A pandemia mudou os hábitos de compra das pessoas. Com a quarentena, que foi imposta para evitar a propagação do novo coronavírus, as pessoas foram obrigadas a mudar suas rotinas e adquiriram novos hábitos, como fazer compras em supermercado online.

Tendo em vista essa mudança de comportamento, muitos empreendedores adaptaram seus negócios para atender à essa necessidade e descobriram no supermercado online um negócio lucrativo.

Porém, isso não quer dizer que ter um supermercado online dispensa um bom planejamento para dar certo e para realmente se tornar uma empresa eficiente – com bons potenciais de ganhos para os proprietários.

A seguir, entenda como está o e-commerce depois destes dois anos e como é possível faturar com um supermercado online. 

O crescimento do e-commerce durante a pandemia

Apenas durante o mês de maio de 2020, o comércio eletrônico mundial teve um aumento de 81% nas vendas, de acordo com uma pesquisa realizada pela ACI Worldwide. Não se pode negar que esse número foi bastante significativo, e que as empresas que já estavam preparadas para vender digitalmente conseguiram tirar mais proveito desse cenário.

Falando especificamente sobre supermercado online, vimos um número ainda mais expressivo. Segundo a Associação Paulista de Supermercados, as vendas nesse setor tiveram uma alta de 107%, apenas em março do mesmo ano.

Outro dado interessante, revelado por um estudo feito pela Corebiz, mostra que a venda de alimentos em e-commerces, especificamente em supermercados online e restaurantes, cresceu 330% durante o mês de março de 2020. 

Isso reforçou que realmente houve uma mudança de comportamento nos hábitos de consumo das pessoas.

Em 2021 ,o e-commerce brasileiro registrou um faturamento de mais de R$161 bilhões, ou seja, 26,9% em relação ao ano anterior.

E esse crescimento continua até hoje. Um estudo da Grand View Research prevê que o mercado global de e-commerce B2B (business to business) tenha um crescimento anual de 19,7%, de 2022 a 2030. Em 2021, ainda segundo a pesquisa, este mercado atingiu o valor de USD 6,883.47 bilhões no mundo.

Como comer é uma necessidade de todos, logo, a procura por compras online no setor alimentício realmente cresceu. O que começou impulsionado pelo fato de os supermercados físicos serem locais com uma grande circulação de pessoas, se tornou um hábito mesmo com o fim da pandemia.

O site E-Commerce Brasil divulgou dados de um levantamento que apontam para um aumento de 20,56% nas vendas do e-commerce brasileiro em janeiro de 2022, em comparação ao mesmo período do ano passado, e o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou um aumento de 3,9%.

Um mercado que tem um estabelecimento físico e já atendia às demandas online, por meio de aplicativos ou site, teve mais facilidade em atrair clientes para compras digitais, expandindo a atuação

Os estabelecimentos tradicionais, que não vendiam online, correram atrás desse prejuízo com o investimento em plataformas para atender aos consumidores que até hoje preferem fazer compras à distância.

A possível bolha das lojas e supermercado online

O cenário atual continua positivo para os e-commerces, tanto que muitos estabelecimentos físicos estão migrando para o digital. Para você ter uma ideia, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), houve um registro de 107 mil novas lojas virtuais entre 23 de março e 31 de maio de 2020, chegando à incrível marca de mais de uma loja virtual ser aberta por minuto em nosso país, incluindo supermercado online.

O pensamento era: essa era uma bolha, com chances de estourar em curto e médio prazo?

Em 2021, esse número continuou crescendo, com uma alta de 27% de aumento do faturamento do e-commerce em comparação ao ano anterior. Com isso, ficou provado que o supermercado online não foi apenas um modismo, assim como já aconteceu com outros serviços como os food trucks, casas de bolo e paleteiras. Ou seja, ele veio para ficar.

A pandemia do coronavírus fez com que a transformação digital fosse acelerada de uma forma impressionante. As pessoas não tiveram apenas que aprender a fazer compras de supermercado online, mas também a trabalhar, a estudar, a manter conversas e até mesmo relacionamentos amorosos à distância.

Agora, a mentalidade mudou. Mesmo com o fim da pandemia, muitas empresas mantiveram os colaboradores em home office, pois perceberam que esse método de trabalho é eficiente. Escolas e universidades seguiram com um modelo híbrido de ensino, mesclando as aulas presenciais com atividades de educação à distância.

E, como não poderia ser diferente, as compras online continuam sendo realizadas. Mesmo pessoas que nunca tinham usado o celular para fazer um pedido em um supermercado online adquiriram esse hábito durante a quarentena, e não perderam esse costume por conta da comodidade que isso gera e a inserção dessa atividade como algo comum em suas rotinas.

O fato é que, em meio a um cenário com muitas lojas virtuais sendo abertas, se destacam aquelas que realmente são eficientes para os consumidores. Não basta investir em uma plataforma online, é preciso se especializar no digital, prestar um bom atendimento e, assim, fidelizar clientes.

10 dicas práticas para ter um supermercado virtual lucrativo

Como vimos, o comércio eletrônico não é algo passageiro e deve continuar crescendo, mesmo com o fim da pandemia. No entanto, para ser competitivo e realmente ter resultados positivos com esse modelo de negócio, é preciso fazer uma gestão eficiente.

Além disso, para ter um e-commerce de sucesso, é essencial ter um planejamento e gerenciamento adequado à realidade do seu segmento e, principalmente, de seu público-alvo.

Na sequência, confira algumas dicas práticas para você ter um supermercado online lucrativo. Confira!

1. Tenha um planejamento estratégico

Qualquer negócio precisa ter um planejamento estratégico bem definido, com bases sólidas para que possa crescer e se desenvolver de forma saudável. Em um supermercado online, isso não é diferente!

