procurar alternativas que possam ser adotadas não apenas para buscar essas pessoas no mercado, mas para construí-las.

No que diz respeito às funções de segurança, há uma falta de padronização em torno de títulos, nomes, terminologia e, como resultado, falta de planos de carreira claros.

O problema é que não há padronização sobre o que esses títulos realmente significam. Para ter uma ideia, um analista de resposta a incidentes pode ser potencialmente um analista de segurança da informação em outra organização. Um engenheiro de segurança pode até ser arquiteto de segurança em outra empresa.

Para preencher a lacuna, seja criativo

Joseph Blankenship, analista sênior de segurança e riscos da Forrester Research, sugere que as organizações busquem funcionários atuais que possam ser adequados para carreiras de segurança, e depois os recrutem e treinem para as novas funções.

Nos últimos anos, as pessoas encontraram seu caminho para a segurança quase por acidente”, afirma Blankenship. “Talvez eles tenham alguma experiência usando ferramentas de hackers de código aberto e tenham dito: ‘Uau, isso é legal. Acho que posso querer fazer isso como um trabalho'”. E então eles saem e tentam encontrar o emprego por conta própria”, completa. 

Mas no ambiente atual de contratação, os líderes de segurança não podem esperar que esses candidatos os procurem. Em vez disso, eles precisam procurar ativamente, interna e externamente, e devem se concentrar no temperamento, aptidão e habilidade sobre a educação e a experiência tradicionais.

De fato, muitos dos melhores profissionais de segurança da informação não têm uma formação tradicional na área. Eles podem ter um diploma de bacharel e, provavelmente, não possuem um mestrado. Muitos buscaram formação técnica sem passar por uma universidade ou especialização, e grande parte é autodidata.

Os negócios digitais exigem competências digitais

Os analistas do Gartner acreditam que um fator que contribui para a escassez de habilidades em cibersegurança são as rápidas transformações digitais que muitas organizações estão passando. 

Na última pesquisa de negócios digitais da empresa, 85% das organizações relataram buscar ativamente estratégias de otimização digital, e 66% relataram estar no caminho da transformação digital.

A adoção de tecnologias digitais para oferecer novo valor e vantagem competitiva à empresa também requer o desenvolvimento de competências digitais. Os CISOs (chief information security officer) e os líderes de segurança precisam contratar pessoas com competências digitais.

A adaptabilidade é uma habilidade essencial de segurança na era digital – esse profissional demonstra flexibilidade, agilidade e capacidade de responder efetivamente a diferentes demandas. 

Além disso, a perspicácia nos negócios, a destreza digital, a orientação por resultados, a colaboração e a sinergia são outras competências digitais essenciais muito exigidas aos profissionais de segurança da informação.

O impulso para os negócios digitais também criará demanda por novas habilidades. Enquanto as principais funções de segurança atualmente em demanda incluem analista de segurança da informação e analista de vulnerabilidades e testadores, esse cenário mudará nos próximos anos.

Quais são as habilidades de profissionais experientes em segurança cibernética que desejam aumentar suas carreiras?

Uma estrutura profissional pode ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento profissional da carreira em cibersegurança.

Em um nível alto, essa estrutura visa mostrar como se tornar um profissional em segurança da informação – desde uma hierarquia de cargos ao fluxo de crescimento na profissão. 

Esse modelo pode mostrar ao indivíduo que estuda os principais aspectos da profissão que existem muitas oportunidades, da linha de frente ao back office, e que todo trabalho tem sua importância tática e estratégica.

Segurança tecnológica

A segurança da tecnologia tende a ser a primeira área na qual a maioria das pessoas pensa ao considerar um futuro em segurança cibernética. 

A segurança da tecnologia, normalmente, inclui ferramentas e dispositivos como firewalls, sistemas de detecção de intrusões, arquitetura e segurança de rede, ferramentas antivírus / antimalware, técnicas e processos de proteção do sistema, engenharia de segurança, criptografia e outros processos criptográficos.

Segurança da informação

A segunda coluna do modelo acima inclui os aspectos programáticos mais amplos da segurança cibernética. Esse domínio é menos focado na tecnologia e mais na proteção de dados e informações por meio de programas, processos, políticas, padrões, procedimentos e diretrizes. 

As atividades predominantes envolvidas nessa área incluem gerenciamento de riscos, governança, conformidade regulatória, continuidade de negócios e recuperação de desastres, propriedade intelectual, integridade comercial / financeira, espionagem industrial, privacidade, forense e investigação.

Segurança estratégica

O pilar estratégico de segurança é, principalmente, uma área de importância estratégica para os interesses nacionais de segurança cibernética, defesa e guerra. 

