Alcançar bons resultados comerciais é o objetivo de qualquer negócio, certo? Porém, o desempenho desejado não é alcançado por pura força de vontade. É fundamental que exista uma compreensão de metas que são facilmente planejadas e monitoradas. E o relatório de vendas para e-commerce é uma ferramenta poderosa para colocar isso em prática.

Os relatórios de vendas ajudam os gerentes a monitorar o progresso para acompanhar a lucratividade do ciclo de vendas. Esses dados funcionam como um roteiro para maximizar a produtividade e reduzir o desperdício de recursos.

Com base em um relatório de vendas, os gestores dos e-commerces podem decidir de quais maneiras adaptar as estratégias de vendas, melhorar o desempenho de seus canais digitais, ajustar o mix de produtos, avaliar as ações de marketing e otimizar os ciclos de vendas.

Mas como criar um relatório de vendas para e-commerce? Confira ao longo deste artigo!

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O mercado digital no Brasil cresce a cada ano, e ter uma empresa que também aumenta sua maturidade no e-commerce é fundamental para se manter nesse mercado. Todos os segmentos precisam estar sempre em evolução para garantir sua presença, fidelizar clientes e principalmente conseguir novos compradores.

A concorrência cresce, porém, a quantidade de consumidores também. O e-commerce brasileiro cresceu 27% em 2021, totalizando 182,7 bilhões de reais faturados – e a previsão é de franco crescimento, segundo o relatório Webshoppers, realizado pela Ebit Nielsen.

Então, se você já tem ou quer trilhar o caminho mais seguro ao abrir um negócio virtual e fazer parte desse mercado, acompanhe e entenda como aumentar o nível de maturidade no e-commerce e consequentemente alavancar os seus negócios.

O que é a maturidade no e-commerce?

Podemos dizer que medimos a maturidade no e-commerce através do quanto a empresa já prosperou no mundo digital e quanta experiência conseguiu.

Para fazer essa análise e entender em qual nível de maturidade no e-commerce uma empresa está, é preciso levar em consideração alguns fatores, como, por exemplo:

  • Há quanto tempo a empresa faz investimentos em marketing digital;
  • Quanto foi investido em marketing digital até o presente momento;
  • Entender o nível de autoridade da marca no mundo virtual (internet);
  • Perfil e experiência da equipe.

Estes são apenas alguns pontos que precisam ser avaliados, porém ainda existem outros. Nesse caminho em busca de mais maturidade no e-commerce, muitos desafios precisam ser superados, como, por exemplo, fatores internos organizacionais, pessoais e orçamentários.

Além disso, existem também os fatores externos que englobam o mercado, a concorrência e o surgimento constante de novas tecnologias, que também influenciam diretamente o processo.

À medida que o negócio cresce e a equipe se adapta às novas mudanças, a maturidade no e-commerce aumenta, as prioridades mudam, e é fundamental que os empreendedores saibam como orientar os esforços para acelerar o crescimento do negócio, os resultados e alcançar metas mais ousadas.

Vamos conhecer agora os níveis de maturidade no e-commerce.

Quais são os níveis de maturidade no e-commerce?

Como vimos, o comércio digital vem crescendo a cada ano. Especialmente depois da pandemia, o comportamento do consumidor mudou muito, e grande parte das pessoas passou a fazer suas compras através dos computadores, celulares e tablets.

Em consequência, muitas lojas virtuais foram criadas, e para acompanhar esse crescimento diário, é preciso sempre buscar aumentar a maturidade no e-commerce.

Então, conheça agora os níveis e comece hoje mesmo a busca para elevar o seu patamar e melhorar suas vendas.

Nível Iniciante

Esse é o primeiro nível, o mais básico, das empresas que estão começando a vender no digital, mas ainda não possuem um planejamento estratégico definido para começar a atuar virtualmente.

Além disso, o e-commerce que está no nível iniciante também tem outras características:

  • A empresa ainda está mapeando as  informações básicas e indicadores chaves (como por exemplo precificação) para iniciar a operação no mundo digital;
  • O e-commerce não possui uma pessoa na liderança focada em marketing digital;
  • O negócio não tem um time focado no canal digital;
  • Não há ferramentas de monitoramento.