Entre as diversas metodologias para planejar estrategicamente está a análise SWOT. Nesse método, são cruzadas as forças (strengths) e fraquezas (weaknesses) da empresa, com as oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) do ambiente em que ela está inserida.

Com base nesses dados, devem ser geradas estratégias de venda, de relacionamento com o cliente, de organização do negócio etc. É importante que tudo seja planificado e com metas e prazos bem definidos. Somente assim será possível garantir que o planejamento realizado seja seguido à risca.

2. Atraia clientes para o seu supermercado online

Em meio a tantos e-commerces que estão surgindo, as pessoas precisam entender o porquê elas devem comprar de você e não de um concorrente. Além disso, se o seu supermercado online é novo, ele precisa ser apresentado aos consumidores.

Investir em estratégias de marketing é fundamental nesse momento! As redes sociais são canais que podem ser muito explorados por esse tipo de negócio, por meio de anúncios criados em suas páginas no Facebook e no Instagram, por exemplo.

Também é uma possibilidade investir em marketing de conteúdo e inbound marketing, para que os usuários encontrem o seu supermercado online quando fizerem buscas relacionadas aos produtos que você vende.

3. Pense na usabilidade da plataforma e experiência do cliente

De nada adianta, porém, atrair consumidores até o seu supermercado online e, quando eles acessarem o seu site ou aplicativo, não terem uma experiência agradável. É por isso que você precisa pensar na usabilidade da plataforma.

É interessante que os produtos não sejam simplesmente “jogados” no layout mostrado para o cliente. Eles devem ser organizados para que sejam encontrados de forma intuitiva. Uma boa prática é criar sessões específicas, assim como acontece nos supermercados físicos.

A sessão “Feira” pode incluir todas as frutas, legumes e hortaliças, a “Padaria”, conter diversos tipos de pães, bolos, doces e salgados, entre outros exemplos. De tal maneira, os clientes saberão onde encontrar o que desejam comprar.

Também é importante pensar na facilidade para o cliente cadastrar o seu endereço, programar um horário para entrega e escolher um método de pagamento para finalizar a compra. Tudo isso deve ser prático e intuitivo!

O design do seu e-commerce precisa ser simples, de modo que qualquer pessoa, mesmo quem nunca o tenha acessado, consiga iniciar e finalizar uma compra. Se o consumidor achar a plataforma complicada, é bem provável que ele abandone a compra e a faça em uma loja concorrente.

4. Faça o gerenciamento de estoque corretamente

É relevante, também, que você faça um bom gerenciamento de estoque em seu supermercado digital. Para isso, é preciso ter uma ferramenta de logística que indique a quantidade exata de produtos que você tem em seu centro de armazenagem.

Por estarmos falando de supermercado, a maior parte dos produtos vendidos é perecível ou com prazo de validade curto. Logo, deve-se ter muito cuidado para não comprar itens além da sua demanda, para que não se tenha prejuízo e eles acabem estragando antes de serem vendidos.

Na logística, há uma metodologia chamada de PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai). Como o nome sugere, os produtos que deram entrada antes no estoque devem ser os primeiros a ser entregues para os clientes, quando eles fizerem os pedidos no seu e-commerce.

Ainda sobre o gerenciamento de estoque, é preciso que você fique atento às altas e baixas demandas no setor de supermercados. Logo que a pandemia do novo coronavírus iniciou, por exemplo, vimos uma corrida dos clientes para estocar papel higiênico e álcool em gel.

A alta do consumo desses itens fez com que muitos estabelecimentos ficassem com os estoques desguarnecidos. Aqueles que se prepararam no início e conseguiram injetar esses produtos em mais quantidade em seus estoques lucraram mais.

Agora, com o fim dessa situação, as vendas desses itens caíram, já que as pessoas compraram mais do que realmente necessitavam. Por isso, para aumentar suas vendas no supermercado online, o gerenciamento correto é crucial.

É por isso que você precisa ficar de olho nessa e em outras movimentações, de acordo com diversos fatores externos que impactam um supermercado online. Assim, seus clientes nunca ficarão na mão.

5. Trabalhe em ações de fidelização de clientes

“Conquistar um novo cliente custa entre 5 e 7 vezes mais do que manter um cliente atual”. Essa frase de Philip Kotler, considerado por muitos como o pai do marketing, mostra como as empresas devem investir no relacionamento com os consumidores, para que eles se fidelizem ao negócio.

É por isso que as estratégias do seu supermercado online não devem focar apenas em chamar novos clientes, mas também fazer com que os usuários que já compraram de você sigam preferindo o seu negócio. Nesse sentido, diversas ações podem ser realizadas.

Uma das mais comuns é a interação via redes sociais. Crie promoções, faça enquetes, mostre as ofertas do dia, interaja com as pessoas, esclareça dúvidas etc. Isso gerará uma relação de confiança entre as partes, estreitando os laços do relacionamento, e fará com que a sua marca seja sempre lembrada quando for necessário fazer uma compra em supermercado.

Outra ação de relacionamento interessante para esse tipo de negócio são os cupons de desconto. Você pode enviá-los em momentos estratégicos, como no quinto dia útil do mês, quando as pessoas geralmente recebem os seus salários e fazem a compra mensal no supermercado. 

Também aproveite as datas comemorativas e dê cupons de desconto específicos. Na Páscoa, por exemplo, os cupons podem servir para comprar ovos de chocolate.

A entrega gratuita também se enquadra aqui, tendo em vista que as pessoas perceberão mais uma vantagem em comprar do seu negócio. Para não ter prejuízo, pode ser estipulado que esse serviço é oferecido sem cobrança para os clientes que comprarem acima de uma quantidade X de produtos ou Y de valor, por exemplo.

