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O planejamento estratégico é uma ferramenta indispensável para gestores que desejam obter bons resultados à frente de seu negócio. A partir dele, é possível coordenar os esforços de diferentes setores em direção a um objetivo comum.

Desde o setor logístico, passando pelas equipes de vendas e de gestão financeira, todos devem saber qual o melhor método para desenvolver as atividades sob sua responsabilidade, e em qual contexto elas se inserem na cadeia produtiva.

Ao contrário do que muitos podem pensar, o planejamento estratégico não é um mero formalismo. Desde que pensado para atender às necessidades do negócio, essa ferramenta será de grande ajuda.

A seguir, saiba mais sobre como funciona esse recurso e como aplicá-lo no seu negócio.

O que é o planejamento estratégico?

Planejar nada mais é do que estruturar um plano na tentativa de alcançar um determinado objetivo. Estratégia, por sua vez, é a habilidade explorar as melhores condições para se chegar a esse objetivo.

Nessa relação, o planejamento aparece como metodologia (os meios), enquanto a estratégia é a dimensão criativa e analítica (tomada de decisão).

Dito isso, podemos definir planejamento estratégico como o processo de criação e execução de uma estratégia para alcançar objetivos dentro de uma organização. Isso envolve a definição de iniciativas, a estruturação dos processos de tomadas de decisão, a estipulação de metas, entre outros aspectos da operação de uma empresa.

Vale ainda ressaltar a periodicidade do planejamento estratégico, que pode ser trimestral, semestral, anual ou envolver prazos ainda mais estendidos. Tudo depende dos objetivos e necessidades da empresa.

Quanto a isso, é importante que os gestores tenham claro para si a necessidade de validar um novo plano periodicamente. Afinal, a cada novo ciclo o negócio se transforma e acaba por se tornar uma nova organização.

3 perguntas para estruturar o planejamento estratégico de sua empresa

Existem três perguntas indispensáveis que precisam ser respondidas na hora de estruturar o planejamento estratégico de sua empresa. São elas:

  1. Aonde a sua empresa está?
  2. Aonde se quer chegar?
  3. Como chegar lá?

As respostas para essas perguntas ajudarão os gestores a obter um diagnóstico situacional da empresa. Ao conhecer o nível de sucesso das iniciativas em um primeiro momento, passa então a ser possível planejar ações para os próximos períodos.

Não podemos nos esquecer que a gestão de uma empresa nunca deve ser meramente reativa. Isto é, simplesmente buscar respostas para os problemas no improviso, sem compreender qual a melhor forma de mobilizar os recursos a sua disposição, denota uma incapacidade de gerir o negócio.

Para responder as perguntas listadas e, assim, estruturar um planejamento assertivo, alguns apontamentos também serão de grande ajuda. Veja quais são eles:

  1. A missão da empresa, ou seja, a razão de existir, o que se propõe a fazer;
  2. A visão, aspirações e o que pretende atingir no futuro;
  3. Os valores, que seriam os princípios que orientam o comportamento;
  4. A análise SWOT, onde se definem as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças;
  5. Objetivos e metas: com objetivo, o que se pretende alcançar; e com as metas, o detalhamento (em números) do resultado que se deseja.

Como fazer o planejamento estratégico?

Vejamos, então, como fazer o planejamento estratégico.

1º passo – Saiba onde você está

O ponto de partida para seu planejamento estratégico passa pela identificação dos principais problemas da empresa. Quais os principais entraves operacionais? Em quais setores as iniciativas em curso apresentam resultados insatisfatórios? Quais as causas desses problemas?

Não se esqueça que nós só podemos transformar aquela realidade que conhecemos, daí a importância de uma investigação apurada. E quando falamos de investigação, não se trata de um mero exercício de opinião, como: “eu acho que o grande problema da empresa tem relação com a atividade “y” do setor “x”. Isso porque entre o que nós achamos e a realidade pode haver uma diferença bastante significativa.

Por isso, o diagnóstico que dá início ao planejamento estratégico deve ser fruto de trabalho consistente, baseado na elaboração de relatórios sobre as atividades em curso, em entrevistas com gestores, clientes, entre outras estratégias capazes de ajudá-lo a montar um “retrato” da empresa.