Por isso, podemos dizer que existem muitos desafios para quem se encontra nesse nível para se destacar no mundo virtual, e entre eles citamos:

  • Estruturar um modelo de investimento no digital que interesse para a liderança do negócio;
  • Fazer a contratação de pessoas com o objetivo de otimizar a parte digital da empresa;
  • Conseguir engajamento das outras áreas que custeiam o canal digital;
  • Ter contato com os varejistas;
  • Ter visibilidade dos dados de vendas do e-commerce que detalham todos os números do negócio com o consumidor final.

Nível Intermediário de maturidade no e-commerce

O próximo nível de maturidade no e-commerce é o intermediário, onde estão os negócios em fase de desenvolvimento interno do mercado digital, e já contam com uma visão inicial da estratégia de desenvolvimento do canal digital.

Além disso, os negócios que estão nesse nível de maturidade já conseguiram alguns indicadores prioritários para a empresa, um calendário de ativação para datas chaves do canal e estão em fase de construção do plano de negócios com os principais varejos.

Com base nestas informações, podemos dizer que estes são os principais desafios para aumentar a maturidade no e-commerce para quem está no nível intermediário:

  • Desenvolver e treinar uma equipe para atuar na área;
  • Comprovar o ROI (retorno sobre o investimento) das ações realizadas;
  • Gerar engajamento com as outras áreas da empresa;
  • Monitorar e gerenciar o avanço dos principais indicadores do negócio.

Nível Avançado

Neste nível já estão os negócios mais estabelecidos no mundo digital, e que buscam sempre melhorar. Aqui já existe uma necessidade de uma maior visibilidade dos dados, para que assim seja possível mostrar para a liderança da empresa a importância do e-commerce.

As empresas neste nível possuem uma visão do futuro (o que querem para os próximos 2 – 5 anos) e  estão sempre em busca da expansão da presença da marca (como por exemplo a criação de apps).

Além disso, existe um cuidado especial em comprovar o ROI das ações e existe uma gestão da unidade de negócios com uma preocupação por rentabilidade. Como os principais desafios dos negócios com a maturidade no e-commerce no nível avançado, podemos citar:

  • Ter um especialista em data analytics;
  • Conseguir uma visão automatizada das vendas;
  • Avançar em estratégias omnichannel, e consequentemente ter o consumidor como foco principal da estratégia;
  • Melhorar a participação do negócio nos mecanismos de busca;
  • Conseguir mostrar a importância do canal digital internamente.

Nível Expert

Agora chegamos ao último nível de maturidade no e-commerce, o expert, que engloba os negócios que já possuem a integração entre o time de e-commerce e agora o foco é expandir a presença da marca.

Além disso, esta empresa certamente já tem uma visão estratégica dos próximos 5 anos e possui uma forte pressão para o aumento da rentabilidade. As estratégias são focadas no comportamento do consumidor e muitas vezes existe um monitoramento desse perfil de compradores para alavancar as vendas.

Porém, apesar de estar no nível expert de maturidade no e-commerce, o negócio possivelmente tem alguns desafios como por exemplo:

  • Proporcionar novas e melhores experiências de compra para o cliente omnichannel;
  • Ter um modelo preditivo de vendas;
  • Unificar os dados capturados dos clientes e ter os insights corretos para aumentar as vendas;
  • Resolver o desafio logístico para ganho de escala, obtendo o menor impacto no custo e consequentemente aumento nos lucros.

Como avançar pelos níveis de maturidade no e-commerce?

Provavelmente você já percebeu a importância de aumentar o nível de maturidade no e-commerce para quem busca sempre melhorar os seus negócios. Então vamos falar sobre ações que você precisa ter para conseguir degraus mais altos nessa maturidade.

Monitore KPIs e mensure resultados

Não é possível saber se o e-commerce atingiu um maior nível de maturidade digital com base em achismos. É fundamental ter certeza de que as ações estão no caminho certo ou não, e com essa informação, planejar as melhorias.

Para isso, é fundamental mensurar os resultados e saber os seus KPIs (o que significa os indicadores-chave de desempenho do seu negócio). Por isso, uma estratégia fundamental é mapear a presença digital para entender em que estágio a sua empresa está.

Além do mais, é importante medir o impacto das táticas de maneira geral e individualizada. Ou seja, se você vende por redes sociais, marketplace e loja física, é essencial entender os resultados específicos de cada canal, para compreender o peso que eles têm na estratégia.

O trabalho de monitoramento é de suma importância para garantir competitividade digital. Isso inclui o uso de tecnologias em todas as estratégias da empresa, como planejamento, precificação, gestão financeira, marketing e outras áreas.