6. Faça uma pesquisa de mercado (conheça a sua região de atuação)

É fundamental conhecer a cidade onde você trabalha com seu supermercado online, o comportamento do cliente e estudar maneiras de oferecer aos seus fregueses a melhor experiência possível.

Essa pode ser uma arma eficaz para as estratégias definidas ao longo da execução do negócio.

7. Avalie os produtos oferecidos e seus estoques

Definir o mix de produtos que você irá oferecer no seu supermercado online é fundamental para o sucesso do negócio.

Isso porque uma grande diversidade de produtos pode demandar várias formas de armazenamento e manuseio, como câmaras frias e refrigeradores, açougues e hortifruti, o que acarretará uma necessidade maior de investimento.

Faça um plano de negócios para avaliar a oferta de produtos mais elaborados e com maior valor agregado, visando reduzir o público-alvo, porém com a personalização do seu atendimento.

8. Escolha os melhores fornecedores

Tão importante quanto em uma loja física, ter bons fornecedores é essencial para um supermercado online. Isso porque as pessoas vão querer encontrar uma boa variedade de produtos e marcas para escolher.

Então, uma boa estratégia é ter parceria com diferentes fornecedores de produtos que possam suprir seu supermercado com variedades.

9. Tenha uma ferramenta de e-commerce

É de suma importância pensar na sua plataforma como um ponto crucial para o sucesso do seu projeto.

O sistema do supermercado online precisa ser integrado, com sistemas para o gerenciamento rápido de produtos, ter um suporte técnico especializado e permitir formas de interação com seus clientes para garantir uma excelente experiência para o seu usuário.

10. Ofereça suporte aos clientes

Não pense no seu supermercado online apenas como uma intermediadora nesse processo de compra.

É fundamental dar total atenção aos clientes e oferecer opções de contato para sanar quaisquer dúvidas ou problemas que venham acontecer no processo de compra ou entrega dos produtos.

Como vimos, houve um “boom” no e-commerce e os supermercados online são estabelecimentos que cresceram bastante. Essa é uma tendência segura que veio para ficar, mas é necessário ter planejamento e profissionalização para se destacar da concorrência e ter sucesso nessa área.

A LifeApps pode ajudá-lo nesse sentido, com uma plataforma de e-commerce que atende a todas as necessidades de seu comércio online. Entre em contato conosco e saiba mais!

O metaverso no e-commerce já é um tema amplamente discutido no âmbito dos negócios digitais. Afinal, qual serão os impactos dessa aplicação na experiência de compra dos usuários? Como as empresas poderão formatar seus produtos a este novo conceito?

Além dessas perguntas, há outras que merecem ser respondidas. Pensando nisso, preparamos este artigo com uma abordagem completa sobre o metaverso no e-commerce. Explicaremos o conceito de metaverso, quais as perspectivas para os próximos períodos e como os empreendedores podem se preparar para esta nova Era. Acompanhe.

O que é o metaverso?

O metaverso pode ser definido como ambiente virtual compartilhado, no qual as pessoas podem realizar interações em tempo real com o auxílio de dispositivos digitais. Na prática, é a imersão completa do usuário neste universo, conhecido por suas infinitas possibilidades.

O conceito de metaverso foi utilizado pela primeira vez no livro de ficção científica Snow Crash, de Neal Stephenson, lançado em 1992. No romance de Stephenson, publicado no Brasil com o título Nevasca, as pessoas se utilizam de avatares digitais para ingressar em um mundo digital, com o objetivo de fugir de uma realidade considerada distópica.

Ao longo de mais de 500 páginas, os personagens da narrativa se deslocam por este mundo virtual inteiro — concebido com o auxílio de um sistema de computação gráfica com tecnologia 3D —, desfrutando de uma experiência altamente realista em termos de interatividade.

Quase 20 anos depois, o conceito de metaverso saltou das páginas de ficção científica diretamente para as manchetes de jornais do mundo inteiro. Grandes corporações, como o Facebook, a Microsoft e a Amazon vêm anunciando o desenvolvimento de aplicações de realidade aumentada e virtual que comporiam a experiência do metaverso.

Vale destacar que, apesar dessas iniciativas em curso, o metaverso ainda não existe. Em um esforço coordenado, gigantes do setor de tecnologia vêm trabalhando em um projeto voltado à criação deste universo virtual.

Impactos do metaverso no e-commerce

Vejamos, então, quais os impactos do metaverso no e-commerce.

Lojas virtuais imersivas

Imagine possibilitar ao seu cliente uma visita virtual a seu e-commerce, de forma 100% imersiva. Isso significa que ele poderá transitar com seu avatar por vários ambientes, tocar as peças, interagir com outros usuários e, até mesmo, pagar por suas compras. Saiba que tudo isso e muito mais será possível no metaverso.

Neste novo universo, sua loja online poderá ser 100% customizada de acordo com suas preferências. Móveis, itens de decoração, disposição do mostruário, vitrine, som ambiente… absolutamente tudo poderá ser escolhido por você na tentativa de proporcionar a melhor experiência possível para seus clientes.

Um case que merece ser mencionado é o da Farm Nuvem – experiência de realidade aumentada promovido pela empresa. Trata-se de uma loja 3D que pode ser visitada pelos clientes via internet.

Durante a navegação, o usuário precisa ingressar na loja tal qual estivesse a visitando presencialmente. Na entrada, ele recebe uma saudação presente em um folder e visualiza um belo jardim, em que estão posicionados alguns modelos vestindo peças da marca.

Já na loja, ele pode transitar entre as araras e selecionar as peças que deseja visualizar em tamanho aumentado.  O ícone que se abre traz a fotografia da roupa, uma descrição com suas especificações técnicas, preços e condições de pagamento.

