Certamente, não há falta de estratégias sobre como conseguir o crescimento das vendas em uma loja virtual: muitas delas são bastante genéricas, outras demandam de altos investimentos e ainda há aquelas que prometem ser uma fórmula mágica. Porém, o caminho certo e aplicado para todas as empresas, de diferentes tamanhos ou segmentos, é fazer o planejamento de vendas.

Durante a leitura deste artigo vamos destacar a importância de fazer um bom planejamento de vendas, pois a partir dele é possível criar estratégias e aplicar técnicas avançadas e boas práticas do mercado. Vamos tratar de dicas estratégicas capazes de alavancar os resultados de seu e-commerce. Acompanhe.

O que é planejamento de vendas e qual a sua importância?

Sem um bom planejamento de vendas, dificilmente seu e-commerce vai conseguir bater suas metas ou ter um crescimento significativo nos próximos anos.

Para garantir que sua loja virtual esteja sempre crescendo, é fundamental entender as preferências dos clientes, as tendências de mercado e como a tecnologia pode funcionar como uma aliada.

O objetivo de um planejamento de vendas, basicamente, é ajudá-lo a colocar as suas ideias no papel, traçar objetivos e metas, analisar as melhores estratégias e transformar tudo isso em ação. Planejar vendas é criar um norte, traçar o caminho a ser seguido durante um determinado período.

Por padrão, boa parte das empresas adota a validade do planejamento de vendas por um ano – esse período é o suficiente para executar o que foi organizado, revisar tudo o que já foi executado e, principalmente, ajustar o que não está dando certo.

Para algumas organizações, as revisões do planejamento de vendas acontecem a cada trimestre ou semestre. O importante dessa fase de avaliação é verificar o quanto seus planos e estratégias estão sendo assertivas e mudá-las sempre que for necessário.

O que se espera de um planejamento de vendas?

Uma vez que seu planejamento de vendas seja o responsável pelas estratégias, metas e táticas usadas por sua empresa nas vendas online, identificar quais são as etapas necessárias para atingir seus objetivos será essencial.

Um plano de vendas irá ajudá-lo a:

  • definir um conjunto de metas de vendas para o seu negócio;
  • escolher as estratégias de vendas adequadas ao seu mercado-alvo;
  • identificar táticas de vendas para sua equipe comercial;
  • ativar, motivar e focar sua equipe de vendas;
  • conhecer os passos necessários para chegar a seus objetivos;
  • revisar seus objetivos periodicamente e melhorar as abordagens de vendas.

Normalmente associado a um plano de marketing, o planejamento de vendas ajuda a direcionar os esforços de sua equipe comercial. Trate seu plano de vendas como um documento “vivo”, o qual você pode revisar regularmente.

10 dicas para criar um planejamento de vendas

Se feito corretamente, um planejamento de vendas permite que você gaste ainda mais tempo no crescimento e desenvolvimento de sua loja virtual, ao invés de acompanhar questões meramente operacionais.

Com essas informações, é possível identificar rapidamente quais tipos de problemas estão impactando suas vendas ou até mesmo boas oportunidades. Pode parecer tudo muito trabalhoso durantes a fase de preparação, mas uma vez finalizado, seu planejamento de vendas será responsável por elevar o patamar de desempenho de sua empresa.

Confira, portanto, as dicas que preparamos.

1. Defina metas de vendas realistas

A definição de metas é um primeiro passo importante para estruturar seu planejamento. Pensando nisso, estabeleça como objetivo números compatíveis com a capacidade operacional de seu negócio e com o cenário no qual ele está inserido.

As metas em questão podem fazer referência a faturamento, número de clientes, lucratividade ou qualquer outra métrica considerada interessante. O importante, neste caso, é trabalhar com algo mensurável e definido a partir de bases reais.

2. Estabeleça prazos e marcos claros

Para saber se as metas e objetivos definidos em seu planejamento de vendas estão no caminho certo, é preciso definir prazos. Também conhecido como marcos, eles são incrivelmente úteis para rastrear o desempenho das atividades e estratégias e o quão distante você está dos objetivos traçados.

Prazos claros e marcos gerenciáveis ​​levam pesquisa e tempo para se desenvolver. Eles devem desafiar e motivar sua equipe de vendas, sem ser tão difícil para que não mate a moral do time.

3. Analise resultados anteriores

O histórico de desempenho de sua loja virtual é uma fonte preciosa de informações. A partir dos dados obtidos, é possível projetar resultados para os próximos períodos e chegar a uma previsibilidade de receitas.

No caso de datas sazonais, por exemplo, como Dia das Mães, Natal e Black Friday, é sempre importante compreender qual será o aumento da demanda. Dessa forma, os gestores podem adequar o estoque, a operação logística e de atendimento para oferecer a melhor experiência possível aos clientes.

4. Defina o mix de produtos

A definição de um mix de produtos adequado é um ponto chave em seu planejamento de vendas. Ao fazer as escolhas certas, você garante que o seu público receberá ofertas compatíveis com seus interesses. Ao mesmo tempo, vale lembrar da necessidade de optar por itens que proporcionam a seu negócio boa lucratividade e uma operação logística sem sobressaltos.