2º passo – Crie planos de ação

Depois da realização do diagnóstico, é hora de identificar quais as fraquezas, virtudes, oportunidades e riscos os quais a empresa está submetida. Para isso, existe um recurso amplamente utilizado no mercado, que é a análise de SWOT.

Uma análise SWOT é uma maneira simples de descobrir fatores positivos e negativos relacionados à operação de uma empresa, seja qual for cenário. Em linhas gerais, estamos falando de um diagrama de 4 quadrantes que identifica pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.

A criação de uma matriz SWOT obriga as pessoas a analisarem criticamente suas circunstâncias e a descobrir quais obstáculos devem ser superados ou minimizados. A matriz SWOT também pode ajudar a determinar os passos que devem ser tomados para se ter sucesso de curto e longo prazo.

Feita essa análise, é chegado o momento de eleger quais ações colocar em prática. Para isso, desenvolva uma escala de priorização de seus objetivos e reúna as demais lideranças da empresa para ajudá-lo da escolha.

3º passo – Divulgue o plano de ação

Um problema bastante recorrente envolvendo planejamento estratégico tem a ver com a dificuldade de os gestores de disseminar na organização as determinações do plano. De fato, não estamos falando de algo simples, pois quando já existe uma cultura estabelecida, é preciso muito trabalho e treinamento para efetivar as mudanças.

No entanto, apesar das dificuldades, estamos falando de algo estritamente necessário e que pode ser feito a partir dos seguintes parâmetros:

  • Formalize os desenhos dos processos de trabalho em cada setor para que todos possam compreender quais as melhores práticas relacionadas às atividades que exercem;
  • Crie programas de lideranças para que os próprios profissionais da organização tenham condições de ascender aos cargos de chefia e, assim, disseminar as disposições do planejamento estratégico;
  • Realize eventos institucionais para treinar os colaboradores e disseminar os valores da empresa;
  • Disponibilize canais de relacionamento para que os colaboradores possam se manifestar sempre que julgarem necessário para tratar de dificuldades relacionadas às mudanças em curso.

4º passo – Acompanhe as metas em cada etapa

Com um plano traçado, está na hora de acompanhar o desenvolvimento das metas de cada colaborador, equipe ou departamento. Garantir que as ações propostas estão acontecendo conforme o esperado é peça-chave para um planejamento estratégico bem-sucedido.

Tendo um acompanhamento regular, é possível identificar falhas ou desvios e corrigi-los antes de um possível prejuízo. Além disso, otimizações constantes irão tornar o processo cada vez mais efetivo.

Quais as vantagens de implementar o planejamento estratégico?

Vejamos, então, quais as principais vantagens de implementar um planejamento estratégico.

Desenvolvimento de uma cultura própria

Entre os concorrentes diretos e indiretos de seu negócio, sua empresa conta com particularidades que fazem dela uma organização única. Ou, pelo menos, isso é o que deveria ocorrer.

O planejamento estratégico é o momento de os gestores pensarem justamente nisso, nos valores, missão, visão… aspectos que ressaltam a identidade e propósito da companhia.

Integração entre diferentes setores

O planejamento estratégico também funciona como uma ferramenta capaz de integrar diferentes setores. Afinal, o plano identifica quais são os objetivos comuns da organização e contribui para que as lideranças possam coordenar os esforços de todos de forma mais assertiva.

Melhores resultados de gestão

Obviamente, um dos grandes objetivos do planejamento estratégico é viabilizar um melhor desempenho para o negócio como um todo. E desde que feito um trabalho consistente com este instrumento, é mais do que natural que isso aconteça.

Afinal, a organização interna do negócio será mais assertiva, os riscos e oportunidades aos quais a empresa está submetida serão identificados, assim como os objetivos de curto, médio e longo prazo.

Esse é um cenário bastante diferente do observado entre organizações que não sabem onde desejam chegar ou nem mesmo conhecem quais são as principais fragilidades do negócio. Quem vivência essa situação está em constante ameaça de sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo.

Processo decisório mais assertivo

Quem está à frente do próprio negócio precisa tomar decisões estratégicas todos os dias. Muitas dessas definições determinarão o sucesso ou fracasso da organização pelos próximos períodos. Sem dúvida alguma, não estamos falando de algo simples.

Por isso, é muito importante partir de uma referência consistente a respeito da operação da empresa, tal qual permite o planejamento estratégico, que viabiliza uma visão 360° da empresa.