Porém, é fundamental ter em mente que o trabalho nunca para pois empresas de sucesso vivem em busca de inovações e investem na melhoria contínua.

Pense no seu cliente

Todo negócio que quer subir a maturidade no e-commerce tem como objetivo aumentar as vendas e ter mais clientes, certo? Então, todo o foco da transformação digital precisa estar no tipo de consumidor do seu produto ou serviço, ou seja, sua marca precisa atender às necessidades do seu cliente.

Quando isso fica bem claro para o empreendedor, é possível pensar em ações mais alinhadas às expectativas do comprador. A consequência disso é certamente o aumento nas vendas e do faturamento.

Hoje em dia, a concorrência é grande em todos os tipos de negócio, então o consumidor pode escolher com quem comprar. E esse shopper não gosta de ser tratado como um número de vendas, mas sim como um indivíduo único cheio de desejos e necessidades personalizadas.

Estes são alguns dados de uma pesquisa feita pela Salesforce que reforçam a importância de focar no cliente:

  • 88% dos consumidores afirmam que as experiências são tão importantes quanto a qualidade dos produtos ou serviços;
  • 73% esperam que as empresas entendam suas necessidades pessoais e expectativas;
  • 62% valorizam companhias que antecipam suas necessidades;
  • 62% compram mais de marcas que tenham uma conexão emocional;
  • 48% trocaram de marca no último ano por outra com um melhor serviço de atendimento ao cliente.

Mantenha um relacionamento entre indústria e varejo (parcerias de sucesso)

O cliente sempre vai relacionar a experiência de compra com a sua marca. Por exemplo, se o pedido atrasar, ele não vai culpar a transportadora. Se chegar com peças com defeito, ele não pensará no seu fornecedor.

Então, o pensamento será que você vendeu algo ruim, que fez propaganda enganosa e vai exigir que você cumpra o prometido. Então, como você pode perceber, é fundamental ter bons parceiros, já que o trabalho deles também irá impactar na impressão do cliente sobre a sua marca.

Por isso, cuidado na hora de escolher fornecedores, transportadoras, influenciadores digitais para representar a marca, serviços de marketing, empresas de tecnologia e por aí vai.

Tome decisões baseada em dados

Os dados são uma das maiores riquezas da digitalização e do avanço da tecnologia, afinal, através deles é possível entender melhor o comportamento do consumidor e identificar tendências.

Não adianta coletar informações e não usar para melhorar o negócio, ou fazer promoções que não se adequam ao perfil dos seus compradores e que estarão fadadas ao fracasso. Você pode usar os dados para definir os canais de vendas e atendimento ideais, além de entender quais são as preferências do consumidor.

Dessa forma, você adequa a abordagem dos canais de venda de acordo com o que é mais atrativo para o seu tipo de consumidor, melhorando a experiência do cliente e interferindo assim positivamente nos resultados do negócio.

Além disso, para extrair ainda mais as informações dos dados nas tomadas de decisões, é possível integrar os canais de comunicação com uma boa estratégia omnichannel. Dessa forma, as informações ficarão centralizadas para nortear os processos de decisão da empresa.

Assim, você terá diversos insights interessantes para implementação de melhorias na empresa. Estes dados podem ajudar a definir por exemplo melhores mix de produtos, formas de pagamento, precificação, além de muitas outras informações importantes.

Capacite os colaboradores

Contar com profissionais capacitados e comprometidos é uma das coisas mais importantes para quem quer aumentar a maturidade no e-commerce, afinal, um negócio é feito por pessoas e o contato com os clientes faz toda diferença na decisão de compra.

Apesar de ser responsabilidade dos profissionais de TI, big data e analytics a digitalização da empresa, é necessário envolver todo o time para garantir o sucesso de qualquer estratégia.

Por esse motivo, as equipes financeira, administrativa, operacional, marketing, atendimento, além de todos os setores envolvidos no negócio, precisam comprar a ideia, e trabalhar para avançar em termos de maturidade.

E mesmo que você conte com o suporte de pessoas experientes, é fundamental ter  treinamentos constantes para que todos os profissionais estejam sempre em evolução e consigam adquirir novas habilidades e competências, em especial em ambientes em processo de transformação digital.

Além disso, não podemos deixar de citar que capacitar os líderes é crucial, pois são estas pessoas os responsáveis por estruturar times, delegar tarefas e fazer acompanhamento de desempenho.