Principalmente para quem atua no varejo online este último ponto é de suma importância. Afinal, um produto que encarece a entrega ou deixa de ser fornecido com frequência por seus parceiros pode prejudicar as suas vendas.

5. Conte com uma equipe de vendas

Quando falamos em vendas online, pode soar estranho sugerir a manutenção de uma equipe de vendas. Entretanto, um time de vendedores tem muito a contribuir para obtenção de melhores resultados e a realização de um planejamento assertivo.

Entre as principais atribuições de uma equipe de vendas para o varejo online, podemos ter:

  • Descentralização do trabalho. Como os clientes não precisam do auxílio de um vendedor para realizar compras online, a    equipe comercial tem mais tempo para focar em outras atividades – dando      mais atenção para clientes importantes ou se dedicando ao trabalho de fidelização.
  • Experiência do cliente. A equipe de vendas pode trabalhar para fornecer suporte ao cliente e garantir uma ótima experiência no seu e-commerce.
  • Mais recursos para fechar vendas. Quando mobilizada e integrada com foco em um objetivo, a equipe de vendas pode se dedicar a prospecção de novos negócios, garantindo melhores resultados para o e-commerce.

6. Promova ações promocionais com a indústria

A indústria é sempre um parceiro estratégico para qualquer negócio. Afinal, em função da escala das compras realizadas, o seu atacado distribuidor pode garantir vendas recorrentes e em grandes volumes.

Tendo isso em vista, preveja em seu planejamento de vendas um trabalho ativo de prospecção de clientes neste setor. Esse tipo de parceria pode elevar o patamar de faturamento de seu negócio.

7. Planeje campanhas sazonais

Ações para campanhas sazonais devem ser parte integrante de planejamento de vendas. Ou, melhor dizendo, elas podem ser uma espécie de planejamento a parte em função de sua importância.

Para muitos negócios que atuam no varejo online, datas como Dia das Mães, Natal e Black Friday chegam a representar quase metade do faturamento de todo o ano. Logo, podemos concluir que faz todo o sentido planejar separadamente ações para esses períodos.

Vale, portanto, estruturar iniciativas na área de marketing, vendas e atendimento levando em conta as particularidades de cada uma das datas consideradas relevantes.

8. Entenda seu público-alvo

Não faz sentido gastar tempo e dinheiro perseguindo as perspectivas erradas. Você já conhece o nicho de sua loja virtual: é hora de descobrir o máximo possível sobre o seu cliente-alvo, a fim de atingir o consumidor certo de seus produtos.

9. Mapeie a jornada do seu cliente

Com o perfil do cliente ideal, a próxima parte do seu planejamento de vendas precisa abordar como ele se torna um consumidor fiel de sua loja virtual. Podemos fazer isso mapeando a jornada feita pelo seu cliente em um processo de vendas, o tornando leal ao seu e-commerce. Certifique-se de abordar toda a jornada do cliente, desde a pré-venda até a pós-venda.

10. Identifique parceiros estratégicos

Você deve incluir em seu planejamento de vendas quem são os seus parceiros estratégicos:  indivíduos, organizações ou empresas que possam ajudar sua loja virtual a alcançar seus clientes. Eles não são seus concorrentes, em vez disso, através de parcerias estratégicas é possível oferecer algum produto ou serviço que seja complementar ao seu, despertando, assim, maior interesse do seu público-alvo.

A dica final é…

Por fim, rastreie, meça e ajuste conforme necessário, essa dica é fundamental. Só porque você fez um plano de vendas sólido não significa que basta aguardar as coisas acontecerem.

Em vez disso, tenha sempre em mente que seu plano de vendas é um documento “vivo” e que, assim como o restante de sua empresa, precisa ser constantemente avaliado e se adaptar às novas realidades, campanhas de marketing, etc. Você precisa retornar ao seu planejamento regularmente para avaliar se seus objetivos estão se tornando realidade.

Defina reuniões periódicas para analisar o progresso, identificar e resolver problemas e alinhar suas atividades entre as equipes para otimizar seu plano em torno de eventos e feedback do mundo real. Aprenda com seus erros e acertos e desenvolva seu planejamento de vendas conforme as necessidades de momento.

Conte para a gente nos comentários como você realiza o seu planejamento comercial! E se precisar de ajuda, fale conosco e descubra como nossas soluções podem contribuir para superar esse desafio!

Todo empresário sabe que os números não enganam. Mas como você pode garantir que os indicadores de e-commerce se traduzam em mais receita e lucros para sua marca? Mais do que monitorar os dados, é preciso saber como usá-los!

O primeiro passo é rastrear, medir e analisar os indicadores de e-commerce certos. Confiar em seu instinto só o levará até certo ponto. Se você deseja atingir suas metas e ter um desempenho espetacular, precisa apoiar seus esforços com dados e fatos concretos.

Neste artigo veremos algumas dicas para extrair o máximo dos indicadores de e-commerce. Confira!

O que são os indicadores de e-commerce?