Os ambientes foram projetados para oferecer uma experiência real ao consumidor. Isto é, a loja virtual traz os mesmos elementos das lojas físicas em termos de decoração, atendimento e personalização.

Vendas 100% digitais

Já imaginou vender itens e aplicações voltadas exclusivamente para o metaverso, como vestuário para os avatares, equipamentos, serviços para os usuários e muito mais? Saiba que essa é mais uma promessa notável do metaverso no e-commerce.

A proposta se assemelha ao que já podemos observar no mundo dos games. Para incrementar sua experiência, os usuários costumam adquirir extensões, vestimentas especiais, além de armas e demais equipamentos que podem ser utilizados. Este mercado movimenta U$ 300 bilhões todos os anos.

E embora estejamos falando de uma possibilidade ainda distante, trata-se de uma perspectiva real para quem deseja levar o próprio negócio para o metaverso. Logo, vale a pena ficar atento a qualquer novidade nesse sentido.

Experiências ainda mais interativas

Como vimos, a experiência do usuário no metaverso é altamente imersiva. Assim como acontece no mundo real, teremos interações entre as pessoas, contratação de serviços, realização de reuniões, organização de eventos, entre outras possibilidades.

No caso do e-commerce, o usuário poderá visitar diversas lojas em um mesmo ambiente, consultar preços, conversar com atendentes, visualizar os produtos que deseja e muito mais.

Para as empresas, essa é uma oportunidade de qualificar o relacionamento mantido com o seu público. Para tanto, vale ficar atento a algumas estratégias, tais como:

  • interações personalizadas com os usuários visando um maior engajamento;
  • eventos de lançamento de produtos ou campanhas promocionais;
  • planejamento de ambientes chamativos e capazes de oferecer uma boa experiência;
  • gamificação atrelada à oferta de descontos e condições especiais.

Os empreendedores atentos a este repertório de estratégias poderão estreitar o relacionamento com o público e, com isso, obter melhores resultados em vendas.

Gamificação no metaverso

Há pouco falamos de gamificação no metaverso. Quem ainda não está atento a essa estratégia deve saber que já se trata de um tendência no e-commerce nos dias de hoje.

O propósito da ideia é demonstrar aos consumidores que eles podem se divertir, mesmo enquanto realizam atividades rotineiras, como fazer compras pela internet.

Em termos práticos, as marcas vêm oferecendo pontos de fidelidade por intermédio de jogos, cuja metodologia envolve seus produtos e serviços. Dessa forma, temos a oferta de uma experiência de compra altamente interativa.

Aprofundamento do conceito omnichannel

O omnichannel é uma estratégia amplamente utilizada no comércio eletrônico. Por meio deste recurso, empresas vêm empreendendo esforços na tentativa de oferecer experiências integradas entre os ambientes de compra físicos e digitais.

Quando pensamos no metaverso, é mais do que esperado um aprofundamento das experiências de atendimento. Afinal, chegaremos a um novo patamar de integração, com atributos das lojas físicas e virtuais fazendo parte de um mesmo espaço.

Em outras palavras, podemos dizer que compras virtuais prometem ser ainda mais imersivas em relação ao que temos hoje. Entre principais novidades, podemos esperar:

  • possibilidade de experimentar roupas digitalmente;
  • visualização em dimensão real de móveis e itens de decoração;
  • acompanhamento de tutoriais de usabilidade de produtos em tempo real;
  • interação sensorial de determinados produtos;
  • atendimento em tempo real por meio de avatares.

Em resumo, com o metaverso no e-commerce teremos um espaço digital que oferece uma experiência semelhante a uma loja física, sem abrir mão dos benefícios do ambiente online.

Quais os desafios para a implementação do metaverso no e-commerce?

Quando falamos em metaverso no e-commerce, precisamos ter claro que ainda não existe uma plataforma em funcionamento. As principais corporações por trás dessa iniciativa estão desenvolvendo o projeto, que ainda carece de consistência em relação a diversos aspectos.

Nesse sentido, o principal desafio talvez tenha relação com questões jurídicas. Afinal, como regular as relações civis em um ambiente inteiramente virtual e que, em tese, não estaria submetido à legislação de nenhum país em específico? Ou, ainda, como regular relações que não sabemos qual configuração terão?

Dúvidas de natureza jurídica são postas a todo momento quando falamos em metaverso. A elas, somam-se dificuldades relacionadas aos hardwares. Dispositivos de realidade aumentada têm custo elevado e representariam um desafio para a popularização do projeto.

Outro desafio em grande parte dos países do mundo é a qualidade do acesso à internet. No Brasil, por exemplo, temos um território de dimensões continentais, e o serviço dos provedores ainda deixa muito a desejar, assim como a infraestrutura disponível.

Além dessas questões, o fato é que grandes corporações do mundo todo estão altamente engajadas no desenvolvimento do metaverso. O principal agente envolvido neste processo é o Facebook, agora denominado de Meta, mudança que indica o reposicionamento da empresa para os próximos anos.

Em evento realizado em outubro de 2021, Mark Zuckerbeg apresentou o que será a Meta.

“A Meta reúne nossos aplicativos e tecnologias sob uma nova marca corporativa. O foco da Meta será dar vida ao metaverso e ajudar as pessoas a se conectar com amigos e familiares, encontrar comunidades e fazer crescer seus negócios.

(…) o metaverso funcionará como uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico. Ele permitirá que você compartilhe experiências imersivas com outras pessoas mesmo quando vocês não puderem estar juntos, e fazer coisas que não poderiam fazer juntos no mundo físico. É a próxima evolução em uma longa jornada de tecnologias sociais, e está inaugurando um novo capítulo para a nossa empresa.”