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Se você tem um e-commerce, sabe que precisa se preocupar com uma série de pontos para garantir uma boa experiência de compra para os seus clientes. Entre eles, destaca-se a necessidade de um bom sistema antifraude para e-commerce, para ter uma proteção contra possíveis falhas ou golpes.

Ao escolher uma plataforma de e-commerce, portanto, é muito importante que você observe se ela faz a integração com sistemas de segurança, para evitar problemas para o seu negócio e, principalmente, para os seus clientes.

A seguir, veremos tudo o que é preciso saber para escolher um bom sistema antifraude para e-commerce. Acompanhe!

O que são e como funcionam os sistemas antifraude para e-commerce?

Os sistemas antifraude são ferramentas incorporadas à sua plataforma de e-commerce, que evitam que golpes sejam aplicados em seus clientes e, também, na sua loja virtual.

De acordo com um  estudo “Mapa das Fraudes”, elaborado pela ClearSale, as tentativas de fraudes em compras online subiram 32,7% no 1º semestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020.

O levantamento monitorou mais de 152 milhões de transações digitais nos 6 primeiros meses do ano passado, e o resultado é que 2,6 milhões tiveram tentativas de roubo por golpistas. O valor total das tentativas de fraudes corresponde a R$2,6 bilhões.

É importante frisar que os sistemas antifraude não conseguem evitar totalmente as ações dos golpistas – porém, eles contribuem para que a maioria dos golpes sejam frustrados.

Então, se você decidir abrir um e-commerce, colocar um sistema antifraude é fundamental para o sucesso do seu negócio.

Por que investir em um sistema antifraude para e-commerce?

O primeiro fator que justifica o investimento em um sistema antifraude para e-commerce é evitar que você perca dinheiro. Um exemplo clássico são situações de chargeback, ou seja, quando um cliente pede estorno ou reembolso por não reconhecer uma compra que ele fez.

Outra situação bastante comum são as invasões do sistema. Hackers podem tentar invadir as suas plataformas para roubar dados de clientes, por exemplo. Nesse caso, vale lembrar que a responsabilidade é sua, mesmo que não tenha culpa de ter sido roubado.

A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) prevê que as empresas são responsáveis pelo armazenamento de dados dos clientes que compartilham informações com ela. Ou seja, se um invasor roubar as informações do cartão de crédito dos compradores do seu e-commerce, por exemplo, a responsabilidade será do seu negócio.

Logo, investir em um sistema antifraude para e-commerce é fundamental para evitar que esse tipo de problema aconteça. Afinal, as multas aplicadas pelo não cumprimento da LGPD podem chegar a R$50 milhões, um valor alto e que pode levar muitos negócios à falência.

Além disso, quando o seu e-commerce está envolvido em um problema de fraudes, não são apenas prejuízos financeiros que estão em jogo. Você também pode ter que enfrentar danos à sua reputação e imagem.

As pessoas que foram vítimas de fraudes, como ter os dados roubados depois de comprar na sua loja, tendem a comentar isso com os seus amigos e familiares, bem como fazer publicações nas redes sociais, atingindo milhares de pessoas.

Os danos de imagem e prejuízos na confiabilidade do seu negócio podem fazer com que possíveis clientes deixem de comprar com você, pois perderam a confiança nos seus serviços e não se sentem à vontade para voltar a fazer negócios com a sua empresa.

É por isso que investir na prevenção para gerar a confiança dos clientes é tão importante.

Quais são os principais tipos de fraudes que ocorrem em e-commerces?

Também é importante conhecer os principais tipos de fraudes que ocorrem em e-commerces, para que você saiba como se proteger de cada uma delas. Observe, a seguir, uma lista com os casos mais comuns!

 

Fraude efetiva

Esse tipo de fraude acontece quando uma compra é feita por um cartão de crédito roubado ou clonado. Dessa forma, o processo ocorre normalmente, o pedido é transportado e entregue na casa do golpista.

Depois, quando perceber uma compra que não realizou na fatura do cartão, a pessoa que foi vítima do golpe entrará em contato com a operadora e solicitará o chargeback. É bem provável que a sua loja tenha que indenizar esse comprador, e você arque com o prejuízo, principalmente se a compra for de um valor alto.

Além do custo com o produto em si, você também arca duas vezes com os custos logísticos para que o item seja transportado novamente, dessa vez, até a casa correta do cliente.