Os indicadores de e-commerce permitem que você determine a eficácia do seu negócio e das suas estratégias traçadas para atingir suas metas. São como placas de sinalização que mostram onde você está, a que distância chegou, o quanto ainda precisa percorrer e o melhor caminho para chegar ao seu destino.

Na prática, os indicadores de e-commerce ajudarão você a entender o desempenho e as etapas que você pode seguir para aumentar a visibilidade de sua loja, satisfazer melhor seus clientes, promover o crescimento e aumentar seus resultados.

Sem eles, você será forçado a confiar em suposições e sorte, o que pode facilmente falhar. Quando algo der errado, você não terá ideia do porquê. E quando você encontrar o sucesso, não poderá replicá-lo. Os indicadores fornecem precisão, objetividade e informações factuais que podem ser estudadas e implementadas.

E o que não faltam são indicadores de e-commerce para acompanhar:

  • Abandono de carrinho 
  • Tempo de carregamento de páginas
  • Taxa de conversão de vendas
  • Bounce rate
  • Custo de Aquisição de Cliente (CAC)
  • Ticket médio
  • Taxa de rejeição
  • Retorno sobre o investimento (ROI)
  • E muito mais! 

Qual a importância de monitorar os indicadores de e-commerce?

Se você possui uma loja online, é provável que queira aumentar sua taxa de conversão e receita e proporcionar aos seus clientes uma experiência de compra positiva. Pode ser difícil conseguir isso se você não tiver metas específicas para vendas, marketing, atendimento ao cliente, logística e outras partes do seu negócio.

Veja os motivos que comprovam toda a importância dos indicadores de e-commerce:

1. Ajuda na avaliação do crescimento

Os indicadores de e-commerce fornecem informações atualizadas do desempenho geral da sua empresa. Quando você se responsabiliza pela medição de metas por meio de indicadores, você tem uma compreensão mais profunda do seu negócio.

Portanto, você pode avaliar o crescimento e fazer ajustes antes de ficar muito atrás de suas metas (por exemplo, aumentar os gastos com anúncios se não tiver novos clientes suficientes) ou reajustar os planos se estiver à frente das projeções (por exemplo, fazer pedidos de mercadorias para o estoque mais cedo se você estiver vendendo mais rápido do que suas previsões iniciais).

-> Veja também: erros comuns na gestão de estoque no e-commerce B2B

2. Fornecimento de insights baseados em dados

Os dados estão sempre na vanguarda de todas as decisões que você toma como proprietário de uma empresa.

Os insights orientados por dados ajudarão você a tomar decisões informadas com base em dados em tempo real que visualizam claramente as próximas etapas que você precisa seguir para melhorar sua loja online.

3. Aumento das vendas online

Quando você está definindo indicadores de e-commerce, muitos se vinculam ao rastreamento e ao crescimento das vendas. Escolher métricas que monitoram se você está aumentando as vendas – como taxa de conversão, taxa de retenção de clientes, valor médio do pedido e valor da vida útil do cliente – pode ajudá-lo a tomar medidas para influenciar os visitantes e o comportamento do cliente.

4. Melhoria do relacionamento com funcionários e clientes

Um bom sistema de indicadores ajudará a motivar e recompensar os funcionários, além de dar a eles uma compreensão dos objetivos para os quais a empresa está trabalhando. Uma vez que os funcionários tenham uma melhor compreensão disso, eles podem trabalhar em direção aos indicadores de atendimento ao cliente e ajudar melhor os consumidores.

5. Ajustes necessários para permanecer no caminho certo

O uso de uma combinação de indicadores fornece as informações certas ao seu alcance para resolver problemas e aproveitar oportunidades. Os indicadores de e-commerce são uma das ferramentas mais valiosas que você tem para manter sua equipe focada, responsável e alinhada.

8 cenários de e-commerce para você interpretar

Além de conhecer as principais métricas, é fundamental saber como tomar decisões a partir dos números identificados. Veja a seguir alguns possíveis cenários que podem surgir a partir dos indicadores de e-commerce:

1. Taxa de conversão abaixo de 1.5%

A taxa de conversão de vendas é a relação entre o total de pessoas que acessam o site de um e-commerce e o total de clientes que finalizam uma compra.

No Brasil, 1.5% é a taxa média de conversão das lojas virtuais. Mas, é claro, essa é uma métrica que pode variar de mercado para mercado.

De qualquer forma, ficar abaixo desse número deve acender o sinal de alerta para que sejam realizadas análises para identificar as razões para o baixo desempenho. Isso pode incluir vários fatores – como uma má experiência de navegação, preços altos, poucas opções de pagamento, dificuldades no checkout, alto custo de entrega, entre outros.

Além disso, convém considerar os desdobramentos dessa relação entre visitas x conversões. Examinando seus dados, digamos que você descubra uma tendência nos visitantes que fazem uma grande compra após a terceira visita ao seu site. Definir uma métrica para taxas de conversão para o número de clientes em sua terceira visita informará se essa é uma medida válida ou não.