E agora que você já sabe tudo sobre o metaverso no e-commerce, convidamos para conferir mais um artigo no blog da LifeApps. Desta vez, falamos sobre quais são os tipos de consumidores.

Os desafios do e-commerce são muitos, no entanto, essa forma de venda se tornou um fenômeno mundial. Nesse sentido, o Brasil retrata grande parte desse crescimento, sendo um dos maiores mercados de consumo da América Latina.

Além do Brasil, Argentina e México são outros países latinos que estão entre os 10 mercados de eletrônicos no varejo que mais cresceram no ano de 2021.

Dessa forma, a seguir, falamos mais sobre os desafios do e-commerce no Brasil, modelo de vendas que mais cresce hoje em dia. Se você vai criar uma loja do zero, já tem o seu e-commerce ou vai adaptar uma loja física para os meios digitais, acompanhe! 

Mercado de e-commerce no Brasil

O mercado de e-commerce no Brasil teve um resultado expressivo em seu faturamento, no ano de 2021. A receita do comércio digital registrou uma alta de 48,41%, em comparação ao ano anterior.

Os dados são do MCC-ENET, um índice desenvolvido pela Neotrust. Portanto, ao considerar o mesmo tempo do ano anterior, é possível perceber que as vendas do e-commerce cresceram cerca de 35,36%.

O mercado de e-commerce no Brasil em 2021 revelou que o hábito de consumo das pessoas está migrando para o digital. Esse crescimento se deu em grande parte no período de quarentena, pela pandemia da Covid 19.

No entanto, mesmo após o final do confinamento, o e-commerce ainda está em alta e cresce mais a cada dia. No final de 2021, por exemplo, o e-commerce representou cerca de 17,9% das vendas no varejo. Nesse mesmo mês, no ano de 2018, o índice de vendas do comércio online no varejo era cerca de 4,7%. Ou seja, trata-se de um aumento expressivo e constante nas vendas online.

Mesmo com os números excelentes, não quer dizer que os desafios do e-commerce não existam. Inclusive, eles são muitos, conforme veremos a seguir.

Perspectivas e desafios do e-commerce no Brasil

Como vimos, a pandemia aumentou os índices de compras online em todo o mundo. Isso vale para o Brasil, que aumentou as suas perspectivas de crescimento. Os brasileiros também tiveram alta na intenção de comprar online, de acordo com uma pesquisa feita pela Ipsos, em outubro de 2020. 

Cerca de 6 em cada 10 brasileiros, com idades entre 18 e 73 anos, planejam fazer mais compras online do que em lojas físicas. Esse é um dado muito importante, pois mostra o crescente interesse dos brasileiros pelas compras online.

Tráfego como desafio do e-commerce

Além dos dados acerca do mercado brasileiro e do crescente interesse dos brasileiros em compras online, é preciso conhecer outros aspectos. O tráfego em um e-commerce, por exemplo, é um conceito essencial que precisa ser dominado por quem deseja superar os desafios desse modelo.

A lógica do tráfego no e-commerce, à primeira vista, é bem simples: quanto mais tráfego, ou seja, quanto mais visitantes em uma loja virtual, maiores as chances de realizar uma venda.

Porém, para obter bons resultados não basta apenas atrair pessoas para a loja online, é preciso ter um bom controle de tráfego. Isso permite aplicar estratégias para incentivar não só as vendas, mas a fidelização desses clientes.

Esse é um conceito tão importante no e-commerce que existe um profissional dedicado a cuidar apenas do tráfego do site: o gestor de tráfego. Você pode pensar nesse aspecto como o “movimento” que acontece em lojas físicas. Quanto maior o “movimento” nas lojas físicas, maior o índice de vendas, certo? O e-commerce funciona da mesma forma.

No entanto, além de atrair movimento, é preciso aplicar estratégias e superar alguns desafios do e-commerce para maximizar a performance da sua loja.

Quais os principais desafios dos profissionais de e-commerce?

Confira a seguir, os principais desafios do e-commerce para auxiliar em suas estratégias de vendas e garantir o sucesso de seu negócio.

Aumentar a participação do e-commerce na empresa

Aumentar a participação do e-commerce na empresa é essencial, uma vez que a criação de espaços para vendas no digital está cada vez maior. Além disso, existe um movimento atual de transformação digital, evidenciada nos últimos tempos.

Por isso, é importante que a sua empresa tenha o e-commerce pelo menos como um apoio nas vendas e no lucro total da empresa. O principal benefício do comércio virtual é reduzir custos operacionais. No entanto, trazer um negócio para o ambiente digital pode ser um desafio.

É importante estudar a forma como o comércio online funciona e entender os desafios do e-commerce. Isso inclui seu público-alvo ou sua persona, seu nicho de atuação, a sua plataforma de vendas: todos esses fatores importam.

Além disso, é importante investir em boas campanhas de marketing digital para se consolidar no meio digital e aumentar as vendas.

Fortalecer a marca online pode ser um desafio em um e-commerce

Uma empresa com o nome solidificado é um diferencial competitivo e tende a gerar mais vendas, em especial em uma loja virtual. Portanto, o fortalecimento da marca online pode ser um desafio do e-commerce para grande parte das empresas, por se tratar de uma plataforma nova. 

No entanto, essa é uma das principais ações para garantir o sucesso e o futuro de uma loja virtual. Se fossem décadas atrás, é provável que estaríamos pensando em outdoors e propagandas de televisão. 

Porém, hoje em dia, temos à disposição uma ferramenta muito mais eficiente para a consolidação de uma marca: as mídias sociais. Essa é uma das principais formas de consolidar o seu e-commerce.

