A sua empresa já possui um plano de negócio? E suas metas estão adequadas a esse planejamento? É muito comum vermos negócios que não seguem uma coerência no planejamento de suas ações – o que pode comprometer o seu sucesso em longo prazo.

Preparar um plano de negócios é como delinear um itinerário para uma viagem. Não precisa ser muito detalhado, mas também não deve ser simplista. Você não precisa adicionar muitas condições, mas, em vez disso, é necessário ter um plano de orientação simples, indicando como suas metas serão alcançadas e para onde você quer ir.

Um plano de negócio é uma descrição escrita do futuro da sua empresa e um documento que revela um plano para suas metas de curto e longo prazo. É necessário demonstrar um mapa objetivo e brilhante, que você pode seguir passo a passo enquanto desenvolve seu negócio. Muitas vezes, faz sentido começar básico e, depois, adicionar mais detalhes conforme as atividades vão sendo desenvolvidas.

Quer saber como criar um plano de negócio alinhado com as metas traçadas? Então,  acompanhe.

Quem deve fazer um plano de negócio?

Nem todas as empresas precisam ter um plano de negócio, embora seja recomendável que tenham um roteiro para orientar sua progressão. Se você é um escritor freelancer que tem um negócio de direitos autorais para ganhar um extra, provavelmente, poderá pular diversas etapas do planejamento de um negócio sem prejuízos.

No entanto, se gerencia uma empresa com planos ambiciosos de crescimento – mesmo que em longo prazo –, um plano de negócio será fundamental para guiar os negócios.

As empresas que devem considerar ter um plano incluem:

  • Empresas iniciantes: elas precisam dessa estrutura rígida para garantir que tudo esteja no lugar antes de abrir caminho. Das projeções de vendas à hierarquia de gerenciamento e um orçamento de despesas, sem que todas essas coisas sejam divididas em metas e tarefas alcançáveis, uma empresa iniciante pode facilmente perder o caminho logo nos primeiros meses.

  • Empresas existentes: o plano de negócios certo pode ser um instrumento crítico de crescimento para uma empresa existente. Se você deseja atrair mais investidores ou estruturar a expansão da sua marca, documentar e articular todas as etapas e projeções necessárias fornecerá uma excelente ideia de como fazer isso e se é realmente possível.

  • Empresários que procuram financiamento: para os empresários que estão em busca de financiamento de terceiros, elaborar um plano de negócio é fundamental para demonstrar todo o potencial que o negócio pode atingir, e dar aos investidores a confiança necessária.

Como é composto um plano de negócio?

O plano de negócio reúne, em um único documento, as informações importantes de uma organização – passando por todas suas áreas. Para isso, ele pode ser dividido em partes:

  • Resumo do negócio com as principais informações que caracterizam a empresa;

  • Forma jurídica e enquadramento tributário;

  • Estudo do mercado – incluindo fornecedores, clientes e concorrentes;

  • Plano operacional;

  • Plano de marketing;

  • Plano financeiro;

  • Construção de cenários;

  • Avaliação estratégica.

Quando fazer seu plano de negócio?

O plano de negócio está muito associado ao momento de criação do negócio. Trata-se de uma forma de prever como todas as atividades de uma empresa iniciante serão estruturadas e verificar a sua viabilidade.

Porém, não podemos limitar o uso do plano de negócio apenas ao momento de concepção de uma organização. Esse documento precisa ser revisto com frequência para mantê-lo coerente com o andamento das atividades. Além disso, pode ser uma ótima ideia refazer o plano de negócio conforme a organização evolui e altera seus objetivos.

Uma forma de lidar com isso é tirar um momento todos os anos para avaliar o seu plano de negócio. Dessa maneira, você pode fazer ajustes ou decidir elaborar um novo plano – conforme as suas necessidades.

Importância de um bom planejamento

Um bom plano de negócio pode gerar diversos benefícios para a sua organização. Veja quais são os principais deles:

  1. Apresentação de uma visão geral e completa do negócio

  2. Aumento do foco na implementação de estratégias

  3. Alinhamento das prioridades e ajuste das metas traçadas a toda estrutura organizacional

  4. Preocupação com todas as áreas da empresa

  5. Definição de métricas que podem ser usadas para mensurar os resultados alcançados

  6. Facilidade em apresentar a empresa para terceiros – facilitando o acesso a financiamentos ou outras parcerias

  7. Análise das oportunidades e ameaças para o desenvolvimento do negócio

  8. Identificação dos pontos fortes e fracos que devem ser trabalhados pela empresa

  9. Aumento das chances de sucesso no mercado

7 passos para elaborar um plano de negócio

Quer saber como funciona o processo para elaborar um plano de negócio e garantir que ele esteja alinhado com suas metas? Então, confira p passo a passo:

1. Descreva seus objetivos e missão

O plano de negócio da sua empresa deve mostrar que seus objetivos e metas são realmente alcançáveis – e não apenas sonhos distantes. E isso inicia com uma descrição desses objetivos e da missão que seu negócio busca no mercado.

Uma declaração de missão deve explicar o objetivo de uma empresa em uma frase convincente. Trata-se da ideia que move todas as ações executadas por uma empresa, e dá vida para essa organização. Veja algumas das perguntas que você precisa responder:

  • Como o seu negócio pode impactar no mundo?

  • O que torna o produto ou serviço da sua empresa diferente de todo o resto do mercado?

  • O que você precisa para administrar seus negócios?

  • Quem se beneficia com o seu negócio?

  • Quais são as alavancas e vantagens que você deseja oferecer aos seus clientes e sob quais implicações e circunstâncias?

  • Qual é o problema que você está resolvendo para seus clientes?