E, se for, você pode começar uma estratégia para testar por que e como isso acontece. Há algo mágico na terceira visita? Todos os visitantes iniciam sua primeira visita a partir da mesma campanha? Analisar mais profundamente o que a taxa de conversão está tentando dizer a você pode ajudar a aumentar ainda mais as vendas.

-> Veja também: Porque você não deveria subestimar a experiência do usuário no e-commerce

2. Taxa de rejeição acima de 70%

A taxa de rejeição representa o volume de pessoas que visitam seu site e saem sem depois de pouco tempo – sem realizar nenhuma interação. Em termos simples, esse indicador analisa a receptividade do e-commerce. Quanto menor a taxa de rejeição, melhor.

Estudos mostram que a taxa de rejeição de um site entre 30% e 55% é aceitável. Portanto, uma taxa de rejeição acima de 70% indica que precisam ser realizadas melhorias para tornar a loja virtual mais atrativa para os visitantes.

A análise para melhoria da taxa de rejeição pode incluir dois caminhos:

  • Avaliar pontos que podem ser melhorados no site – como a navegação, design, conteúdo, layout, disposição de produtos, chamadas, entre outros. 
  • Avaliação da origem do tráfego para identificar se os visitantes que estão chegando no site realmente são o público-alvo ideal. Afinal, atrair pessoas que não estão interessadas no que você oferece pode elevar a taxa de rejeição. 

3. Abandono de carrinho acima de 60%

O abandono do carrinho de compras deve ser um termo familiar para qualquer pessoa com presença no comércio eletrônico. É a porcentagem de pedidos em que um cliente colocou itens no carrinho e, por qualquer motivo, não concluiu a compra.

Não é de surpreender que diferentes setores experimentem diferentes níveis de abandono de carrinho. Por exemplo, a taxa de abandono de carrinho para as companhias aéreas em 2018 foi de 87,7% – o que é explicado pelo alto valor das passagens.

Por outro lado, lojas que comercializam produtos de menor valor geralmente apresentam um índice de abandono de carrinho mais baixo. Se você notar que esse indicador está acima de 60%, está na hora de tomar alguma ação.

Você pode iniciar avaliando o preço dos seus produtos e as taxas de entrega – que são as grandes vilãs para o fechamento de vendas. Além disso, pode contornar a questão com e-mails automáticos relembrando os consumidores dos itens abandonados no carrinho.

4. ROI abaixo do esperado

O retorno sobre o investimento (ROI) é um dos indicadores de e-commerce mais fundamentais a serem considerados como um marco geral. Existem várias outras métricas que fornecerão informações adicionais sobre quanto está sendo gasto e os retornos gerados como resultado, mas o ROI é a métrica que sintetiza os resultados gerais da empresa.

Quando o ROI está abaixo do esperado, é preciso fazer uma boa análise sobre todas as despesas e receitas da empresa. A partir disso, você consegue identificar os pontos que estão prejudicando os resultados financeiros do seu e-commerce.

5. Alto custo de aquisição de cliente

O custo de aquisição de cliente (CAC) é uma métrica que indica quanto custa para você conseguir um novo cliente.

Indo mais fundo, visualizar seu custo de aquisição pode apontar para vários tópicos interessantes e tangenciais. Por exemplo, se seu CAC atual for alto, investigar de onde você está obtendo esses clientes pode ajudar a refinar sua estratégia de marketing e compra de anúncios.

Você está recebendo poucos clientes de uma fonte de alto custo? Ou o valor dos clientes que você obtém de suas estratégias de aquisição mais caras é compensado por seus gastos? Combinar seu CAC com métricas adicionais ajudará você a entender se seus canais mais caros também são os mais valiosos ou não.

-> Veja também: Como prospectar novos clientes usando seu e-commerce B2B

6. Trocas e devoluções frequentes

As taxas de reembolso e devolução podem ser uma praga para sites de comércio eletrônico. Mesmo lojas online de alta receita podem ter seus resultados afetados por reembolso e devoluções altos. Dependendo do seu setor, os retornos podem ser altamente comuns e já incorporados aos seus modelos financeiros ou, alternativamente, podem ser extremamente raros.

As devoluções também podem ser um poderoso impulsionador para atrair os clientes a clicar em “compre agora”. Se um cliente souber que sua loja oferece devoluções ou trocas gratuitas, isso pode aliviar as preocupações dos compradores.

De qualquer forma, acompanhar essas métricas é importante para a saúde da sua loja. Sua taxa de reembolso está aumentando em uma seção específica de sua loja? Talvez seja hora de investigar de onde isso está vindo.

7. Vendas abaixo do mercado

Como sua empresa está se saindo em comparação com os concorrentes? Os e-commerces que atuam no mesmo nicho de mercado que você são um ótimo referencial para avaliar a sua performance.

Se você notar que as vendas do seu e-commerce estão abaixo do mercado, precisa compreender porque isso está acontecendo. E, mais: também deve pensar em estratégias para reverter esse cenário.

Uma boa ideia é avaliar seus principais concorrentes para identificar seus pontos positivos e negativos. Assim, você pode correr atrás das áreas que ainda pode melhorar e valorizar seus diferenciais.