Os jogadores de carreira tendem a estar nas forças armadas, nas agências nacionais de inteligência e na inteligência estratégica de ameaças cibernéticas em uma corporação ou universidade. Cada dia envolve a solução de problemas estratégicos de segurança cibernética.

Planejamento estratégico é um dos principais caminhos para resolver a falta de pessoas qualificadas em segurança da informação

Uma estrutura da força de trabalho para o setor de segurança da informação deve ser projetada para definir a padronização no aspecto das funções de segurança cibernética e proteção de dados.

Isso ajuda a identificar as competências, os conhecimentos e as habilidades necessárias para o futuro e, no final das contas, progredir na solução do problema.

Além disso, o investimento em programas educacionais voltados para segurança da informação e outras áreas-chave, como IA e computação em nuvem, é essencial para preencher a lacuna de habilidades tecnológicas. 

As áreas de estudo podem incluir até mesmo ciberterrorismo e terrorismo físico, cibercrime, guerra cibernética, política nacional e internacional de cibersegurança, inteligência e análise de ameaças, entre outras.

Por fim, o apoio das empresas por parte da gestão é fundamental para um trabalho de melhoria contínua entre os processos e políticas de segurança da informação e capacitação de profissionais. 

Desta forma, as organizações e seus profissionais de tecnologia poderão reduzir o risco de ataques e minimizar os impactos de um incidente de segurança.

Historicamente, uma nova e importante geração de tecnologias sem fio surge aproximadamente a cada 10 anos. Agora, estamos começando a ouvir sobre a Internet 5G, e espera-se que as implantações em produção e o maior volume de uso da rede 5G aconteça até 2023 ou mais. 

Mas como já implantamos serviços de banda larga e 4G, o que a tecnologia sem fio 5G poderia adicionar? Mais velocidade, talvez?

Antes de responder a qualquer pergunta a respeito da nova conexão 5G, é preciso ter calma e entender, primeiro, o conceito como um todo, os vários fatores que compõem a tecnologia, desde as características de uma velocidade 5G até seus possíveis benefícios.

O que a Internet 5G pode realmente oferecer?

A tecnologia sem fio de quinta geração (5G) é a mais recente iteração da tecnologia celular, projetada para aumentar a velocidade e a capacidade de resposta das redes sem fio. 

Com a velocidade 5G, os dados transmitidos através de conexões de banda larga sem fio podem atingir taxas de até 20 Gbps, excedendo as velocidades da rede com fio, oferecendo latência de 1 ms (milissegundo) ou menos, para usos que requerem atualização em tempo real. 

Com isso, a Internet 5G também permitirá um aumento acentuado na quantidade de dados transmitidos por sistemas sem fio, devido à largura de banda mais disponível.

Conexão 5G na prática

Além de melhorias na velocidade, capacidade e latência, a Internet 5G oferece recursos de gerenciamento de rede, entre eles o fatiamento de rede, que permite às operadoras móveis criarem várias redes virtuais em uma única rede 5G física. 

Esse recurso permite que as conexões de rede sem fio ofereçam suporte a usos ou casos de negócios específicos e possam ser vendidas como serviço. Um carro autônomo, por exemplo, exige uma fatia de rede que oferece conexões extremamente rápidas e de baixa latência para que um veículo possa navegar em tempo real. 

Um eletrodoméstico, no entanto, pode ser conectado por uma conexão mais lenta e de menor potência, porque o alto desempenho não é crucial. A Internet das Coisas (IoT) pode usar conexões seguras, somente para dados.

As redes e serviços 5G serão implantados em etapas nos próximos anos para acomodar a crescente dependência de dispositivos móveis e habilitados para Internet. No geral, a conexão 5G deve gerar uma variedade de novos aplicativos, usos e casos de negócios à medida que a tecnologia é lançada.

5G na indústria automotiva

Indiscutivelmente, o caso de uso com mais destaque na Internet 5G é a condução autônoma. Se você examinar um carro de perto, verá que a maioria das operações é controlada pela tecnologia, não pelo motorista. 

A Internet 5G é essencial para garantir que o veículo possa efetivamente tomar decisões inteligentes e seguras com base na grande quantidade de dados compartilhados entre os componentes do sistema do veículo, outros veículos e elementos da infraestrutura da rodovia.

Uma conexão 5G robusta permitirá mais descentralização, mas para carros autônomos realmente prosperarem, uma experiência móvel completamente perfeita é essencial para mantê-los constantemente conectados. 

O desafio é projetar uma arquitetura de TI que possa ser implantada globalmente e, ao mesmo tempo, permitir que a tecnologia localizada atenda a diferentes regiões.

Eficiência agrícola

O que pode ser feito nas fábricas também pode se aplicar às fazendas, o que significa mais automação dos processos e a capacidade de usar sensores para melhorá-los. 