2. Análise de mercado

Você tem uma ideia clara do tipo de pessoa que comprará seu produto ou serviço? Essa é uma das primeiras perguntas que precisa responder se deseja conseguir bons resultados de vendas. Quanto mais você souber sobre seu mercado competitivo, melhores serão os resultados.

Por isso, faça pesquisas adequadas, pergunte a especialistas, leia documentos do setor, relatórios financeiros e notícias para que você possa ter a melhor base possível para decidir. Abaixo estão algumas das coisas que você precisa adicionar na sua tarefa de análise de mercado:

  • Existe um mercado viável para o produto ou serviço que você vende ou deseja vender?

  • Onde você pode encontrar o seu cliente ideal?

  • Você está limitando seu alcance geograficamente, demograficamente ou de qualquer outra maneira?

  • Quem são seus concorrentes e como eles estão posicionados no mercado?

Depois de descobrir as respostas para essas perguntas, você terá uma análise funcional do mercado, que o ajudará a se familiarizar com todos os aspectos relevantes. Com o mercado-alvo definido, a empresa estará posicionada para aumentar sua participação de mercado.

3. Analise os seus custos

Seu plano de negócio não está completo sem a previsão financeira. Depois de concluir a análise de mercado e os objetivos de seus negócios, a próxima etapa é avaliar os custos que serão necessários para alcançar os objetivos traçados.

Para as empresas iniciantes, é fundamental listar todos os custos necessários para a abertura do negócio. Já as organizações mais experientes precisam rever seus custos operacionais e considerar quaisquer despesas necessárias para a expansão das suas atividades.

Além disso, é sempre importante se prevenir contra imprevistos. Por isso, sempre inclua mais em sua previsão do que seus números reais. Por fim, resuma cada demonstrativo em algumas frases fáceis de entender – como demonstrativos financeiros projetados de receita, fluxo de caixa mensal, balanços e demonstrativos anuais.

4. Entenda a competição

Nesta seção do seu plano de negócios, você deve distinguir seu empreendimento da concorrência e avaliar como seu negócio pode competir com sucesso. Uma investigação de seus concorrentes diretos e indiretos, com uma avaliação de suas vantagens competitivas e como superar as barreiras no mercado, é a melhor maneira de entender a concorrência de seus produtos e serviços.

O ideal é evitar guerras de preços degradantes e garantir que a sua empresa possa se diferenciar dos concorrentes por outros motivos. Considere as seguintes perguntas antes de escrever sobre esta seção no plano de negócio:

  • Quem é a sua concorrência?

  • Onde estão seus principais concorrentes?

  • Qual é a sua estratégia de diferenciação?

  • Quanto eles cobram por um produto ou serviço semelhante?

5. Portfólio de produtos e serviços

Todo o sucesso de uma organização depende diretamente da qualidade de seus produtos e serviços, certo? Você precisa definir seu portfólio de produtos e serviços com base nas necessidades de seus clientes em potencial – considerando, também, as características do mercado.

Depois de identificá-los, pense na motivação que seu cliente teria para comprar seus produtos e serviços oferecidos. De fato, a proposta de valor da empresa é o que a distingue dos concorrentes no mundo dos negócios. Expanda seus produtos e serviços, incluindo recursos e benefícios, vantagens competitivas e, se estiver comercializando um produto, como e onde eles serão produzidos.

6. Planos gerenciais e operacionais

Os planos operacionais e de gerenciamento são desenvolvidos para explicar como os negócios funcionam continuamente. O plano de operações destacará a logística da organização, como as tarefas são atribuídas a cada divisão da empresa, como o orçamento é dividido e as responsabilidades das equipes. Já os planos gerenciais definem como todas essas atividades devem ser gerenciadas no dia a dia.

7. Canais de marketing e vendas

Depois de avaliar objetivamente suas missões, necessidades de capital, concorrência, produtos, serviços, gerenciamento e planos operacionais, o próximo passo é descobrir os melhores canais de marketing e vendas. Afinal, toda empresa precisa de uma boa estratégia de vendas para alcançar os resultados desejados.

A maioria dos empresários não percebe a importância de escolher os canais de vendas certos para suas ofertas. A diferença significativa na escolha entre revendedores, distribuidores e representantes pode afetar seus planos operacionais. Verifique sua estratégia regularmente, para evitar descobrir quando a empresa já está com problemas.

Considere o seguinte para incluir em seu plano de negócios, na seção de marketing e vendas:

  • Qual será o tamanho do seu orçamento de marketing?

  • Que tipo de anúncios ou promoções você usará?

  • Com que frequência você usará promoções pagas?

  • Quais são as estratégias de marketing que você pode explorar? Isso pode incluir diversas ações de marketing digital – como técnicas de SEO, produção de conteúdo, mídias sociais, campanhas de e-mail, entre outras.

  • Quais são os canais de vendas que você pretende usar?

  • A empresa está preparada para lidar com a logística de entrega para o cliente?

E então, gostou das informações para elaborar um plano de negócio coerente com suas metas? Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Deixe o seu comentário e até a próxima!

Nunca se falou tanto de segurança da informação, proteção e privacidade de dados no Brasil quanto o ano de 2019. As razões são óbvias, uma vez que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor em 2020.

Aplicada às empresas de diferentes segmentos e tamanhos, a nova legislação, aprovada em 2018, engloba basicamente as organizações que processam e armazenam dados pessoais dos usuários em seus processos de negócio.

Feiras, congressos e outros tipos de evento tem tratado sobre a adequação a LGPD, desde o entendimento ao conceito da nova legislação, da adequação aos requisitos e principalmente aos desafios a serem vencidos durante esse período de transição.