8. Origem do tráfego

Saber de onde vem o seu tráfego é um indicador importante para o e-commerce. Sua métrica de origem de tráfego indica como seus clientes estão chegando até você – incluindo pesquisa orgânica e paga, de campanhas e assim por diante. Eles podem até apontar para os dispositivos usados para acessar seu site, como celular vs computador desktop ou laptop.

Entender essa métrica parece simples – você quer saber qual é sua fonte mais valiosa de clientes, e a fonte de tráfego apontará para essa informação. No entanto, sem contexto, pode ser um indicador enganoso.

Por exemplo, você pode obter 40% ou mais do seu tráfego da pesquisa orgânica, que é uma taxa de tráfego comum. E quem não gosta de tráfego grátis? A questão é: quão valiosos são esses visitantes (dica: você precisará combiná-lo com outra métrica, como taxa de conversão, para responder a isso).

Definir um indicador apenas com base na fonte de tráfego, no entanto, ainda é um exercício significativo. Ele pode informar o desempenho de diferentes canais para você – como e-mail vs mídia social vs pesquisa orgânica – e fornecer uma medida para entender o desempenho positivo ou negativo com base nas alterações feitas na estratégia dos canais.

Você gostou das dicas para interpretar os indicadores de e-commerce? Ficou com alguma dúvida? Deixe o seu comentário!

Saber como aumentar o ticket médio é fundamental para os negócios, pois esse é uma excelente métrica para acompanhar a evolução das vendas em sua distribuidora. Ao conhecer esse parâmetro, os gestores passam a ser capazes de realizar projeções de faturamento, definir quais itens podem ser comercializados em promoções, além de utilizar essa informação para apurar outros indicadores de interesse.

Por esses outros motivos, vale a pena compreender como calcular o ticket médio. E o mais importante: conhecer estratégias para alavancar essa métrica. Quer saber como?

Confira este artigo, em que discutimos várias abordagens possíveis para aumentar o ticket médio em sua empresa.

Qual a definição de ticket médio?

O ticket médio é o valor médio das vendas para um determinado período de referência. Ele pode ser considerado um indicador de desempenho, na medida em que demonstra um valor estimado para o conjunto de produtos comercializados.

O cálculo do ticket médio é bastante simplificado. Para um período de referência, como um mês ou trimestre, identifique quantas vendas foram feitas e o faturamento total correspondente a eles. Depois de chegar a esses valores, o cálculo pode ser feito conforme a seguinte fórmula:

Ticket Médio = Faturamento do mês / Quantidade de vendas no mês

Em um exemplo hipotético, imagine que durante os últimos 30 dias sua empresa realizou as seguintes vendas:

  • 35 produtos ao preço de R$ 220,00;
  • 15 produtos ao preço de R$ 80,00;
  • 40 produtos ao preço de R$ 435,00;
  • 10 produtos ao preço de R$ 32,00.

Frente a esse histórico, teremos um faturamento total de R$ R$ 26.620,00 atingido a partir da comercialização de 100 itens. Isso nos dá um ticket médio de R$ 266,20.

Feito isso, podemos realizar uma análise do que representa um ticket médio de R$ 266,20 no contexto do exemplo apresentado. Basicamente, temos uma mediana entre o item de valor mais elevado (R$ 435,00) e aquele de custo mais baixo (R$ 32,00).

Obviamente, o almejado é chegar o mais próximo possível do valor mais elevado. No entanto, essa métrica não deve ser avaliada “friamente”, pois não é feita nenhuma consideração quanto à margem de lucro de cada produto.

Outro ponto interessante de ressaltar diz respeito às análises “nichadas”. Você pode calcular, por exemplo, o ticket médio para uma mesma categoria de produtos, desconsiderando as demais. Assim, é possível estabelecer análises setorizadas.

Por que se preocupar com como aumentar o ticket médio?

Saber como aumentar o ticket tem a ver com como aumentar o próprio faturamento de sua distribuidora. As duas questões são indissociáveis.

Ao traçar estratégias comerciais com esse objetivo, os gestores manterão seu foco em ações baseadas nas características operacionais da distribuidora, em seu posicionamento de mercado e no perfil de clientes do negócio.

Entretanto, vale ficar atento a um ponto essencial: algumas empresas não estão prontas para aumentar o seu ticket médio, pois o contexto no qual o negócio está inserido não é favorável a isso. Seja por riscos operacionais, falta de infraestrutura ou de planejamento, essa mudança de patamar pode não ser durável.

Por isso, antes de colocar em prática qualquer iniciativa, avalie se o momento é oportuno para a expansão do negócio. Somente com uma avaliação das capacidades e limites de sua distribuidora será possível estruturar um planejamento assertivo.

6 estratégias de como aumentar o ticket médio

Como aumentar o ticket médio? Essa é uma daquelas perguntas de U$ 1 milhão. Todos querem saber a resposta.

A boa notícia é que com algum nível de organização e as estratégias certas é possível chegar lá. Confira as dicas a seguir e entenda como otimizar a gestão do departamento comercial de sua distribuidora.