Autofraude

A autofraude é bastante comum de acontecer em e-commerces. Nesse caso, o fraudador é o cliente, que deixa de ser uma vítima, como acontece no caso da fraude efetiva.

Na autofraude, o cliente faz uma compra, recebe o produto e depois solicita um estorno, dizendo que não recebeu o item que adquiriu, para que a loja reembolse o dinheiro.

Caso desconfie que está sendo vítima de uma autofraude, o gestor do e-commerce pode buscar saber mais detalhes da compra, rastreando os pedidos. A maioria das encomendas só é entregue quando algum responsável assina um documento, logo, é possível desvendar esse tipo de situação, por mais que seja um pouco demorado.

Fraude amigável

A fraude amigável é bastante similar à efetiva, mas, nesse caso, o golpista é um amigo, familiar ou pessoa próxima do “cliente”. É o que acontece quando um filho adolescente faz uma compra com o cartão de crédito da mãe, sem pedir autorização ou informar, por exemplo.

Quando a fatura do cartão de crédito chega, o titular não reconhece a compra e solicita o reembolso. Mesmo sem saber, ela estará fraudando o seu e-commerce, e isso pode resultar em problemas jurídicos para ambas as partes.

Password cracking

Nesse tipo de fraude, os golpistas utilizam recursos de informática para invadir os sistemas dos e-commerces e descobrir as senhas dos usuários. Dessa maneira, o invasor muda as informações de cadastro e solicita a troca do endereço de entrega das compras realizadas por um cliente real.

Assim sendo, a compra não será entregue na casa do cliente que fez a compra, mas, sim, do golpista. Insatisfeito com a demora da entrega, o comprador entrará em contato com o seu e-commerce, que será obrigado a devolver o valor pago ou enviar uma nova mercadoria para o cliente.

Controle de conta

Essa fraude também é bastante comum, merecendo atenção das lojas virtuais. Os golpistas criam uma espécie de máscara com o mesmo formato e identidade visual de e-commerces verdadeiros.

Assim, os clientes fazem as compras online, pensando que estão navegando no site de uma empresa séria. No entanto, eles estão oferecendo, involuntariamente, os seus dados pessoais e financeiros para bandidos.

Conhecido como phishing, esse tipo de roubo de dados pode fazer com que cartões de créditos sejam clonados e os golpistas utilizam informações de outras pessoas para dar golpes no seu e-commerce.

Fraude deliberada

Este tipo de fraude está se tornando cada vez mais comum, e se refere ao roubo de dados de um cartão de crédito para fazer uma compra online. Essa fraude gera grandes prejuízos para a imagem do lojista, além de muitos casos de chargeback.

Phishing

Neste tipo de fraude, o golpista se passa pela marca para roubar os dados dos clientes. Em muitos casos, são criadas páginas iguais à de um e-commerce ou são enviados e-mails solicitando os dados dos compradores, como, por exemplo, os números do cartão de crédito.

Uma forma de evitar esse tipo de fraude é sempre informar os seus clientes como sua comunicação é feita, e tenha sempre o certificado SSL no seu site.

Como funciona um sistema antifraude para e-commerce?

Os sistemas antifraude para e-commerce são programas que analisam as informações fornecidas pelos clientes, por meio de redes neurais e de recursos de inteligência artificial. Dessa forma, quando alguém realiza compras em um site, pode ser monitorado.

Com esse programa, é possível fazer um mapeamento dos usuários durante toda a navegação, sabendo de onde eles vieram, qual é a geolocalização do comprador, a detecção de proxy e outras informações relevantes.

Essa análise gera um score, ou seja, uma nota, que informa se o pedido do cliente deve ser aceito ou não. Os recursos de inteligência artificial já conseguem identificar sozinhos os pagamentos suspeitos, assim, quando eles ocorrem, é feito um encaminhamento para outras verificações de segurança.

Quais as vantagens de um sistema de segurança digital?

Ao investir em meios para que os seus clientes façam uma compra segura, você terá diversos benefícios no seu negócio. Entre eles, destacamos a seguir:

Despreocupação do proprietário em caso de suspeitas de golpes ou fraudes

Certamente, o seu negócio ficará muito mais protegido com um bom sistema de antifraude. Por isso, o proprietário conseguirá focar em outras atividades estratégicas do negócio, sem precisar se preocupar com golpes que podem prejudicar a saúde financeira do e-commerce.