E durante essa jornada, que ocorre não apenas para atender aos requisitos definidos pela LGPD, mas também pela preocupação de garantir a proteção de dados e privacidade dos usuários, um ponto se tornou prioridade nas discussões do tema e uma grande preocupação: capital humano qualificado em segurança da informação.

Capital humano qualificado em segurança da informação: um dos principais desafios para os próximos anos

A maioria das organizações está ficando para trás quando se trata de resolver a escassez de habilidades em segurança da informação. É o que mostra o estudo realizado pela Information Systems Security Association (ISSA) e pela empresa de análise Enterprise Strategy Group (ESG), que entrevistou 267 profissionais de segurança cibernética em todo o mundo.

A escassez de habilidades em segurança de dados está afetando 74% das organizações, de acordo com o relatório, mas 63% das organizações estão ficando para trás quando se trata de fornecer níveis adequados de treinamento para sua equipe de segurança cibernética.

As três principais áreas de tecnologia mais afetadas pela escassez de habilidades em segurança cibernética incluem segurança na nuvem (33%), segurança de aplicativos (32%) e análises e investigações de segurança (30%), segundo o relatório.

Os profissionais de segurança da informação, que não conseguem se manter atualizados sobre as habilidades e conhecimentos de trabalho necessários, colocam as organizações em desvantagem significativa junto ao mercado.

A dificuldade de conciliar a demanda de trabalho e a constante capacitação coloca as empresas em risco

O estudo realizado pela ISSA aponta que 93% dos entrevistados concordam que devem manter suas habilidades em segurança da informação ou sua organização estará em risco, porém disseram que é difícil acompanhar as habilidades de segurança cibernética, dadas as demandas de seu trabalho. Ao mesmo tempo, sua organização também não está fornecendo o treinamento e suporte necessário. 

Isso significa que o profissional de segurança da informação, precisa, muitas vezes, investir por conta própria em treinamentos especializados. E isso não é bom para a organização e nem para quem depende desses profissionais para proteger os dados.

As empresas sentem a dor da escassez de pessoal em segurança cibernética

As organizações enfrentam, hoje, grandes desafios com o ritmo das mudanças nos negócios, acelerado pelos novos requisitos de proteção de dados e privacidade e a digitalização de seus setores. 

Um denominador comum aqui é que enfrentar esses principais desafios de negócios envolve a contratação de novos talentos, que são incrivelmente escassos.

E quando se fala em TI, a escassez de pessoal não é exclusiva apenas para segurança da informação, mas suas consequências são sentidas intensamente em toda a empresa. 

Desta forma, uma organização com uma equipe insuficiente para garantir a segurança de dados se torna um benefício para os invasores, que buscam rapidamente todos os meios possíveis de exploração.

Para se ter uma ideia, três em cada cinco empresas não ocuparam cargos na equipe de segurança da informação, e muitas dessas funções permanecem vagas por vários meses, de acordo com um relatório recente da Information Systems Audit and Control Association (ISACA). 

Do ponto de vista corporativo, simplesmente não existem candidatos qualificados suficientes. E quando se trata de identificar qual vertical está enfrentando dificuldades, existe uma grande variedade de opções:

  • Serviços financeiros

  • Manufatura

  • Serviços ao consumidor

  • Setor público

  • Varejo

  • Hospitalidade

No final, todos estão sofrendo com a escassez de talentos.

Uma lacuna nas habilidades de segurança da informação exige pensar fora da caixa

Adotar uma abordagem diferente é o primeiro passo para solucionar a escassez de habilidades em segurança cibernética. Se você parar para pensar, isso realmente não é um problema de segurança e nem de tecnologia: é realmente um problema de negócios. 

No final das contas, há muitas oportunidades quando olhamos por uma perspectiva fora da caixa, em vez de associar a um problema de segurança.

Na verdade, esse cenário é uma oportunidade para atrair pessoas para a profissão que talvez não possuam os conjuntos de habilidades tradicionais. É um momento oportuno para “cultivá-los”, de forma que se tornem os profissionais de segurança da informação necessários dentro de organizações.

Enquanto a escassez de habilidades em segurança cibernética continua atormentando o setor, o “verdadeiro problema” está na maneira como os líderes de segurança estão lidando com o desafio.

A questão é que, na verdade, a mentalidade deve ser desviada do pensamento padrão sobre os perfis que podem ser contratados no mercado para atender à função de segurança de dados – é preciso desenvolver condição para que eles adquiram as competências necessárias.

É preciso procurar alternativas

De acordo com uma pesquisa do Gartner, 61% das organizações admitem que estão lutando para contratar profissionais de segurança.

A maioria das organizações luta porque não sabe de quais habilidades de segurança cibernética precisa, ou coloca muito peso nas certificações do mercado. Elas não mapearam tudo em volta de uma estratégia ou estrutura da força de trabalho para descobrir o que precisam.

É necessário procurar alternativas que possam ser adotadas não apenas para buscar essas pessoas no mercado, mas para construí-las.

No que diz respeito às funções de segurança, há uma falta de padronização em torno de títulos, nomes, terminologia e, como resultado, falta de planos de carreira claros.

O problema é que não há padronização sobre o que esses títulos realmente significam. Para ter uma ideia, um analista de resposta a incidentes pode ser potencialmente um analista de segurança da informação em outra organização. Um engenheiro de segurança pode até ser arquiteto de segurança em outra empresa.

Para preencher a lacuna, seja criativo

Joseph Blankenship, analista sênior de segurança e riscos da Forrester Research, sugere que as organizações busquem funcionários atuais que possam ser adequados para carreiras de segurança, e depois os recrutem e treinem para as novas funções.