#1 Analise o histórico de compras dos clientes

O histórico de compras de seus clientes é uma fonte preciosa de informações para pautar as estratégias comerciais de sua distribuidora. A partir dos dados compilados, é possível conhecer quais produtos costumam ser adquiridos pelos consumidores e em qual periodicidade.

Munida dessa informação, sua equipe de vendas pode sugerir a recompra dos itens normalmente adquiridos em momentos oportunos. Isto é, naquelas datas nas quais o cliente já costuma fazer um pedido. Dessa forma, você incentiva o cliente a comprar periodicamente, não dando oportunidade aos seus concorrentes.

#2 Utilize a abordagem cross sell e up sell

Quem conhece em profundidade o perfil de compra de seus clientes, certamente, estará mais próximo de compreender como aumentar o ticket médio. Isso porque, conforme vimos, essas informações podem e devem servir de embasamento para a estratégia comercial de sua distribuidora.

Um exemplo bastante significativo nesse sentido diz respeito à estratégia cross sell ou de venda cruzadas. Basicamente, trata-se de reconhecer o padrão de consumo de seu público e fazer uso estratégico desses dados, visando a sugestão de compra de produtos complementares àqueles normalmente adquiridos. Pensando nisso, o seu time comercial deve responder a perguntas como:

  • O que os clientes geralmente compram como complementos de suas compras?
  • Quais produtos são geralmente comprados juntos?
  • Quais produtos foram bem-sucedidos em campanhas de vendas cruzadas anteriores?

Munido dessas informações, você deve tornar suas ofertas personalizadas. Isto é, na abordagem realizadas junto ao cliente – seja por meio de campanhas de marketing ou de relacionamento mantido com o time de vendas – deve ocorrer a sugestão de vendas de produtos complementares.

Outra abordagem interessante é aquela denominada de up sell. Essa estratégia consiste na sugestão de upgrades em relação aos produtos já adquiridos.

Pensando em um atacado distribuidor do setor supermercadista, por exemplo, podemos pensar na substituição de uma marca classificada como popular por uma mais refinada, normalmente consumida por um público de maior poder de compra.

O upgrade ainda pode fazer referência ao volume de produtos. Principalmente no atacado, é comum a oferta de descontos mediante a compra de um quantitativo considerável de itens.

#3 Invista em programas de fidelidade

Para quem está em busca de saber como aumentar o ticket médio, vale investir em programas de fidelidade. Afinal, a fidelização garante ao seu negócio compras recorrentes, tornando mais fácil o trabalho do departamento comercial.

Com esse objetivo em vista, os gestores de uma distribuidora podem criar programas de fidelidade a partir de diversos formatos. Vejamos alguns deles.

Cupons de descontos

Os cupons de desconto servem para premiar a recorrência com a qual um cliente compra de sua distribuidora. Com isso, a cada “teto” em compras ultrapassado durante um período de referência, o cupom deve ser disparado ao cliente.

Preferencialmente, os descontos devem ser dirigidos para uma cesta de produtos específica, formada por itens os quais os gestores desejam dar rotatividade. Dessa forma, é possível oferecer cupons verdadeiramente atrativos, mas que não ameacem a lucratividade de sua distribuidora.

Programas por pontos ou indicações

Outra abordagem interessante é criar programas por pontos ou indicações. A partir dessa estratégia, a cada compra ou indicação o cliente incrementa seu score. Essa pontuação pode ser revertida em vale-compras, brindes ou qualquer outra “premiação” considerada relevante.

Mimos surpresas

Sabe aquela lista de clientes que há tempos não realiza uma compra em sua distribuidora? Pois saiba que esse grupo pode ser reativado a partir de um programa fidelidade.

Vale, por exemplo, enviar mimos para esses clientes, tais como “você ganhou X reais na compra de produtos selecionados até a data Y”. Assim, eles terão um grande incentivo para voltar a se relacionar com seu negócio.

#4 Monte kits de produtos

Os kits de produtos combinam vários itens de um mesmo gênero e fazem parte de nossa lista de estratégias sobre como aumentar o ticket médio. E na hora de montar o mix de itens a serem oferecidos a seus clientes, vale ficar atento aos seguintes aspectos.

Analise o seu produto principal e os complementares

Quais os principais produtos de sua distribuidora, aqueles com maior vendagem? Na composição dos kits, é interessante que algum desses produtos figurem como protagonista.

Junto a ele, devem estar produtos que também podem chamar a atenção do consumidor, mas que não são considerados prioridade no momento da compra.

Controle as validades dos seus produtos

Os kits também podem ser montados para dar vazão àqueles itens com prazo de validade próximo. Dessa forma, ao invés de descartá-los durante os próximos períodos, você conseguirá comercializá-los. Isso, é claro, desde que seja antes do vencimento.

Identifique o padrão de consumo dos clientes

Os kits também podem ser montados com base no padrão de consumo de seus clientes. Ao avaliar quais produtos são vendidos de forma combinada, você pode criar cestas de itens considerados complementares.