Por exemplo, a Vodafone, multinacional britânica de telecomunicações, já colocou sensores nas caudas das vacas durante testes com a nova tecnologia de Internet 5G. Quando estão prenhas, a temperatura das vacas aumenta, e elas agitam mais o rabo para permanecerem frescas.

Um sensor simples pode relatar o aumento da temperatura e o movimento da cauda, ​​que podem ser processados ​​por inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para prever o tempo provável do trabalho de parto, o que significa que o fazendeiro e o veterinário são capazes de planejar um cronograma.

Um maior uso de sensores pode ajudar o fazendeiro e os veterinários com outros animais, do ponto de vista da saúde, mas, também, rastreando movimentos e, potencialmente, ajudando a reduzir a chance de animais serem roubados.

A Internet 5G VS. 4G

Cada geração de tecnologia celular é separada não apenas pela velocidade de transmissão de dados, mas também por uma quebra nos métodos de codificação, que exige que os usuários finais atualizem seu hardware. 

O 4G pode suportar até 2 Gbps, e continua lentamente a melhorar as velocidades. O 4G apresenta velocidades até 500 vezes mais rápidas que o 3G. A Internet 5G pode ser até 100 vezes mais rápido que o 4G.

A principal diferença entre 4 e 5G é o nível de latência: a do 5G é muito menor, usando a codificação OFDM, semelhante ao 4G LTE. O 4G, no entanto, usa canais de 20 MHz, ligados a 160 MHz, enquanto a 5G tem até 800MHz de canais, o que exige blocos maiores de ondas de rádio.

Quais os recursos e benefícios da Internet 5G para empresas?

Como vimos, a Internet 5G permitirá uma explosão no uso de IoT mais avançados, que irão consumir maior largura de banda e vigilância remota, aumentando as interações entre os diferentes pontos de extremidade da IoT, e alavancando a Inteligência Artificial e o aprendizado de máquina – especialmente no campo de veículos autônomos. 

Esses casos de uso de largura de banda mais alta exigem uma rede mais rápida e responsiva sob demanda para realizar todo o seu potencial.

Em alguns casos, a rede 5G fornecerá mais flexibilidade no acesso à tecnologia. Da mesma forma, a Internet 5G também aproveitará os recursos de rede definidos por software para gerenciar melhor o acesso aos casos de uso específico que as organizações possuem.

Vamos dar uma olhada em alguns dos recursos e benefícios da Internet 5G para empresas.

  • Velocidade e largura de banda

Vimos que o recurso 5G que mais chama atenção é o aumento da velocidade e largura de banda. Com uma taxa de dados de até 10 Gbps, o 5G traz uma melhoria de 10 a 100 vezes comparado com a tecnologia 4G existente. 

Agora, o celular é uma tecnologia em potencial para automação de filiais porque as conexões WAN finalmente têm largura de banda suficiente. 

Para as empresas, o benefício real do 5G pode não ser a largura de banda real, mas a pressão que o 5G exerce sobre os preços de mercado da conectividade de WAN existente.

  • Baixa latência

A baixa latência será a outra chave para o uso da conexão 5G. Hoje, as empresas estão usando MPLS ou linhas dedicadas principalmente para baixa latência em aplicativos de linha de negócios

A baixa latência da Internet 5G pode trazer flexibilidade adicional, que permite às empresas abandonar parte de sua infraestrutura MPLS da filial em favor das conexões 5G menos caras e mais flexíveis às filiais. 

Isso é especialmente estratégico em infraestrutura compartilhada ou de varejo, ou em ambientes muito remotos.

  • Alta conectividade

A densidade da rede 5G permitirá até 100 vezes mais dispositivos conectados na mesma área física em que o 4G opera hoje, mantendo 99,999% de disponibilidade. Embora essa densidade possa trazer vantagens comerciais para as forças de trabalho móveis, o benefício real é aumentar o tamanho do mercado de clientes móveis. 

O comércio eletrônico móvel está crescendo mais rápido que o tradicional e de varejo baseado em computador. Mais clientes usam tecnologias móveis para fazer compras online, portanto, a maior densidade aumenta o mercado digital em geral.

  • Redução de custos

Uma redução estimada de 90% no uso de dispositivos significa uma pequena economia de energia no nível do smartphone. Mas, da perspectiva da infraestrutura, especialmente para dispositivos IoT, a economia de energia pode ser significativa. 

A combinação de dispositivos IoT com uma comunicação celular 5G significa menor sobrecarga de energia no design e no consumo real. Pode-se esperar que os dispositivos remotos durem significativamente mais quando estiverem utilizando apenas bateria.

Algumas estimativas mostram até que uma bateria remota de 10 anos pode ser alcançada para dispositivos sensores baseados na IoT implantados em locais remotos.