Grande parte do dia das pessoas é gasto no telefone e acessando redes. Isso explica o porquê estar presente nesses ambientes é essencial para superar esse desafio do e-commerce e trazer mais confiança ao consumidor. Portanto, adote uma estratégia de conteúdo para crescer nas redes e aumentar a performance de sua marca.

Trabalhar com os dados gerados

Como estamos falando de e-commerce e mídias sociais, não podemos esquecer da análise de dados. Trata-se de uma importante função na gestão de um comércio virtual, que pode te ajudar a superar os desafios do e-commerce.

Tudo que é feito no digital gera algum tipo de dado. Com essa informação em mente, você pode imaginar a quantidade de dados que os computadores processam, afinal, nós usamos a internet para tudo.

Nesse sentido, a análise dos dados certos pode levar a insights valiosos e informações sobre o processo de compra dos usuários. Isso permite aprimorar o processo e aumentar as vendas.

Portanto, alguns aspectos a serem analisados são: o comportamento de seus clientes, o que eles gostam sobre o seu e-commerce, o que parece não fazer sucesso, etc. Essas perguntas simples facilitam o processo de entender os padrões dos consumidores e permitem estabelecer metas com base nesses dados.

Algumas métricas importantes são:

  • Metas de vendas
  • Taxa de conversão
  • Canais de atribuição
  • Dashboards da plataforma
  • Quantidade de pedido
  • Analytics
  • Faturamento

Vamos simplificar esse conceito de análise de dados. Trata-se de usar os dados gerados pelos consumidores, ao visitar a sua loja, em seu favor, para aumentar as vendas. Essa análise precisa ser estruturada e feita por um profissional, que sabe como olhar as métricas corretas para cada resultado desejado.

Falta de orçamento como um desafio do e-commerce

Um desafio comum dos profissionais do e-commerce é em relação ao orçamento durante a criação de uma loja virtual. No entanto, essa pode também ser uma concepção errada, visto que muitos acreditam que o investimento deva ser maior do que realmente é necessário.

É possível montar e administrar um e-commerce com o orçamento controlado. Isso acontece, em especial, devido à popularização dos comércios online, o que tornou todo o processo mais acessível e fácil. Não é mais necessário um orçamento gigante para começar a vender online.

Existem diversos cenários e modelos disponíveis para o seu site e loja virtual. Dessa forma, o custo total varia conforme o tamanho de sua empresa, tipo de produto e escolhas que fizer para sua loja online. Por exemplo, existirão gastos para a montagem do site, como: programação, design, plataforma, etc.

Além disso, os custos que não estão presentes em uma loja física serão com logística. Essa parte requer planejamento e uma boa execução, uma vez que interfere no orçamento e na satisfação final do cliente.

Por isso, a principal dica para superar esse desafio do e-commerce é: ter um plano. Planeje o que deseja em seu comércio virtual, procure por diferentes orçamentos com bons profissionais e tenha controle de todos os gastos. 

Outro ponto essencial é investir em aspectos como Marketing e análise de dados, que te trarão um bom resultado em conversão de vendas. Portanto, não existe uma resposta pronta para quando custa um e-commerce, assim como não existe um orçamento baixo demais. 

Para isso, você pode adequar seus desejos à quantia de investimento e procurar pelos melhores negócios.

Não ter uma equipe completa

A contratação pode ser um desafio do e-commerce. Ter uma equipe completa pode ser um processo difícil e demorado, como em lojas físicas.

Afinal, não basta apenas contratar pessoas com o conhecimento em uma área específica, como logística ou contabilidade. É preciso contratar pessoas que entendam como desempenhar todas essas funções no ambiente digital, que se comporta diferente de lojas físicas. Além disso, a equipe deve entender os valores, a missão e as ideias do seu comércio virtual.

Uma forma de superar esse desafio do e-commerce é sempre procurar pelos melhores talentos, e investir na retenção deles. Por exemplo, realizar ações de treinamento e capacitação de novas aquisições na equipe. 

Outro ponto importante é investir na contratação desses funcionários, optando por aqueles que possam oferecer o melhor conhecimento em sua área de atuação. Esse processo pode gerar mais custos no início, afinal, os melhores profissionais custam mais. 

No entanto, o retorno que contratar um talento te proporciona supera os gastos para mantê-lo. Outra forma de melhorar os resultados de seu e-commerce sem uma equipe completa é por meio da automação. 

A automação pode trazer bons resultados, como: otimização do tempo, aumento da produtividade e diminuição de gastos. Dessa forma, ela reduz o gasto de recursos da empresa, diminui a taxa de erros em todos os setores e é uma ótima ferramenta em comércios virtuais.

Em um e-commerce existem diversos setores que podem ser automatizados para realizar os processos de uma forma mais inteligente e produtiva. O desafio é detectar os setores que não necessitam de intervenção humana e podem ter uma eficiência maior.

Isso reduz o número de pessoas envolvidas em cada etapa e possibilita que parte das tarefas seja feita de forma automática.

Como superar os desafios do e-commerce?

A pandemia do novo coronavírus e o isolamento social trouxeram uma nova realidade não apenas para a sociedade, mas para o mercado também. Dessa forma, houve uma mudança positiva e permanente em como os e-commerces funcionam e na aceitação a esse modelo de compras.

Assim, nesse cenário competitivo atual, é preciso ver os desafios de cada modelo de vendas e as formas de superá-lo. O mais importante hoje em dia é a capacidade de uma empresa inovar e se manter competitiva.

O e-commerce é uma inovação necessária para os comércios que desejam sobreviver e ter sucesso hoje em dia. Por isso, mostramos os aspectos principais de cada um dos desafios do e-commerce, para te insights de como superá-los.