Ofereça condições realmente vantajosas

De nada adianta criar um kit com base em todos os critérios já descritos, se a proposta apresentada ao cliente não for vantajosa. Por isso, avalie com cautela a precificação adotada, certifique-se de que o desconto oferecido é razoável e não compromete a lucratividade de seu negócio.

#5 Trabalhe com descontos progressivos

O varejo consagrou os descontos progressivos, nos quais o lojista oferece preços mais competitivos à medida em que o cliente adquire uma nova unidade do mesmo produto. Na prática, temos uma configuração como:

QuantidadePreço unitário
1R$ 100,00
2R$ 95,00
3R$ 92,00
4R$ 90,00

Sem esquecer das particularidades do setor, essa mesma lógica pode ser aplicada ao atacado distribuidor. Mediante a compra de um volume significativo de produtos, o cliente receberá descontos no valor unitário.

#6 Aproveite as datas sazonais

As datas sazonais são excelentes oportunidades de criar campanhas com apelos específicos e aumentar o seu ticket médio. Atualmente, temos grandes eventos, como a Black Friday e a Semana do Consumidor, além dos já tradicionais, como o Natal e o Dia das Mães.

Por se tratarem de períodos com maior saída de produtos, é fundamental ficar atento à operação logística de sua distribuidora e não deixar faltar itens em estoque. Dessa forma, você garante que poderá atender o seu público no momento em que eles precisarem acionar o seu negócio.

E agora que você já sabe como aumentar o seu ticket médio, que tal conferir mais um conteúdo no blog da LifeApp? Desta vez, falamos sobre Pricing: gestão de preço no e-commerce.

 
Quem atua no mercado de e-commerce já deve ter aprendido na prática que vendas e lucro nem sempre andam juntos. Isso porque, se o pricing não for adequado, o valor global de seu faturamento não cobrirá os custos de sua operação.

Parece óbvia essa afirmação, mas sobretudo para quem opera com um mix bastante variado de produtos e está submetido à concorrência de um número crescente de novos players, chegar a uma precificação certa é um desafio.
A boa notícia é que existem estratégias bem estabelecidas de pricing que podem ser empregadas em seu e-commerce. E é justamente sobre isso que falaremos a seguir. Acompanhe.
 
Cuidado ao definir preços
Para entender a importância de uma precificação adequada, vale citar um exemplo relacionado à oferta de promoções. Suponhamos que um determinado e-commerce esteja com dificuldades para bater sua meta de faturamento ao longo do primeiro semestre deste ano, que é de R$ 20.000,00.

Durante os primeiros 60 dias do ano, 80 unidades do produto “x” foram vendidas ao valor de R$ 100,00, levando a um faturamento de R$ 8.000,00.

Na tentativa de chegar à meta estabelecida, os gestores do e-commerce decidem oferecer um desconto de 15% sobre o produto “X”, que em função disso passou a ter uma saída mais significativa. Em 40 dias, 90 unidades foram vendidas, perfazendo o total de R$ 7.650,00.

Esse exemplo demonstra exatamente o que queremos dizer com “venda não se traduz em lucro”. A oferta de um desconto de 15% impulsionou as vendas em 50%, porém, o faturamento e também o lucro foram inferiores ao observado em relação à oferta original, tomando como base um período de referência de 30 dias.
 
Fatores que influenciam o pricing
 
Existem alguns fatores que não podem ser desconsiderados na hora de se trabalhar o pricing de seu mix de produtos:

Despesas fixas

Uma empresa só é sustentável se consegue cobrir seus custos fixos mensalmente. Afinal, por mais que os gestores tenham um capital de giro para cobrir prejuízos ao longo de alguns meses, não se trata de algo sustentável a médio e longo prazo.

Por isso, é indispensável manter um controle rigoroso sobre as despesas de seu e-commerce e incorporar essa categoria de custo na precificação. É importante, inclusive, identificar, para cada tipo de produto, qual o custo a ser agregado.
Despesas variáveis de mercadoria

Toda mercadoria tem um custo inerente a ela e despesas para sua manutenção. Isto é, além do valor pago junto ao fornecedor, não podemos desconsiderar despesas com manutenção estoque, possíveis avarias no transporte e impostos.

Com isso, temos mais uma categoria de despesa que deve ser incorporada no preço final do produto.
Preço praticado pela concorrência

Quando falamos em pricing, é impossível não levarmos em consideração o posicionamento de mercado de seus concorrentes mais diretos. Afinal, vocês concorrem pelo mesmo público e o os preços praticados por ambos impactam diretamente a decisão de compra dos consumidores.

Tendo isso em vista, é interessante realizar uma pesquisa de mercado e identificar quais os preços médios praticados em seu segmento de atuação. A partir dessa referência, você poderá conhecer se sua política de preços é razoável.

Pense, a título de exemplo, que se os preços praticados em seu e-commerce forem muito superiores ao de seus concorrentes, você precisa oferecer alguns diferenciais significativos. Caso contrário, isso será um convite para o consumidor buscar outras opções de e-commerce no mercado.