Nos últimos anos, as pessoas encontraram seu caminho para a segurança quase por acidente”, afirma Blankenship. “Talvez eles tenham alguma experiência usando ferramentas de hackers de código aberto e tenham dito: ‘Uau, isso é legal. Acho que posso querer fazer isso como um trabalho'”. E então eles saem e tentam encontrar o emprego por conta própria”, completa. 

Mas no ambiente atual de contratação, os líderes de segurança não podem esperar que esses candidatos os procurem. Em vez disso, eles precisam procurar ativamente, interna e externamente, e devem se concentrar no temperamento, aptidão e habilidade sobre a educação e a experiência tradicionais.

De fato, muitos dos melhores profissionais de segurança da informação não têm uma formação tradicional na área. Eles podem ter um diploma de bacharel e, provavelmente, não possuem um mestrado. Muitos buscaram formação técnica sem passar por uma universidade ou especialização, e grande parte é autodidata.

Os negócios digitais exigem competências digitais

Os analistas do Gartner acreditam que um fator que contribui para a escassez de habilidades em cibersegurança são as rápidas transformações digitais que muitas organizações estão passando. 

Na última pesquisa de negócios digitais da empresa, 85% das organizações relataram buscar ativamente estratégias de otimização digital, e 66% relataram estar no caminho da transformação digital.

A adoção de tecnologias digitais para oferecer novo valor e vantagem competitiva à empresa também requer o desenvolvimento de competências digitais. Os CISOs (chief information security officer) e os líderes de segurança precisam contratar pessoas com competências digitais.

A adaptabilidade é uma habilidade essencial de segurança na era digital – esse profissional demonstra flexibilidade, agilidade e capacidade de responder efetivamente a diferentes demandas. 

Além disso, a perspicácia nos negócios, a destreza digital, a orientação por resultados, a colaboração e a sinergia são outras competências digitais essenciais muito exigidas aos profissionais de segurança da informação.

O impulso para os negócios digitais também criará demanda por novas habilidades. Enquanto as principais funções de segurança atualmente em demanda incluem analista de segurança da informação e analista de vulnerabilidades e testadores, esse cenário mudará nos próximos anos.

Quais são as habilidades de profissionais experientes em segurança cibernética que desejam aumentar suas carreiras?

Uma estrutura profissional pode ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento profissional da carreira em cibersegurança.

Em um nível alto, essa estrutura visa mostrar como se tornar um profissional em segurança da informação – desde uma hierarquia de cargos ao fluxo de crescimento na profissão. 

Esse modelo pode mostrar ao indivíduo que estuda os principais aspectos da profissão que existem muitas oportunidades, da linha de frente ao back office, e que todo trabalho tem sua importância tática e estratégica.

Segurança tecnológica

A segurança da tecnologia tende a ser a primeira área na qual a maioria das pessoas pensa ao considerar um futuro em segurança cibernética. 

A segurança da tecnologia, normalmente, inclui ferramentas e dispositivos como firewalls, sistemas de detecção de intrusões, arquitetura e segurança de rede, ferramentas antivírus / antimalware, técnicas e processos de proteção do sistema, engenharia de segurança, criptografia e outros processos criptográficos.

Segurança da informação

A segunda coluna do modelo acima inclui os aspectos programáticos mais amplos da segurança cibernética. Esse domínio é menos focado na tecnologia e mais na proteção de dados e informações por meio de programas, processos, políticas, padrões, procedimentos e diretrizes. 

As atividades predominantes envolvidas nessa área incluem gerenciamento de riscos, governança, conformidade regulatória, continuidade de negócios e recuperação de desastres, propriedade intelectual, integridade comercial / financeira, espionagem industrial, privacidade, forense e investigação.

Segurança estratégica

O pilar estratégico de segurança é, principalmente, uma área de importância estratégica para os interesses nacionais de segurança cibernética, defesa e guerra. 

Os jogadores de carreira tendem a estar nas forças armadas, nas agências nacionais de inteligência e na inteligência estratégica de ameaças cibernéticas em uma corporação ou universidade. Cada dia envolve a solução de problemas estratégicos de segurança cibernética.

Planejamento estratégico é um dos principais caminhos para resolver a falta de pessoas qualificadas em segurança da informação

Uma estrutura da força de trabalho para o setor de segurança da informação deve ser projetada para definir a padronização no aspecto das funções de segurança cibernética e proteção de dados.

Isso ajuda a identificar as competências, os conhecimentos e as habilidades necessárias para o futuro e, no final das contas, progredir na solução do problema.

Além disso, o investimento em programas educacionais voltados para segurança da informação e outras áreas-chave, como IA e computação em nuvem, é essencial para preencher a lacuna de habilidades tecnológicas. 

As áreas de estudo podem incluir até mesmo ciberterrorismo e terrorismo físico, cibercrime, guerra cibernética, política nacional e internacional de cibersegurança, inteligência e análise de ameaças, entre outras.

Por fim, o apoio das empresas por parte da gestão é fundamental para um trabalho de melhoria contínua entre os processos e políticas de segurança da informação e capacitação de profissionais. 

Desta forma, as organizações e seus profissionais de tecnologia poderão reduzir o risco de ataques e minimizar os impactos de um incidente de segurança.

Historicamente, uma nova e importante geração de tecnologias sem fio surge aproximadamente a cada 10 anos. Agora, estamos começando a ouvir sobre a Internet 5G, e espera-se que as implantações em produção e o maior volume de uso da rede 5G aconteça até 2023 ou mais. 

Mas como já implantamos serviços de banda larga e 4G, o que a tecnologia sem fio 5G poderia adicionar? Mais velocidade, talvez?

Antes de responder a qualquer pergunta a respeito da nova conexão 5G, é preciso ter calma e entender, primeiro, o conceito como um todo, os vários fatores que compõem a tecnologia, desde as características de uma velocidade 5G até seus possíveis benefícios.