A automatização de processos ainda está se definindo no setor comercial. Por isso, ela pode ser um grande diferencial competitivo para sua loja virtual. É preciso adotar todas as formas de otimizar e melhorar a produtividade do trabalho, para obter melhores resultados em menos tempo. Nesse sentido, essa função realiza um papel essencial na inovação de empresas, sejam elas virtuais ou físicas.


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Antes de chegar no consumidor, existem os bastidores de todas as produções, e ter uma gestão de cadeia de abastecimento eficiente promoverá uma integração harmônica entre todos os elementos, desde a entrada da matéria-primas até a entrega ao cliente final.

Todo esse caminho envolve a empresa, o fornecedor, os provedores de logística e o cliente. Portanto, já é possível entender a importância de gerenciar com eficácia esse conjunto de relacionamentos para que a organização trabalhe de forma estratégica e chegue até seus melhores resultados.

Quer saber mais sobre a cadeia de abastecimento, a sua importância e funções? Acompanhe.

O que é cadeia de abastecimento?

Abastecer uma empresa significa adquirir os materiais necessários para manter a atividade do negócio, desde o início da produção até a comercialização dos produtos. 

De forma simples, a cadeia de abastecimento consiste na compra de materiais, peças e insumos que são necessários para a atividade da empresa. Esta modalidade logística também se refere aos lojistas, centros de distribuição e revendedores.

Ter uma gestão da cadeia de abastecimento significa agregar valor ao cliente desde a fabricação dos materiais, passando pela produção dos bens e serviços, a distribuição e a entrega para o consumidor final.

Por que a cadeia de abastecimento é importante

Ter planejamento e uma boa estratégia é fundamental para o crescimento de qualquer negócio, e uma boa logística sobre a cadeia de abastecimento é parte dessa organização, por isso, traz diversos benefícios. Confira 6 vantagens em trabalhar uma boa gestão da cadeia de abastecimento.

Facilitar o planejamento das compras

Para ser bem-sucedido, um negócio não pode sofrer com a falta de mercadoria, e essa é uma das vantagens de ter uma cadeia de abastecimento. A previsibilidade quanto à necessidade de repor o estoque vai evitar a falta de itens, além de fazer com que os suprimentos cheguem no tempo certo.

Em contrapartida, também não é conveniente ter uma aquisição excedente e aumentar o custo do estoque. Portanto, facilitar o planejamento das compras é de suma importância para o negócio.

Aumento de produtividade

Uma organização que sofre com a falta de materiais para abastecer a produção, certamente, tem prejuízos, porque, muitas vezes, as atividades precisam ser interrompidas até a chegada dos suprimentos.

Neste caso, gerir a cadeia de abastecimento é fundamental para garantir que o planejamento seja seguido sem paradas, mantendo o nível de produtividade dentro do estipulado pela organização.

Além disso, uma boa gestão de cadeia de abastecimento vai facilitar a separação dos produtos comprados, e eles serão armazenados de forma estratégica, para ajudar na produção.

Redução de custos

Em um processo de compras para abastecer a empresa de suprimentos essenciais para a produção, o objetivo principal é ter o melhor produto com o menor custo.

Um bom gerenciamento da cadeia de abastecimento vai permitir a negociação de preços, um melhor planejamento de entrega, aumentar a quantidade de fornecedores e a manutenção do inventário sempre em dia.

Não haverá a aquisição de mais produtos do que o necessário, evitando estoques inativos e aumento de custos. Certamente, estas medidas irão aumentar a eficiência do negócio, diminuir os custos e, consequentemente, ajudar no equilíbrio das finanças.

Melhorar a reputação da marca

Uma das formas de ganhar espaço no mercado é ter uma boa reputação. Ter uma empresa confiável, conhecida como uma organização que se preocupa com a satisfação do cliente é o objetivo de qualquer empresário.

Por isso, é necessário ter um processo logístico que garanta que não ocorram percalços, além de flexível, para oferecer soluções ágeis frente aos problemas. Por isso, uma boa gestão da cadeia de abastecimento é um elemento estratégico da operação.

Satisfação do cliente

Uma cadeia de abastecimento bem gerida permite satisfazer o cliente não só por meio do cumprimento dos prazos, mas também pelo aumento da qualidade do produto que é entregue, agregando valor à essa experiência.

Cumprimento dos prazos

Quando a cadeia de abastecimento é organizada e tem um fluxo bom, o transporte e distribuição dos produtos até o cliente, geralmente, é feito dentro do prazo estipulado e acordado entre as partes.

Funções de uma cadeia de abastecimento

Basicamente, podemos agrupar as funções da cadeia de abastecimento em três operações, que se referem a comprar, armazenar e gerenciar o estoque dos produtos necessários para a produção.

Quando falamos em aquisição de mercadoria, estamos nos referindo ao processo de compra dos produtos que a área de produção e/ou comercial precisa. Isso envolve a escolha de fornecedores, sempre levando em consideração fatores como preço, qualidade, condições de pagamento, prazos de entrega, etc.

Já a armazenagem é o espaço que o produto ficará até ser usado pela equipe de produção. Além disso, também há o armazenamento do produto pronto, que ficará guardado antes de seguir para o consumidor final.

A terceira função da gestão de cadeia de abastecimento é gerenciar o estoque, o que significa determinar a quantidade de inventário com que trabalhar, bem como os prazos para compra de suprimentos para cobrir as necessidades de produção e comercialização da organização, sempre levando em consideração evitar estoque excedente, o que resulta em aumento de custo.

Tipos de abastecimento

Os tipos de abastecimento vão depender do tempo em que recebemos os suprimentos ou da variação de demanda. Vamos falar, aqui, dos três principais métodos de gerenciamento da cadeia de abastecimento de uma organização:

Just-in-time

Traduzindo para o português significa “na hora certa”. Neste caso, os suprimentos são necessários naquele momento, e não precisarão de armazenamento. Apesar de diminuir os custos de armazenagem, esse tipo de abastecimento é arriscado, pois aumenta a chance da falta de produtos e, também, de dependência dos fornecedores.