  • Proteção de dados

A segurança é sempre uma preocupação para dispositivos móveis e dispositivos de IoT, principalmente porque esses últimos residem nos limites da rede corporativa. 

Com o 5G, uma segurança mais forte que o 4G estará disponível para designers, incluindo módulos de segurança de hardware, serviços de gerenciamento de chaves, aplicativos mobile e outros. 

Isso ajudará a garantir que os dados transmitidos pela rede 5G estejam seguros, além de proteger os pontos finais da rede.

Quais tipos de serviços sem fio 5G estarão disponíveis?

As operadoras de rede estão desenvolvendo dois tipos de serviços 5G:

Os serviços de banda larga sem fio fixa 5G

Os serviços de banda larga sem fio fixa 5G oferecem acesso à Internet em residências e empresas sem uma conexão com fio às instalações. 

Espera-se que os serviços de banda larga fixa tornem mais barato para as operadoras fornecer serviços para residências e empresas, porque essa abordagem elimina a necessidade de implantar linhas de fibra óptica em todas as residências. 

Em vez disso, as operadoras precisam instalar apenas fibra ótica nos sites de celular, e os clientes recebem os serviços através de modems sem fio.

Os serviços celulares 5G

Os serviços celulares 5G fornecerão acesso do usuário às redes celulares 5G das operadoras. 

Esses serviços começarão a ser lançados em 2020, quando se espera que os primeiros dispositivos habilitados para 5G (ou compatíveis) estejam disponíveis comercialmente. A entrega de serviços celulares também depende da conclusão dos padrões principais móveis do mercado.

O que a TI deve fazer agora com relação à Internet 5G?

Primeiro, esperar. Até porque a tecnologia ainda não está disponível no Brasil, isso deve acontecer em 2020.

O 5G manterá a compatibilidade com o IP, e portanto, os serviços existentes e planejados devem ser mapeados com efeito zero nos desenvolvedores ou operações. Em vez disso, e realmente pela primeira vez, teremos serviços de rede sem fio que podem substituir completamente os telefones fixos. 

Isso significa que não haverá diferença entre a rede fixa nos serviços disponíveis e a qualidade da experiência que os usuários realizarão essencialmente em todos os lugares. 

E para o usuário final, o que a Internet 5G significa?

Com toda essa eficiência esperada pela Internet 5G, velocidades de 50 Mbps ou mais não estão fora de questão. Mas o verdadeiro desafio para a era 5G não é a taxa de transferência por usuário – em vez disso, é a capacidade geral do sistema. 

A capacidade é vital, pois mais usuários com mais dispositivos e mais tráfego chegam às ruas. Para definir o 5G, inclua a demanda da Internet das Coisas pelos clientes, muitos dos quais exigirão taxa de transferência da classe megabit, e a capacidade de lidar com todo esse tráfego simultâneo, em tempo real e de missão crítica.

A chegada do futuro?

O futuro se parece muito com o mundo dos Jetsons, com robôs, sistemas de realidade virtual, casas inteligentes e carros autônomos se tornando parte da vida cotidiana.

E com a Rede 5G, a mobilidade vai estar no centro dessa transformação digital, com dispositivos capazes de fornecer um portal para realidades aumentadas e virtuais. 

A mobilidade e a Internet das Coisas (IoT) também estão percorrendo um caminho simultâneo, e vão se cruzar ainda mais quando as redes 5G entrarem em ação nos próximos anos.

Com os padrões de equipamentos sem fio 5G quase completos e os primeiros smartphones compatíveis e dispositivos sem fio associados disponíveis comercialmente em 2020, os casos de uso 5G começarão a surgir entre 2020 e 2025, de acordo com as projeções da Technology Business Research. 

Até 2030, os serviços 5G se tornarão populares e, espera-se que abranjam desde a entrega de conteúdo de realidade virtual (VR) até a navegação autônoma de veículos, habilitada pelos recursos de comunicações em tempo real 

Além do entretenimento, os consumidores terão acesso a soluções domésticas inteligentes, com sensores domésticos esperados como um dos dois principais aplicativos para 5G, o outro sendo serviços de TV 5G.

E por fim, juntamente com o aumento da conectividade, confiabilidade em locais remotos e segurança de dados, a Internet 5G traz a promessa de novas oportunidades para manufatura inteligente e IoT industrial.

O tempo de inatividade não planejado, a falha do equipamento e os erros de produção na área de fabricação podem levar a efeitos residuais na forma de controle de danos, insatisfação do cliente, interrupções na cadeia de suprimentos e até perda de receita. 

Ao adotar e planejar um inevitável futuro alimentado por Internet 5G, os fabricantes podem evitar esses riscos e acelerar os desenvolvimentos do setor 4.0, escalando simultaneamente outras áreas principais da tecnologia, incluindo IA, robótica, visão computacional e controle de movimento.