Redução ou ausência total de fraudes e golpes no e-commerce

Um bom sistema vai reduzir ou mesmo isentar a sua loja de fraudes e golpes.

Praticidade para avaliar pagamentos dos clientes

Com uma avaliação de pagamentos automática, toda a rotina de trabalho fica mais otimizada. Afinal, não será preciso fazer checagens manuais de cada transação para encontrar atividades suspeitas.

Proteção para a empresa e seus clientes

Um sistema antifraude para e-commerce irá facilitar a identificação de golpes no e-commerce. Por isso, quanto maior for o seu movimento, mais essencial se torna essa proteção, para assegurar a segurança da informação de suas operações e, também, de seus clientes.

Redução de prejuízos financeiros

Esta é, certamente, uma grande vantagem de um sistema antifraude para e-commerce. Quando é feita uma rigorosa análise antes de aprovar uma compra, os riscos de golpes são diminuídos, e, em consequência, são reduzidas as chances de dinheiro perdido para a empresa

Além de obter esses benefícios, a sua empresa evita uma série de problemas mais graves, como as ações judiciais, por exemplo.

O que observar ao escolher um sistema antifraude para e-commerce?

Ao escolher um sistema antifraude para e-commerce, uma série de fatores devem ser observados. Veja, a seguir, os principais deles!

Custo

O preço pago por um sistema antifraude para e-commerce se baseia na quantidade de análises feitas, geralmente. Assim sendo, o custo que se tem varia de acordo com o número de clientes que fazem negócio com o seu e-commerce.

O valor varia de fornecedor para fornecedor, e vale a pena fazer uma pesquisa aprofundada para escolher um sistema que tenha um custo acessível, mas que, ao mesmo tempo, seja realmente seguro.

Confirmação de dados

É importante que o sistema antifraude para e-commerce escolhido permita que, nos casos em que a venda parecer suspeita, seja realizado um contato com o cliente, para que ele possa confirmar os dados.

Dessa forma, se realmente for um consumidor legítimo, o processo terá continuidade. Caso contrário, será encerrado ali.

Pouca interação com o usuário

Um bom sistema antifraude para e-commerce utiliza recursos de inteligência artificial que proporcionam o mínimo de contato com o usuário. Isso é importante para que a pessoa que esteja comprando não se sinta constrangida.

Se o comprador pensar que você está desconfiando dele e, de fato, ele seja uma pessoa honesta, pode ficar com uma má impressão da sua loja e desistir de fazer o negócio.

Identificar alterações nos cadastros

Também é relevante que o sistema antifraude para e-commerce consiga identificar possíveis mudanças nos endereços de entrega dos clientes. Como vimos, essa é uma fraude muito comum de ocorrer e, portanto, merece atenção.

Sempre que um cliente mudar o endereço de entrega ou fizer outras alterações cadastrais, é importante que seja solicitada uma confirmação por e-mail, telefone ou outra forma de contato. Caso se trate de um golpe, a solicitação deve ser revertida.

Compatibilidade com a plataforma de e-commerce

Finalmente, o seu sistema antifraude para e-commerce deve ser compatível com a plataforma de e-commerce que você utiliza. Os programas precisam “conversar” para que as atividades possam ser exercidas de forma paralela e em sinergia.

A ideia é que o sistema de gestão seja incorporado à plataforma de e-commerce, fornecendo relatórios e executando o trabalho de forma correta e coerente. Assim, nem você e nem os seus clientes serão vítimas de fraudes.

Infelizmente, o que mais existe por aí são pessoas mal-intencionadas. Investir em um sistema antifraude para e-commerce é necessário para que você possa evitar esse tipo de situação e garantir uma boa experiência de compra para os seus clientes, assim como não ter prejuízos financeiros e de imagem.

A LifeApps pode ajudar o seu e-commerce a se tornar ainda mais seguro. Para saber mais, entre em contato conosco e conheça os nossos serviços!

A possibilidade de posicionar um negócio no mercado digital com pouco investimento faz do varejo online um ambiente de crescente competitividade. Nesse cenário, manter as vendas no e-commerce dentro dos patamares desejados pode ser um desafio.

Para isso, os gestores precisam ficar atentos às principais abordagens voltadas à qualificação do relacionamento com o público, além de entender quais são as melhores estratégias para apresentar seus produtos ao mercado.

Frente a esse desafio, algumas técnicas e ferramentas na área de gestão do varejo online podem ser de grande ajuda. A seguir, indicamos quais são elas em 10 pontos. Acompanhe.