Abastecimento sincronizado com a produção

Neste tipo de abastecimento, quem dita o ritmo de compra e estoque é a necessidade da produção. Por isso, é possível estabelecer um cronograma com as datas que as mercadorias devem ser entregues para garantir a produtividade.

Essa forma de armazenagem pode reduzir os custos e evita problemas com a falta de suprimentos.

Estoque de segurança

É um tipo de armazenamento baseado na antecipação. Empresas que optam por ter um estoque de segurança possuem provisões extras para qualquer imprevisto relacionado a mudanças na demanda ou atrasos de fornecedores.

É importante destacar que essa metodologia aumenta os custos de armazenagem, ao mesmo tempo que elimina qualquer possibilidade de escassez ou interrupção na produção por falta de suprimentos.

Entretanto, é preciso atenção no que se refere ao controle do processo de abastecimento, produção e comercialização, já que um maior tempo de armazenagem pode levar a perdas de qualidade e deterioração do estoque.

Não podemos dizer que existe um método melhor na gestão da cadeia de abastecimento, mas sim que é preciso avaliar o que funciona melhor para o seu negócio, com base em suas características, metodologia de trabalho e recursos.

Como aplicar a cadeia de abastecimento na empresa

Vamos falar agora sobre como aplicar a cadeia de suprimentos em seu negócio.

Planejamento

O mercado trabalha sempre com oferta e demanda. Uma empresa que já tem seu produto inserido no mercado, sabe aproximadamente quantos produtos e matérias-prima serão necessários para a produção além de conhecer formas de se relacionar com os seus clientes

Isso envolve prazos de pagamento, qualidade do produto final, segurança na entrega. Portanto, o gestor de cadeia de abastecimento deve sempre considerar o quanto precisa estocar, qual é a melhor forma de o produto ser transportado e quais as melhores rotas para que ele chegue ao seu destino final de forma rápida e em segurança.

Tenha todos estes itens em mente ao fazer seu planejamento, para que suas previsões melhorem a cada dia com a experiência da sua gestão. É importante ter controle sobre os processos e como eles são executados

O quanto você conhece dos seus processos de estoque e entrega?

Para ter sucesso na cadeia de abastecimento, é necessário que os processos estejam organizados, desde a forma com que se faz o descarregamento do produto em seu estoque, o armazenamento, até a entrega ao cliente final.

Seja cuidadoso e entenda quem faz esse serviço na empresa, e se essa pessoa está treinada e alinhada com a qualidade do trabalho. Pequenas coisas podem fazer grande diferença no espaço que você consegue no mercado.

Priorize a estabilidade do negócio

Uma gestão de cadeia de abastecimento estável precisa pensar em alternativas para os possíveis problemas que possam aparecer, como, por exemplo uma falha da transportadora ou atraso na entrega de uma matéria-prima.

Por isso, é fundamental ter alternativas de fornecedores e empresas terceirizadas que possam atender suas necessidades com qualidade.

O que é preciso considerar na cadeia de abastecimento

Para ter uma gestão eficaz e ágil da cadeia de abastecimento, é preciso considerar alguns pontos importantes.

  • Demanda: é preciso estimar a demanda dos produtos para produção, com base no histórico da empresa;
  • Fornecedores: tenha sempre uma boa seleção de fornecedores, que garantam a entrega pontual de produtos de qualidade;
  • Fluxos de abastecimento: dentro da gestão da cadeia de abastecimento é preciso administrar o de forma eficiente, para ter a mercadoria necessária disponível sempre que necessário, sem excedentes;
  • Tipo de abastecimento: avalie com cuidado qual é o modelo que mais se adapta às necessidades da sua empresa;
  • Recebimento do material: quando receber os produtos comprados, é fundamental certificar-se que a mercadoria corresponde ao que foi adquirido. 

Quais são os desafios no processo de gestão da cadeia de abastecimento

Trabalhar a gestão da cadeia de abastecimento não é algo tão simples. É preciso promover uma integração harmônica entre todos os elementos que compõem o fluxo de bens, serviços e informações.

Essa gestão tem o objetivo de monitorar todo o processo, desde a entrada do produto ou matéria-prima até a entrega ao cliente final, e por isso, passa por alguns desafios.

Coordenar as equipes

Aqui, estamos falando dos fornecedores, funcionários, fabricantes e transportadores. O ideal é deixar bem claras as expectativas da empresa em relação aos parceiros e aos padrões de qualidade dos produtos e serviços esperados.

Os funcionários precisam ser bem orientados também no que se refere à cadeia de abastecimento. Depois da pandemia, ocorreram alguns impactos na formação desses profissionais, e se você quiser saber mais sobre isso, veja nosso vídeo.

Analisar os resultados

Uma boa alternativa é trabalhar com índices de performance diferentes para cada etapa logística e fazer essa análise individualmente. Assim, será possível entender o que precisa ser melhorado.

Assertividade e adaptação

Hoje em dia, as mudanças são constantes, e para garantir que sua empresa esteja sempre atualizada, é preciso ter respostas rápidas e se adaptar.

Esta adaptação pode exigir flutuações no volume  de compras e de pedidos, e por isso, contar com contratos que contemplam estas variações é fundamental para garantir o equilíbrio financeiro.

Para resumir, destacamos, portanto, a importância da cadeia de abastecimento bem planejada e estruturada, pois ela pode impactar a empresa em todos os níveis, seja ele o estratégico, o tático ou o operacional.
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