 

O storytelling no e-commerce vem sendo amplamente utilizado por empreendedores que desejam inovar em suas estratégias de comunicação. Por meio das mais diversas narrativas, eles vêm criando um jeito diferente de posicionar a própria marca no mercado.

Essa é uma abordagem que se torna relevante, sobretudo em um período no qual somos inundados por verdadeira avalanche de conteúdo todos os dias. Nesse contexto, é cada vez mais difícil chamar a atenção do público e simplesmente fazer mais do mesmo não convém.

Para quem ficou interessado nas possibilidades do storytelling no e-commerce, preparamos um conteúdo repleto de informações que você precisa conhecer. Continue a leitura e saiba mais.

O que é storytelling?

Storytelling pode ser traduzido como “contar histórias” (sotory + tell). O conceito não tem nada de surpreendente, mas faz referência a uma tradição milenar: a “contação” de histórias.

Desde os tempos mais primórdios, narrativas são criadas por agrupamentos humanos para transmitir conhecimento. Aquelas histórias reconhecidamente autenticas e criativas, mais que ensinar algo, eram capazes de inspirar e induzir conexões emocionais entre os membros do grupo, de modo a formar uma identidade compartilhada por todos.

Esse é uma fórmula poderosa de se gerar encantamento e cativar um público. Não por acaso, o storytelling vem sendo amplamente utilizado nas mais diversas estratégias de comunicação.

Por que apostar no storytelling no e-commerce?

Já falamos um pouco sobre a capacidade que o storytelling tem de encantar as pessoas, não é mesmo? Agora, vamos nos aprofundar nesse ponto, apresentando essa e outras vantagens.

Histórias geram identificação

Pense em seu livro ou filme preferido. Agora me responda: o que te faz gostar tanto dessa história?

Para grande maioria das pessoas, essa preferência se justifica pela identificação direta com algum personagem ou circunstância narrada.

No âmbito do storytelling no e-commerce, a mesma lógica se aplica. Empresas criam campanhas para cativar o seu público com narrativas que, de alguma forma, os representem.

Prova disso é o crescente número de marcas renomadas criando campanhas com foco em representatividade. Nessas produções, temos apelos relacionados à temáticas sobre desigualdades de gênero e racial, por exemplo.

Storytellings com esse viés, além de engajar quem se sente representado, como negros e mulheres, transmitem uma mensagem de humanização para quem enxerga de forma empática a luta desses grupos por igualdade de direitos.

Histórias despertam emoções

Mais que identificação, as histórias também despertam emoções. Quem não se sente feliz ao assistir à jornada de um herói ou a trajetória de superação de um personagem que passou por maus bocados até alcançar seus objetivos?

Com o storytelling no e-commerce não é diferente. A apresentação de um produto contextualizada em um enredo também pode fazer emergir emoções positivas, construindo junto ao público a percepção desejada para a solução oferecida.

Histórias engajam

Marcas capazes de contar boas histórias geram cada vez mais engajamento. Prova disso são campanhas marcantes e criativas de empresas que viralizam de forma inteiramente orgânica, isto é, somente com compartilhamento espontâneo de milhares de perfis.

Quais são os elementos de um storytelling no e-commerce?

Muita gente se pergunta se existe uma metodologia unificada para desenvolver um storytelling. Quanto a isso, devemos esclarecer que existem alguns elementos em comum presentes na forma como as histórias são contadas. Vejamos, a seguir, quais são eles:

Mensagem

É comum dividirmos o storytelling em duas partes:

  1. story: a história e a mensagem a serem transmitidas;
  2. telling: a forma como essa mensagem é contada.

Temos, muitas vezes, uma mensagem forte contada a partir de um roteiro fraco que ainda assim surte efeito. No entanto, conteúdos com essas características existem aos montes. O storytelling verdadeiramente marcante concilia os dois aspectos, impactando de verdade sua audiência.

Ambiente

A sua história precisa acontecer em algum lugar, certo? Logo, na hora de estruturar o storytelling é preciso pensar em uma ambientação, sendo esse um elemento que deve compor de forma adequada seu enredo.

Personagem

O personagem é quem estará inserido em todos os eventos no transcorrer da história. Muitas vezes, a mensagem estará inserida em sua trajetória de superação.