10 dicas para alavancar as vendas no e-commerce

Vejamos, então, algumas dicas para alavancar as vendas no e-commerce.

1. Segmente seu público

Ao planejar sua estratégia de marketing, qual perfil de cliente você tem em vista? Você sabe quais são suas principais características, preferências e comportamentos?

Essa definição é muito importante para orientar o tipo de comunicação utilizada em suas redes sociais e demais posicionamentos de sua marca. Nesse sentido, não podemos nos esquecer de que os processos de vendas não se resumem a pagar e receber uma mercadoria.

Já faz algum tempo que os clientes optam por manter um relacionamento com as marcas de sua preferência, que devem demonstrar uma proposta de valor que vai além do produto ou serviço oferecido.

Na própria operacionalização da sua estratégia digital, que pode envolver tráfego pago, por exemplo, será necessário segmentar a audiência na tentativa de melhor direcionar os anúncios. Para tanto, é preciso definir uma série de parâmetros, como região de alcance do conteúdo, horários de veiculação, tipo de perfil a ser atingido, entre outros atributos.

2. Seja ativo nas redes sociais

As redes sociais são um dos principais canais utilizados pelas empresas para se relacionar com os clientes. Muitas delas, inclusive, fazem uso de redes, como o Instagram, para realizar vendas no e-commerce diretas ou ações de atendimento.

Mas, para além disso, a principal finalidade das redes sociais é manter um relacionamento qualificado com o seu público. Por meio do conteúdo publicado, os gestores podem demonstrar qual a proposta de valor dos produtos do e-commerce, promover discussões sobre temas relevantes para a marca e captar feedbacks dos compradores.

Neste ambiente, quem ainda não conhece sua empresa poderá saber sobre a reputação da marca mediante comentários de usuários da rede, além de visualizar fotos dos produtos e acessar links diretos para sua loja.

Em resumo, podemos dizer que as redes sociais funcionam como um ambiente de promoção do seu e-commerce. E desde que exista uma estratégia adequada e bem executada para se relacionar com os clientes, é certo que seu negócio venderá mais.

3. Fique ligados nas tendências

Cada segmento do varejo online conta com uma dinâmica própria de funcionamento. Setores como moda e tecnologia, por exemplo, a cada ano, estão de “cara nova”.

A moda, naturalmente, acompanha as tendências das estações e os editoriais publicados por grandes marcas. O setor de tecnologia, por sua vez, acompanha o ritmo da evolução dos equipamentos em várias áreas, como eletrônica e computação.

Seja qual for o seu segmento, é preciso ficar atento ao que acontece no mercado. É importante promover inovações pontuais em seu mix de produtos na tentativa de captar mudanças de preferenciais por parte dos consumidores.

Para isso, acompanhe o posicionamento de seus principais concorrentes, além de analisar o que as empresas consideradas referência em seu setor vêm fazendo.

4. Otimize o site para mecanismos de busca

O bom posicionamento de sua loja online nos mecanismos de busca é mais uma forma de vender mais. Nesse sentido, é importante ter em vista que, nas compras online, os consumidores desejam conhecer as características dos produtos, além de identificar qual a reputação das marcas em fóruns especializados.

E, se o seu site está otimizado para motores como o Google, é esperado um maior tráfego e, por consequência, mais conversões.

A questão, então, passa a ser como realizar a otimização. Para quem não sabe como esse trabalho pode ser feito, vale conferir algumas dicas:

  • otimize a velocidade de carregamento de seu site;
  • realize a descrição de seus produtos com conteúdo otimizado para SEO;
  • invista em um blog hospedado em seu site para ranquear palavras-chave de seu nicho;
  • faça o mapa do seu site.

5. Invista em boas fotos de seus produtos

As fotos de seus produtos, seja em seu e-commerce ou nas redes sociais, devem ser de excelente qualidade. Afinal, a experiência de compra pela internet está baseada na percepção de valor que o cliente tem pela imagem. Em muitos casos, esse será o único contato com o produto antes de efetivar o pagamento.

Por isso, conte com a ajuda de um profissional para produzir suas fotos. Um fotógrafo com experiência em fotografar para lojas online é sempre a melhor aposta. Com o seu trabalho você poderá ter imagens de altíssima qualidade para utilizar e encantar o seu público.