O que a Internet 5G pode realmente oferecer?

A tecnologia sem fio de quinta geração (5G) é a mais recente iteração da tecnologia celular, projetada para aumentar a velocidade e a capacidade de resposta das redes sem fio. 

Com a velocidade 5G, os dados transmitidos através de conexões de banda larga sem fio podem atingir taxas de até 20 Gbps, excedendo as velocidades da rede com fio, oferecendo latência de 1 ms (milissegundo) ou menos, para usos que requerem atualização em tempo real. 

Com isso, a Internet 5G também permitirá um aumento acentuado na quantidade de dados transmitidos por sistemas sem fio, devido à largura de banda mais disponível.

Conexão 5G na prática

Além de melhorias na velocidade, capacidade e latência, a Internet 5G oferece recursos de gerenciamento de rede, entre eles o fatiamento de rede, que permite às operadoras móveis criarem várias redes virtuais em uma única rede 5G física. 

Esse recurso permite que as conexões de rede sem fio ofereçam suporte a usos ou casos de negócios específicos e possam ser vendidas como serviço. Um carro autônomo, por exemplo, exige uma fatia de rede que oferece conexões extremamente rápidas e de baixa latência para que um veículo possa navegar em tempo real. 

Um eletrodoméstico, no entanto, pode ser conectado por uma conexão mais lenta e de menor potência, porque o alto desempenho não é crucial. A Internet das Coisas (IoT) pode usar conexões seguras, somente para dados.

As redes e serviços 5G serão implantados em etapas nos próximos anos para acomodar a crescente dependência de dispositivos móveis e habilitados para Internet. No geral, a conexão 5G deve gerar uma variedade de novos aplicativos, usos e casos de negócios à medida que a tecnologia é lançada.

5G na indústria automotiva

Indiscutivelmente, o caso de uso com mais destaque na Internet 5G é a condução autônoma. Se você examinar um carro de perto, verá que a maioria das operações é controlada pela tecnologia, não pelo motorista. 

A Internet 5G é essencial para garantir que o veículo possa efetivamente tomar decisões inteligentes e seguras com base na grande quantidade de dados compartilhados entre os componentes do sistema do veículo, outros veículos e elementos da infraestrutura da rodovia.

Uma conexão 5G robusta permitirá mais descentralização, mas para carros autônomos realmente prosperarem, uma experiência móvel completamente perfeita é essencial para mantê-los constantemente conectados. 

O desafio é projetar uma arquitetura de TI que possa ser implantada globalmente e, ao mesmo tempo, permitir que a tecnologia localizada atenda a diferentes regiões.

Eficiência agrícola

O que pode ser feito nas fábricas também pode se aplicar às fazendas, o que significa mais automação dos processos e a capacidade de usar sensores para melhorá-los. 

Por exemplo, a Vodafone, multinacional britânica de telecomunicações, já colocou sensores nas caudas das vacas durante testes com a nova tecnologia de Internet 5G. Quando estão prenhas, a temperatura das vacas aumenta, e elas agitam mais o rabo para permanecerem frescas.

Um sensor simples pode relatar o aumento da temperatura e o movimento da cauda, ​​que podem ser processados ​​por inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para prever o tempo provável do trabalho de parto, o que significa que o fazendeiro e o veterinário são capazes de planejar um cronograma.

Um maior uso de sensores pode ajudar o fazendeiro e os veterinários com outros animais, do ponto de vista da saúde, mas, também, rastreando movimentos e, potencialmente, ajudando a reduzir a chance de animais serem roubados.

A Internet 5G VS. 4G

Cada geração de tecnologia celular é separada não apenas pela velocidade de transmissão de dados, mas também por uma quebra nos métodos de codificação, que exige que os usuários finais atualizem seu hardware. 

O 4G pode suportar até 2 Gbps, e continua lentamente a melhorar as velocidades. O 4G apresenta velocidades até 500 vezes mais rápidas que o 3G. A Internet 5G pode ser até 100 vezes mais rápido que o 4G.

A principal diferença entre 4 e 5G é o nível de latência: a do 5G é muito menor, usando a codificação OFDM, semelhante ao 4G LTE. O 4G, no entanto, usa canais de 20 MHz, ligados a 160 MHz, enquanto a 5G tem até 800MHz de canais, o que exige blocos maiores de ondas de rádio.

Quais os recursos e benefícios da Internet 5G para empresas?

Como vimos, a Internet 5G permitirá uma explosão no uso de IoT mais avançados, que irão consumir maior largura de banda e vigilância remota, aumentando as interações entre os diferentes pontos de extremidade da IoT, e alavancando a Inteligência Artificial e o aprendizado de máquina – especialmente no campo de veículos autônomos. 

Esses casos de uso de largura de banda mais alta exigem uma rede mais rápida e responsiva sob demanda para realizar todo o seu potencial.

Em alguns casos, a rede 5G fornecerá mais flexibilidade no acesso à tecnologia. Da mesma forma, a Internet 5G também aproveitará os recursos de rede definidos por software para gerenciar melhor o acesso aos casos de uso específico que as organizações possuem.

Vamos dar uma olhada em alguns dos recursos e benefícios da Internet 5G para empresas.

  • Velocidade e largura de banda

Vimos que o recurso 5G que mais chama atenção é o aumento da velocidade e largura de banda. Com uma taxa de dados de até 10 Gbps, o 5G traz uma melhoria de 10 a 100 vezes comparado com a tecnologia 4G existente. 

Agora, o celular é uma tecnologia em potencial para automação de filiais porque as conexões WAN finalmente têm largura de banda suficiente. 

Para as empresas, o benefício real do 5G pode não ser a largura de banda real, mas a pressão que o 5G exerce sobre os preços de mercado da conectividade de WAN existente.