Conflito

O conflito é o ponto-chave da história, sendo esse aspecto o responsável por prender a atenção da audiência. Basicamente, é preciso apresentar um ponto de convergência em que as pessoas se perguntem: “O que vai acontecer? Como a história será resolvida?”.

Como funcionam fórmulas consagradas de storytelling?

Intuitivamente, talvez você já tenha identificado um certo padrão em histórias consagradas, que vão desde livros épicos da antiguidade clássica até os desenhos produzidos pela Disney que, anualmente, lotam salas de cinemas no mundo todo. É como se diferentes narrativas fossem estruturadas a partir de uma mesma fórmula.

Poderíamos, então, afirmar que existe algo em comum entre obras como a Ilíada de Homero e o filme Procurando Nemo? Por mais inusitado que possa parecer, é exatamente isso que alguns especialistas no tema afirmam.

O escritor Joseph Campbell, por exemplo, se dedicou a analisar a questão em seu livro intitulado“O Herói de Mil Faces”, em que se discute a teoria do herói arquétipo – uma espécie de estrutura de enredo presente em diversos tipos de mitologia e culturas pelo mundo afora.

Nesse arranjo, temos a chamada jornada do herói, que se divide em:

1. Mundo comum

O herói parte de um lugar comum, onde ele compartilha um determinado meio de vida com um grupo.

2. Chamado para a aventura

Em um segundo estágio o herói é chamado para uma aventura, sendo convidado a partir do chamado “mundo comum” para o “mundo incomum” – local onde não se sabe o que vai acontecer.

3. A recusa do chamado

Frente ao desafio que se coloca — o chamado para a aventura — o herói passa por um estágio de conflitos internos, em que se questiona sobre qual será o seu destino e se, realmente, cabe a ele atender às expectativas lançadas sobre ele.

4. O encontro com o mentor

O mentor é alguém que ajudará o herói a resolver seus conflitos internos e, quem sabe, aceitar o chamado para a aventura.

5. Travessia para o novo mundo

Nesse estágio, o herói já conformado com seu destino, aceita partir para o mundo incomum e começa a vivenciar uma série de desafios a partir de eventos inesperados.

6. Os testes, os aliados e os inimigos

Nesse novo mundo que se revela para o herói, ele terá consigo amigos e inimigos para enfrentar uma série de testes e provações. Durante o desencadear dos fatos, o herói deverá sobreviver a um desafio robusto, muitas vezes, se valendo da ajuda adquirida ao longo da jornada.

7. A recompensa

Na hipótese de o herói superar todos os desafios colocados em seu caminho, ele terá acesso a uma determinada recompensa ou benção. Em muitos casos, essa fase está associada a alguma descoberta relacionada a autoconhecimento ou à resolução de um dilema moral.

8. O retorno do herói

Na última fase o herói, então, retorna ao mundo comum em posse de sua recompensa e poderá utilizá-la para melhorar a vida da coletividade. No entanto, durante o regresso, o herói poderá passar por novas provações, inclusive, sendo tentado a fazer mal-uso de sua “benção”.

Ideias de storytelling no e-commerce

Depois de falarmos sobre o conceito de forma mais genérica, vejamos algumas sugestões de aplicação dessa estratégia de storytelling no e-commerce.

Mostre os bastidores de seu negócio

De maneira geral, as pessoas gostam de conhecer os bastidores das empresas com as quais se relcionam. Pensando nisso, é interessante explorar aspectos como:

  • quais os desafios enfrentados pelo pequeno e médio empreendedor?
  • como é empreender em seu ecossistema de negócios?
  • como é o dia a dia de um negócio em crescimento?

Esses e outros tópicos podem servir de inspiração para você estruturar seu storytelling no e-commerce.

Demonstre qual a missão e propósito da empresa

Se sua empresa está pautada por um propósito ou uma missão edificante, nada mais interessante do que demonstrar isso para o seu público, não é mesmo?

Contar uma história com esse viés cativará as pessoas, aumentando a conexão entre a marca e o público.

Fale sobre você mesmo

O Brasil conta com milhões de empreendedores com histórias marcantes de superação. Se você é um deles, não deixe de revelar quem é você, suas origentes e trabalho para o público. A sua trajetória, assim como a de seu empreendimento, também pode ser mobilizada para um storytelling no e-commerce.