6. Faça vendas também por um marketplace

Nos últimos tempos, estamos vivenciando a multiplicação de marketplaces por diversos segmentos de mercado. Temos opções na área de decoração, eletrônicos, construção, calçados, games, entre outras variedades.

E, embora estejamos falando de um parceiro que costuma cobrar um percentual significativo sobre as vendas no e-commerce realizadas, convém apostar em uma experiência nesse tipo de plataforma para testar sua validade. Isso porque os marketplaces contam com bastante visibilidade no varejo online e podem conferir um ganho de escala ao seu negócio.

7. Invista mais em estratégias de pós-venda

O pós-venda não pode ser esquecido por parte do empreendedor que deseja vender no e-commerce com mais consistência. Afinal, como muitos já sabem, um cliente atendido em sua reclamação após efetivar uma compra pode permanecer insatisfeito em um primeiro momento, mas pode voltar a fazer negócio com sua empresa em função do bom atendimento prestado no momento em que ele mais precisou.

No entanto, aquele cliente cuja demanda foi negligenciada no pós-venda certamente não realizará uma nova compra. A isso se soma um agravante: ele pode se tornar um detrator de sua marca na internet, ajudando a construir uma percepção negativa de seus produtos junto a outro público.

8. Transforme seus dados em indicadores

Toda empresa, mesmo aquelas de pequeno e médio porte, geram, cotidianamente, um volume significativo de informações. Seja sobre vendas no e-commerce, logística, finanças ou atendimento, sempre teremos dados a serem explorados.

Os dados em questão, sobretudo no e-commerce – negócio cuja operação é inteiramente digital – podem contribuir para a formulação de indicadores de gestão. Vejamos alguns exemplos por setor:

  • Atendimento: tempo médio para tratar uma demanda de atendimento.
  • Vendas: taxa de conversão.
  • Financeiro: taxa de retorno sobre investimento.
  • Marketing: volume de tráfego gerado.
  • Logística: taxa de rotatividade de estoque.

A análise desses e outros indicadores pode auxiliar os gestores a conhecer um retrato sobre a operação da empresa, na tentativa de identificar eventuais fragilidades. Desde que monitorados regularmente, é possível se antecipar a eventuais problemas e corrigir as ações em curso.

E no momento da formulação dos indicadores, vale a aposta em poucas métricas que sejam intuitivas e simples de apurar. Dessa forma, não será necessário investir grandes esforços nesta iniciativa.

9. Mantenha preços competitivos

Quando falamos em vendas no e-commerce, é impossível não mencionar a necessidade de realizar uma precificação adequada. Afinal, o impacto que um preço exerce é imenso. Esse aspecto altera a percepção de valor sobre o produto, atrai ou afasta clientes, interfere diretamente na lucratividade e nos impostos que devem ser recolhidos, entre outros fatores.

Do ponto de vista do consumidor fica ainda mais simples compreender a relevância do preço, sobretudo quando falamos do varejo online. Qualquer pessoa pode comparar o custo do produto desejado com apenas alguns cliques, além de realizar buscas ainda mais refinadas sobre a variação dos preços em ferramentas próprias para esse fim.

Por esses e outros motivos é indispensável estruturar uma precificação adequada. Neste caso, mais que simplesmente compatibilizar custos e uma margem de lucro, é necessário avaliar a percepção de valor do cliente, os preços praticados por concorrentes e as sazonalidades do mercado.

10. Crie promoções

As promoções cumprem uma função estratégica nas vendas do e-commerce. O principal objetivo em vista pode ser atrair novos clientes que ainda não conhecem sua marca pelo senso de oportunidade de adquirir um produto por preços muito competitivos. E desde que satisfeitos com a experiência obtida, essas pessoas podem ser fidelizadas e passar a realizar compras recorrentes.

Neste caso, criamos um ciclo virtuoso no qual um público crescente passa a ter contato com seus produtos por intermédio das promoções. A cada nova campanha, vendas no e-commerce com baixo lucro são feitas, mas trazem a reboque uma grande oportunidade de captação.

Mas, para além deste aspecto, as promoções ainda podem ajudar a rotacionar o seu estoque, na medida em que darão saída para produtos que já deveriam ter sido vendidos. A receita obtida com essa ação servirá para o investimento na formação de um estoque atualizado.

NãE agora que você já sabe como vender mais no seu e-commerce, o convidamos a conferir mais um conteúdo de nosso blog. Desta vez, falamos sobre: Como escolher o melhor aplicativo de vendas?