Margem de lucro desejada

A margem de lucro desejada é outro aspecto a ser considerado no trabalho pricing. Quanto a isso, devemos esclarecer que não existe uma regra bem definida.

Fica a cargo dos gestores do negócio identificar quais margens contam com maior aceitação no mercado. E, mais uma vez, é preciso levar em conta a razoabilidade das escolhas. Há casos, por exemplo, em que a opção por uma margem de lucro considerada baixa, combinada a vendas em grande escala, pode ser o melhor caminho.

O segredo talvez seja nunca avaliar um aspecto dissociado de outros. Isto é, não podemos definir a margem de lucro desconsiderando os tópicos já abordados, como posicionamento dos concorrentes, custos (fixos e variáveis) e as próprias característica do produto comercializado.

Entenda como fazer o Markup de seus produtos

Agora que já falamos sobre os principais aspectos que devem ser levados em consideração no trabalho de pricing, podemos tratar do cálculo do markup.

Para quem nunca ouviu falar no termo, markup é cálculo feito indicar quanto do preço de um produto está acima do seu custo de produção e distribuição. Trata-se, portanto, da diferença entre o custo de um bem ou serviço e seu preço de venda.

A fórmula matemática para calcular o markup é a seguinte:

MARKUP = 100 / [100 – (DESPESAS VARIÁVEIS + DESPESAS FIXAS + MARGEM DE LUCRO)]
Com o resultado do markup em mãos, você precisa calcular o preço de venda. Para isso, outra fórmula deve ser aplicada, que é:

PREÇO DE VENDA = CUSTO DO PRODUTO X MARKUP

Agora, vamos a um exemplo prático. Suponhamos que o custo de um produto vendido no seu e-commerce é de R$ 315 e você almeja obter 10% de lucro sobre o que foi pago. As despesas fixas representam 12% do custo e as variáveis 13%.

A primeira coisa que deve ser feita é o cálculo do markup. Logo, a aplicação na fórmula ficaria:

MARKUP = 100 / [100 – (13 + 12 + 10)]
MARKUP = 100 / [100 – 35]
MARKUP = 100 / 65
MARKUP = 1,5338

Conhecendo o markup do produto, agora, é preciso desenvolver a outra fórmula, da precificação:

PREÇO DE VENDA = 100 x 1,5338
PREÇO DE VENDA = 153,33

Feito isso, você já sabe que o preço de venda ideal para esse produto é de R$ 153,33. Assim, você poderá cobrir os custos e ter a margem de lucro desejada.
Vantagens e desvantagens da precificação baseada em custos

A simplicidade como a precificação pode ser feita a partir de uma noção de custos faz com que essa metodologia seja amplamente adotada no e-commerce.

Uma de suas grandes vantagens é que ela oferece a segurança de que as despesas serão custeadas a partir do preço de venda estabelecido, evitando risco de prejuízos. No entanto, para isso, é indispensável dimensionar todos os custos e embuti-los na proporção correta no trabalho de pricing.

Ao mesmo tempo, apesar de resguardar financeiramente seu empreendimento, essa metodologia pode estar impedindo você de obter ganhos mais significativos. Isso porque, ao se limitar a cobrir despesas e atender a um percentual pré-estabelecido de lucro, você perde a possibilidade de explorar o que chamamos de preço percebido pelo consumidor.

De forma resumida, o preço percebido pelo consumidor é uma avaliação feita por ele próprio em relação a sua disposição de pagar por determinado artigo de seu interesse. Em muitos casos, esse valor percebido pode ultrapassar – e muito – a precificação adotada no e-commerce.
Precificação dinâmica como alternativa

Depois de entender o conceito de preço percebido, algumas pessoas podem estar se perguntando: mas como identificar quanto o consumidor está disposto a pagar?

Contrariando o entendimento de muitos, devemos esclarecer que é, sim, possível acompanhar essas oscilações na percepção dos preços. Para isso, basta recorrer as ferramentas certas.

Um software de precificação dinâmica é uma ferramenta que cumpre bem essa função. Ele fica responsável por realizar três processos de forma automatizada, sendo eles:
  • preços praticados por concorrentes em relação a determinado mix de produtos;
  • identifica os itens em oferta e os valores cobrados;
  • sugere um novo preço a partir das regras definidas anteriormente pelo lojista.
Dessa forma, é possível configurar essa ferramenta para ajustar seus preços na mesma faixa cobrada por outros e-commerces, um pouco abaixo ou um pouco acima, criando promoções e descontos por tempo limitado, se necessário.
Partindo dessa lógica, em uma mesma semana ou transcorrer de alguns dias ou horas, os preços em seu e-commerce podem variar de forma significativa, sempre com a intenção de identificar as melhores oportunidades.
E o melhor: na tentativa de conhecer a validade dessa estratégia para o seu negócio, não é necessário abandonar a precificação realizada por intermédio de uma noção de custos. Alguns produtos pré-selecionados podem ser submetidos ao pricing dinâmico a título de teste.

E agora que você já sabe tudo sobre pricing no e-commerce, que tal saber mais sobre Planejamento no e-commerce: como ir além da disputa de preços?.