Conheça exemplos consagrados de storytelling

Depois de falarmos tanto sobre como estruturar um storytelling e suas vantagens, é hora de conhecer alguns exemplos notáveis produzidos por grandes marcas. Confira!

IBM

“A cada 6 horas uma pessoa morre de câncer de pele na Austrália.”

Esse é um dado chocante, não é mesmo? E, foi a partir dessa informação que a IBM pensou em um storytelling incrível.

Combinando seu nicho de atuação à responsabilidade social, a empresa desenvolveu uma ferramenta de inteligência artificial capaz de detectar o melanoma em frequentadores de praias na cidade de Sidney – Austrália.

Tudo funcionava da seguinte forma: os banhistas ficavam posicionados em frente a um espelho, que funcionava como uma espécie de scanner. Segundos depois, o Watson – nome do algoritmo de IA desenvolvido pela IBM –, após uma rápida análise, trazia uma espécie de resposta informando ou não a suspeita de algum problema.

Quem apresentasse qualquer inconformidade na pele era rapidamente encaminhado para um especialista em um ponto de atendimento na própria praia. O mais incrível da ferramenta é que sua precisão para detecção do câncer de pele é 31% maior que dos exames normalmente realizados a olho nu por médicos dermatologistas.

Com essa campanha, a IBM demonstrou como uma empresa que não tem qualquer interface com serviço de saúde pode cumprir um papel social fundamental para o bem-estar da população. E, como não poderia ser diferente, a marca impactou positivamente milhões de pessoas que se beneficiaram ou tomaram conhecimento da iniciativa.

Spotify

Spotify é mais uma marca mundial responsável por criar um storytelling notável. Mas antes de conhecê-lo, você precisa saber que a empresa conhece a fundo as preferências de seus clientes, compilando estatísticas e mais estatísticas sobre as músicas mais tocadas, entre outras preferências de usabilidade da plataforma.

Foi com base nesse trabalho que a empresa espalhou por pontos de ônibus de grandes cidades de todo o mundo uma publicidade que traz um storytelling dos mais interessantes. Em Londres, por exemplo, pode-se ler no cartaz:

Seja tão carinhoso quanto a pessoa que colocou 48 músicas de Ed Sheeran em sua playlist “Eu amo ruivos”.

Ed Sheeran é um artista britânico amplamente tocado na plataforma. Ou seja, os londrinos conhecem o artista e o escutam com frequência.

Com isso, nesse storytelling, o Spotify sugere a utilização de seus serviços de forma inteiramente personalizada, fazendo uso de um efeito de humor extremamente criativo. Inclusive, a playlist citada, de fato, existe.

Always

Nosso terceiro exemplo de storytelling vem da Always e já conta com quase 70 milhões de visualizações no YouTube. E, como você verá no vídeo, a proposta da história é o empoderamento feminino.

Temos, em um primeiro momento, crianças e adultos sendo convidados a correrem como uma garota, em uma espécie de representação. Ao representarem esse ato, tanto homens quanto mulheres se comportam de forma um tanto débil, dando a entender que uma garota não corre com vigor.

Tudo muda quando a “heroína” entra na história. A garota chamada Dakota, de 10 anos, representa como uma garota corre, fazendo movimentos firmes e condizentes com o que se espera de alguém em uma corrida levada a sério.

No fechamento da história, o que temos é uma problematização da representação feita pelos demais participantes e um destaque para o comportamento de Dakota.

Como você lida com a gestão de fornecedores no seu e-commerce? Certamente os parceiros responsáveis pela venda dos produtos que você comercializa são fundamentais para o sucesso do seu negócio – e o mesmo vale para os fornecedores dos serviços que você usa no dia a dia das operações.

O relacionamento da sua loja virtual com fornecedores afeta a capacidade de manter o estoque, as condições de compra de mercadorias e a lucratividade. Portanto, adotar boas prática para gerenciar essas relações é um ótima ideia.

Neste artigo vamos compreender melhor boas práticas para escolher parceiros e administrar a relação com eles.

Leia mais

 

A marca registrada é a única garantia de que a identidade de seu e-commerce não será utilizada por terceiros. Para quem não sabe, problemas dessa natureza são mais comuns do que se possa pensar e costumam acontecer nos seguintes termos.