  • Baixa latência

A baixa latência será a outra chave para o uso da conexão 5G. Hoje, as empresas estão usando MPLS ou linhas dedicadas principalmente para baixa latência em aplicativos de linha de negócios

A baixa latência da Internet 5G pode trazer flexibilidade adicional, que permite às empresas abandonar parte de sua infraestrutura MPLS da filial em favor das conexões 5G menos caras e mais flexíveis às filiais. 

Isso é especialmente estratégico em infraestrutura compartilhada ou de varejo, ou em ambientes muito remotos.

  • Alta conectividade

A densidade da rede 5G permitirá até 100 vezes mais dispositivos conectados na mesma área física em que o 4G opera hoje, mantendo 99,999% de disponibilidade. Embora essa densidade possa trazer vantagens comerciais para as forças de trabalho móveis, o benefício real é aumentar o tamanho do mercado de clientes móveis. 

O comércio eletrônico móvel está crescendo mais rápido que o tradicional e de varejo baseado em computador. Mais clientes usam tecnologias móveis para fazer compras online, portanto, a maior densidade aumenta o mercado digital em geral.

  • Redução de custos

Uma redução estimada de 90% no uso de dispositivos significa uma pequena economia de energia no nível do smartphone. Mas, da perspectiva da infraestrutura, especialmente para dispositivos IoT, a economia de energia pode ser significativa. 

A combinação de dispositivos IoT com uma comunicação celular 5G significa menor sobrecarga de energia no design e no consumo real. Pode-se esperar que os dispositivos remotos durem significativamente mais quando estiverem utilizando apenas bateria.

Algumas estimativas mostram até que uma bateria remota de 10 anos pode ser alcançada para dispositivos sensores baseados na IoT implantados em locais remotos.

  • Proteção de dados

A segurança é sempre uma preocupação para dispositivos móveis e dispositivos de IoT, principalmente porque esses últimos residem nos limites da rede corporativa. 

Com o 5G, uma segurança mais forte que o 4G estará disponível para designers, incluindo módulos de segurança de hardware, serviços de gerenciamento de chaves, aplicativos mobile e outros. 

Isso ajudará a garantir que os dados transmitidos pela rede 5G estejam seguros, além de proteger os pontos finais da rede.

Quais tipos de serviços sem fio 5G estarão disponíveis?

As operadoras de rede estão desenvolvendo dois tipos de serviços 5G:

Os serviços de banda larga sem fio fixa 5G

Os serviços de banda larga sem fio fixa 5G oferecem acesso à Internet em residências e empresas sem uma conexão com fio às instalações. 

Espera-se que os serviços de banda larga fixa tornem mais barato para as operadoras fornecer serviços para residências e empresas, porque essa abordagem elimina a necessidade de implantar linhas de fibra óptica em todas as residências. 

Em vez disso, as operadoras precisam instalar apenas fibra ótica nos sites de celular, e os clientes recebem os serviços através de modems sem fio.

Os serviços celulares 5G

Os serviços celulares 5G fornecerão acesso do usuário às redes celulares 5G das operadoras. 

Esses serviços começarão a ser lançados em 2020, quando se espera que os primeiros dispositivos habilitados para 5G (ou compatíveis) estejam disponíveis comercialmente. A entrega de serviços celulares também depende da conclusão dos padrões principais móveis do mercado.

O que a TI deve fazer agora com relação à Internet 5G?

Primeiro, esperar. Até porque a tecnologia ainda não está disponível no Brasil, isso deve acontecer em 2020.

O 5G manterá a compatibilidade com o IP, e portanto, os serviços existentes e planejados devem ser mapeados com efeito zero nos desenvolvedores ou operações. Em vez disso, e realmente pela primeira vez, teremos serviços de rede sem fio que podem substituir completamente os telefones fixos. 

Isso significa que não haverá diferença entre a rede fixa nos serviços disponíveis e a qualidade da experiência que os usuários realizarão essencialmente em todos os lugares. 

E para o usuário final, o que a Internet 5G significa?

Com toda essa eficiência esperada pela Internet 5G, velocidades de 50 Mbps ou mais não estão fora de questão. Mas o verdadeiro desafio para a era 5G não é a taxa de transferência por usuário – em vez disso, é a capacidade geral do sistema. 

A capacidade é vital, pois mais usuários com mais dispositivos e mais tráfego chegam às ruas. Para definir o 5G, inclua a demanda da Internet das Coisas pelos clientes, muitos dos quais exigirão taxa de transferência da classe megabit, e a capacidade de lidar com todo esse tráfego simultâneo, em tempo real e de missão crítica.

A chegada do futuro?

O futuro se parece muito com o mundo dos Jetsons, com robôs, sistemas de realidade virtual, casas inteligentes e carros autônomos se tornando parte da vida cotidiana.

E com a Rede 5G, a mobilidade vai estar no centro dessa transformação digital, com dispositivos capazes de fornecer um portal para realidades aumentadas e virtuais. 

A mobilidade e a Internet das Coisas (IoT) também estão percorrendo um caminho simultâneo, e vão se cruzar ainda mais quando as redes 5G entrarem em ação nos próximos anos.

Com os padrões de equipamentos sem fio 5G quase completos e os primeiros smartphones compatíveis e dispositivos sem fio associados disponíveis comercialmente em 2020, os casos de uso 5G começarão a surgir entre 2020 e 2025, de acordo com as projeções da Technology Business Research. 

Até 2030, os serviços 5G se tornarão populares e, espera-se que abranjam desde a entrega de conteúdo de realidade virtual (VR) até a navegação autônoma de veículos, habilitada pelos recursos de comunicações em tempo real 

Além do entretenimento, os consumidores terão acesso a soluções domésticas inteligentes, com sensores domésticos esperados como um dos dois principais aplicativos para 5G, o outro sendo serviços de TV 5G.

E por fim, juntamente com o aumento da conectividade, confiabilidade em locais remotos e segurança de dados, a Internet 5G traz a promessa de novas oportunidades para manufatura inteligente e IoT industrial.

O tempo de inatividade não planejado, a falha do equipamento e os erros de produção na área de fabricação podem levar a efeitos residuais na forma de controle de danos, insatisfação do cliente, interrupções na cadeia de suprimentos e até perda de receita. 

Ao adotar e planejar um inevitável futuro alimentado por Internet 5G, os fabricantes podem evitar esses riscos e acelerar os desenvolvimentos do setor 4.0, escalando simultaneamente outras áreas principais da tecnologia, incluindo IA, robótica, visão computacional e controle de movimento.

Dentro do ambiente corporativo de empresas de tecnologia existe sempre a discussão entre sistemas Android e IOS. Porém, recentemente surgiu um novo protagonista nessa história: os celulares Xiaomi.

A marca chinesa vem se destacando pelo crescimento por meio da produção de diversos aparelhos e conquistando novos fãs, principalmente pela capacidade do software e os preços acessíveis.

Para o uso corporativo, é comum que seja buscada uma boa relação de custo-benefício, certo? Os profissionais precisam conseguir utilizar tranquilamente todos os aplicativos e ferramentas necessários no dia a dia do trabalho – sem a necessidade de recursos de luxo.

Entretanto, essa é uma avaliação que requer atenção. Afinal, trocar os aparelhos de toda uma equipe envolve um alto custo financeiro. Quanto mais assertiva for a decisão, maior pode ser a economia e melhor pode ser o trabalho executado pelos profissionais.

Mas, afinal, será que os celulares Xiaomi são uma boa alternativa para a sua empresa? Ou você deveria confiar na força da marca da Apple? Neste artigo analisaremos melhor as suas opções. Confira.

Expansão dos celulares Xiaomi x marca da Apple

Os celulares Xiaomi estão cada vez mais populares entre o público. E essa tendência também começa a invadir as organizações brasileiras – que podem considerar esses aparelhos para os seus funcionários.

Porém, ainda existe um certo receio pelo fato de Xiaomi ainda ser uma marca recente no mercado. Por outro lado, existe todo o poder da Apple – que já está mais do que consolidada.

Ou seja, temos duas realidades completamente diferentes ao compararmos os celulares Xiaomi com os aparelhos da Apple.

Xiaomi e sua expansão global

Os celulares Xiaomi estão em processo de expansão global. E trata-se de uma expansão rápida e bem-sucedida.

Segundo dados da fabricante chinesa, o seu lucro líquido no quarto trimestre de 2018 mais que triplicou, alcançando 1,85 bilhão de iuans (275,59 milhões de dólares), com receita mais forte. Esses números superaram a estimativa média de 1,7 bilhões de iuans que havia sido feita por analistas.

Esses resultados mostram que a Xiaomi está resistindo muito bem à desaceleração do mercado chinês de smartphones, o maior do mundo, aumentando o foco em mercados como a Índia e a Europa.

Para compensar a desaceleração do mercado doméstico, a empresa cresceu agressivamente na Europa. Após lançar-se no continente no início de 2018, a empresa agora é a quarta maior fornecedora de telefones da região.

A tendência é que a presença dos celulares Xiaomi seja cada vez maior em uma escala global. Afinal, todo esse crescimento vem acontecendo porque o público está satisfeito com a qualidade dos aparelhos e a ótima relação de custo-benefício apresentada.

Apple e o poder de uma marca valiosa

Pelo sexto ano consecutivo, Apple e Google foram consideradas as marcas mais valiosas do mundo, segundo o Best Global Brands.

Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou três características: performance financeira dos produtos e serviços sob a chancela da marca; papel da marca na decisão de compra do consumidor; força da marca para garantir um preço premium ou ganhos futuros para a empresa.

Em 2018, o valor da marca Apple cresceu 16% (US$ 214,48 bilhões). Trata-se de um grande indicativo de que a força da marca está cada vez maior.

Estamos falando de uma realidade bastante diferente dos celulares Xiaomi. Enquanto a marca chinesa está em processo de expansão pelo mundo, a Apple já está no mercado desde 1976 e é uma velha conhecida de qualquer profissional.

Se analisarmos esse fenômeno, é possível entender que a Apple consegue expressar seus valores e sua missão em cada nível de atuação: com os colaboradores, no atendimento ao cliente e na qualidade dos produtos.

É esse conjunto de fatores que contribui para a construção de uma marca tão forte. Além disso, ainda podem ser considerados alguns fatores de marketing que contribuem para o sucesso – como a simplicidade no design e a expectativa produzida antes de cada lançamento.

Principais fatores para considerar na sua avaliação

Agora que já entendemos todo o background que envolve as marcas Xiaomi e Apple, podemos fazer uma análise mais prática. Afinal, é dessa forma que você pode encontrar os melhores aparelhos para utilizar no seu negócio.

Para isso, vamos levantar os pontos positivos de cada sistema, fazendo um comparativo sobre as tecnologias para que você possa tomar a melhor decisão.

Inicie com um iPhone 11 ao lado de um Xiaomi MI 9. Em uma primeira análise, esses aparelhos parecem muito semelhantes. Eles oferecem configurações semelhantes, os mesmos aplicativos, nos mesmos tipos de grades, com abordagens semelhantes para notificações e configurações rápidas.

A grande diferença está no preço: o aparelho da Apple custa cerca do dobro do valor do celular da Xiaomi.