A empresa começa a obter resultados consistentes, passa a ser conhecida em seu segmento de atuação, chamando a atenção de concorrentes. Pouco depois, os gestores do negócio se dão conta de que outra pessoa registrou a marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI – autarquia federal responsável por acolher e gerenciar os registros de marcas e patentes.

O que acontece nesse caso?

A empresa será proibida de utilizar a marca. Para o empreendedor que trabalhou por muito tempo para estruturar o seu negócio, essa é uma péssima notícia. Afinal, a marca é a forma mais direta de o público identificar os produtos e serviços oferecidos pela empresa.

Para quem não deseja enfrentar este tipo de problema, apresentamos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre marca registrada e como obter o seu registro. Continue a leitura e saiba mais.

O que é uma marca registrada?

Uma marca registrada é aquela submetida a processo de registro junto a um órgão oficial (que pode ser nacional ou internacional). Ao final desse tramite, deverá ser concedido ao solicitante um certificado de registro. No Brasil, como já destacado, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI é o responsável por emitir esse documento.

No certificado obtido, há uma descrição dos elementos distintivos da sua marca. Nesse caso, não importa se ela seja ela apenas um nome, como a expressão como “coca-cola”, ou apenas um logo (marca figurativa, como o famoso símbolo da Nike). Temos ainda uma terceira opção que mistura palavras e elementos figurativos, como tantos logos conhecidos.

Você ainda deve saber que o certificado limita o uso da sua marca registrada a um tempo (prazo de duração da proteção) e a determinados produtos ou serviços. Tudo isso deve ser informado pelo próprio titular da marca durante o processo de registro.

Por que e quando devo registrar a minha marca?

Vejamos quais são os principais motivos para você registrar a marca de seu e-commerce.

Meu negócio está crescendo

Se você começou a colher os primeiros resultados consistentes em seu e-commerce, saiba que essa é a melhor hora para registrar a marca. Afinal, como já destacado, o sucesso de seu empreendimento certamente já começou a chamar a atenção de terceiros, o que é um fator de risco.

Além disso, com recursos entrando em caixa, você poderá investir no registro sem sacrificar setores estratégicos de seu negócio.

Você está em busca de investidores

Um negócio em crescimento pode precisar de investidores para custear a sua expansão. Para isso, é imprescindível tornar a empresa atraente para parceiros estratégicos.

Nesse cenário, o registro da marca cumpre papel importante, já que demonstra a disposição dos empreendedores do e-commerce em profissionalizar o negócio.

Seu objetivo é vender a empresa

Há muitos empreendedores que objetivam vender seu e-commerce. Nesse caso, assim como para a captação de investidores, é muito importante demonstrar o quão competitivo é o negócio.

Com o registro da marca efetivado, o empreendedor agrega valor à empresa. Afinal, o novo proprietário não precisará lidar com o risco de ter a identidade da empresa violada por terceiros.

A marca registrada viabiliza uma estratégia de comunicação mais efetiva

As marcas mais influentes demonstram com clareza que as decisões de compra dos consumidores são influenciadas pela identidade e pela reputação desses negócios. Partindo dessa perspectiva, é importante que os empresários, mesmo que pequenos ou médios, compreendam que uma marca registrada é um ativo importante para seu negócio.

Como registrar a minha marca?

O processo de registro de uma marca é relativamente simples e consiste em três etapas. Vamos a elas.

1ª etapa – Cadastro no sistema e-INPI

O primeiro passo para apresentar um pedido de registro ou uma petição de marca é o cadastro no sistema e-INPI, que possibilita o acesso aos serviços da Diretoria de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas.

Este cadastro é obrigatório para qualquer pessoa, física ou jurídica, interessada em acessar serviços disponibilizados pelo INPI. O próprio titular da marca ou representante legal – como um advogado – poderá fazê-lo. Ao final do processo, será gerada uma identificação eletrônica composta de login e senha.

2 ª etapa – Consulta de valores e serviços

A Diretoria de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas disponibiliza no site do INPI uma tabela com a precificação dos serviços. Antes de efetuar o pedido de marca ou qualquer outro procedimento, é muito importante consultar esse documento para não ter surpresas ao longo do processo.

3 ª etapa – Emissão da Guia de Recolhimento da União

Depois de efetivar o cadastro no sistema e-INPI, será preciso acessar o módulo GRU para a emissão da guia. A GRU é a Guia de Recolhimento da União e especifica qual o valor do serviço contratado, devendo ser paga antes da solicitação do registro da marca.

Segundo informa o INPI, alguns pontos devem ser observados em relação ao pagamento:

a) O pagamento da GRU, na rede bancária, deve ser obrigatoriamente realizado até o envio do Formulário Eletrônico, sob pena de o serviço solicitado não ser considerado;

b) Apesar de a GRU gerada possuir a informação “Contra apresentação” no campo Vencimento, o usuário deve efetuar o pagamento até a data em que pretende entrar com o pedido. A data de vencimento da GRU não possui relação com os prazos administrativos e estes devem ser estritamente observados pelos requerentes de acordo com o que estabelece a Lei da Propriedade Industrial;

c) A emissão da GRU, que corresponde à etapa de seleção do serviço pretendido, deverá ser efetuada obrigatoriamente pelo requerente ou por seu procurador/agente da propriedade industrial, nunca por terceiros. Por esse motivo, o acesso ao sistema é condicionado à prévia identificação do usuário. Assim, à exceção da pré-existência do Agente da Propriedade Industrial, o nome do usuário que acessa o sistema para a seleção do serviço e, consequente, emissão da GRU constará impresso na guia gerada, vinculando o usuário em questão ao ato praticado;

d) Cumpre observar que, para fins de validade dos atos praticados pelo usuário que dependam de pagamento de retribuição, o serviço pretendido será considerado como efetivamente pago somente após a conciliação bancária da respectiva GRU.

3 ª etapa – peticionamento eletrônico pelo e-marcas

Os formulários próprios para solicitação de registro de marcas estão disponíveis no módulo e-marcas do sistema INPI. Para a solicitação do registro da marca devem ser preenchidos os seguintes campos:

a) Serviço e código correspondente

Descrição do serviço ou do código correspondente a ser indicado pelo usuário no ato de emissão da GRU. Sendo assim, o usuário pode acessar o serviço tanto pela sua descrição, quanto através de seu código. No caso das petições que podem se referir a diferentes partes de um processo de marca, também estão descritos vários objetos aos quais essas petições podem ser atribuídas, com o intuito de divulgar uma lista de possibilidades para o usuário encontrar a petição correspondente ao serviço que necessita.

b) A que se aplica

Breve explanação sobre a que se aplica cada serviço selecionado.

c) Anexos obrigatórios

Indicação dos documentos que devem ser enviados. Vale observar que, ao optar pelo peticionamento pelo e-Marcas, não será possível prosseguir no preenchimento e envio do formulário eletrônico de petição sem que tais documentos sejam anexados. Entretanto, para todos os casos, inclusive aqueles relativos a serviços para os quais não existe(m) anexo(s) obrigatório(s), existem categorias padronizadas de anexos possíveis de serem enviados.

d) Objeto da Petição se refere a

Descrição do que deve ser preenchido nesse campo em cada solicitação de serviço no ato da emissão da GRU.

4 ª etapa – Publicação do pedido de registro

Efetuada a solicitação no sistema, o INPI realizará uma publicação do pedido em imprensa oficial, para que o público geral tenha conhecimento desse pedido. Nesta fase, qualquer titular de uma marca similar a publicada poderá apresentar manifestação contrária a efetivação do pedido de registro.

Nem sempre isso acontece, mas é um procedimento padrão adotado pelo INPI. No entanto, caso haja algum tipo de manifestação nesse sentido, o conflito entre as marcas será avaliado pelo órgão.

5 ª etapa – Efetivação do Registro

Superada a fase anterior, chegamos a etapa final, chamada de análise do mérito. Neste processo, os analistas do INPE verificarão se o pedido de registro traz todos os elementos necessários para ser efetivado.

Ao final desta análise, o empreendedor pode finalmente ter sua marca registrada e o respectivo certificado emitido.

Depois de conferir este conteúdo com uma abordagem completa sobre como ter a sua marca registrada, temos certeza que você está pronto para realizar esse procedimento e proteger o seu e-commerce de eventuais problemas. Como destacado, não importa qual o tamanho de seu negócio, o risco de ter a identidade da empresa violada é real e não pode ser desconsiderado.