Então, será que a sua decisão já pode ser tomada com base nessas informações?

Na verdade, ainda existem muitos outros fatores que devem ser analisados com mais cuidados para fazer uma boa comparação entre celulares Xiaomi e Apple. Veja quais são eles:

Privacidade

Nos últimos anos, a Apple tem se empenhado em falar sobre as vantagens de privacidade do usuário que usa o iOS. Menos dados são enviados para a nuvem, mais dados são armazenados com segurança no seu dispositivo, e a Apple afirma não coletar dados sobre você sem autorização prévia, de acordo com a própria empresa.

Muitos dados enviados de volta à Apple, incluindo consultas de pesquisa e locais de mapas, são agregados e anonimizados, embora nem todos. Se você estiver usando aplicativos que necessitam dos seus dados, como o Find My iPhone, por exemplo, a Apple precisa saber quem você é e onde está o telefone para ajudar a encontrá-lo.

Por outro lado, a Xiaomi usa uma versão própria do Android – que é o sistema operacional do Google – e o Google gosta de coletar o máximo possível de informações pessoais para criar mais serviços personalizados.

Obviamente, a questão de quantos dados são coletados – dados que podem ser vinculados a você pessoalmente – é um pouco diferente da maneira como esses dados são usados. O Google alega que está usando todas as informações coletadas de maneira responsável e útil.

A Apple se posiciona como uma empresa que está menos interessada em coletar informações de seus usuários e exibir anúncios para eles, e mais interessada em defender a privacidade do usuário. Já o Google admite que coleta mais dados, mas promete ter cuidado com eles – então, em última análise, tudo se resume a quanto você confia nessas empresas gigantes de tecnologia e se você está mais confortável usando o iOS ou o Android no seu telefone.

Compatibilidade

A abordagem da Apple é bem conhecida: a integração e o suporte entre os aparelhos e aplicativos da própria Apple é impecável. Porém, você pode acabar enfrentando complicações se busca sair da bolha da Apple.

Por outro lado, os celulares Xiaomi dão mais liberdade para o usuário. A compatibilidade do Android é muito ampla. Grande parte dos recursos de um smartphone podem ser usufruídos com tranquilidade pelos usuários – com exceção daqueles que são exclusivos da Apple.

Segurança

As perspectivas de segurança para iOS e Android são muito favoráveis à Apple. Isso acontece por que existem mais malwares direcionado a dispositivos Android, que concede mais liberdade aos usuários – porém, essa liberdade também pode ser usada de forma negativa.

Os iPhones não são invulneráveis a tentativas de hackers, mas são muito mais seguros, e você não precisa se preocupar tanto com segurança. Isso significa que os aplicativos às vezes são restritos no que podem fazer, mas o benefício é que aplicativos mal-intencionados não conseguem controlar o dispositivo com tanta facilidade.

Compre de um fornecedor respeitável, atenha-se à Google Play Store, aplique algumas regras de senso comum entre os funcionários e você provavelmente ficará bem – mas é justo dizer que você precisa estar em alerta.

Aplicativos

Para o bem ou para o mal, os aplicativos Android ainda têm vantagem sobre os aplicativos iOS quando se trata de quão profundamente eles conseguem penetrar no sistema operacional móvel. Esse é o motivo pelo qual você não pode alterar seu aplicativo SMS padrão em um iPhone, gravar uma chamada no próprio telefone, abrir um link a partir de um e-mail em algo que não seja o Safari ou ter liberdade completa para personalizar o design da sua tela.

Acabamos de ressaltar que a Apple possui uma segurança reforçada, certo? E um dos motivos parar isso é o grande controle sobre todos os aplicativos que estão disponíveis para download. Certamente você possui opções muito mais amplas quando utiliza um celular Xiaomi equipado com o sistema Android.

Levando isso em consideração, pode ser uma ótima ideia avaliar quais são os aplicativos que você precisa instalar nos smartphones dos funcionários para que eles desempenhem seu trabalho (como as redes sociais, gestão de equipes, controle de vendas, calendário, etc) – verificando se todos estão disponíveis para Android e iOS.

Afinal, devo escolher celulares Xiaomi ou Apple?

Acabamos de fazer uma boa avaliação dos principais fatores que interferem na sua escolha entre celulares Xiaomi ou Apple. Porém, no fim das contas, sempre será necessário fazer uma análise mais específica dos aparelhos comparados.

Ou seja, de acordo com o orçamento da sua empresa, você pode fazer comparações entre aparelhos que estão na mesma faixa de preço ou que possuem os recursos que você necessita. É dessa forma que você pode decidir entre um iPhone 11, iPhone XS, iPhone 8 Plus, Xiaomi MI 9, Xiaomi MI 8, entre outras alternativas.

Nessa situação, considere os principais aspectos que variam entre um aparelho e outro:

  • Preço

  • Recursos

  • Desempenho

  • Bateria

  • Tela

  • Câmeras

Ao combinar os conhecimentos que você obteve sobre as marcas Xiaomi e Apple com as informações de cada um dos aparelhos, será possível tomar a decisão mais rentável para o seu negócio.

Além disso, não esqueça de considerar as particularidades do seu negócio. Algumas empresas trabalham com aplicativos pesados que requerem um aparelho com melhor desempenho. Outros negócios podem ter a necessidade de câmeras boas para que a equipe externa faça registros de qualidade. Já alguns modelos de empresa podem ter vendedores que passam o dia inteiro fazendo trabalho de campo e precisam de baterias que durem mais tempo.

Após identificar os recursos que são mais importantes, vem a questão financeira. Quanto menos você puder gastar para obter todos esses recursos, melhor!

Você gostou das informações sobre os celulares Xiaomi e Apple? Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Deixe o seu comentário!